terça-feira, 13 de junho de 2017

NOTA DE REPÚDIO CONTRA O CORPORATIVISMO DO COMANDO GERAL DA POLÍCIA MILITAR PARA COM AS AÇÕES DE ALGUNS OFICIAIS SUPERIORES E O PEDIDO DE SAÍDA DO SUBCOMANDANTE GERAL.




A Associação das Esposas, Familiares e Amigos dos Policiais e Bombeiros Militares, vem se manifestar publicamente contrária aos atos de corporativismo do Comando Geral da PMMA, em não punir oficiais superiores, dentre eles o do último caso ocorrido na manhã do dia 1 de junho, dentro da própria instituição, em que teve como vítima uma policial militar, e como autor o Tenente Coronel Terra, caracterizando um caso de flagrante delito de Maria da Penha, ou quem sabe até mesmo de outro crime, indagamos o porquê do oficial superior não ter sido preso em flagrante?
Qual o posicionamento do Subcomandante Geral? Pois aquele cometeu mais de um crime militar, atentando contra a vida de um militar e pior ainda, dentro da própria instituição, colocando também os subordinados, e no caso específico uma PM fem., em situação vexatória, caracterizando por parte do oficial superior de serviço um possível crime de prevaricação.
O subcomandante Geral é o responsável pela disciplina, o qual neste e em outros casos deixou a desejar, se caracterizando este um caso de violação dos Direitos Humanos, devendo ser levado ao conhecimento da Promotoria Militar (a qual indagamos a sua imparcialidade diante de tantas denúncias de oficiais não apuradas), ao Conselho Estadual dos Direitos Humanos e a Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão.
Não é de hoje que presenciamos este protecionismo militar com relação a alguns oficiais superiores, entre eles citamos o do Ex- Comandante do Batalhão de Bacabal, Tenente Coronel Miguel Neto, que apontou a arma e atentou contra a vida do CB Bandeira, e como punição recebeu uma promoção, dos oficiais envolvidos nas possíveis irregularidades no uso de diárias, do cartão corporativo, no abastecimento de viaturas, e nas irregularidades na reintegração de posse da Vila Luizao, citamos também o caso de abuso de autoridade na prisão do Sgt Agnaldo por parte do Coronel Honório, e da agressão sofrida e constatada por meio do Exame de Corpo de Delito, pelo Maj. Washington contra ele.
Quando há qualquer notícia que envolva um praça da instituição, logo aparece um oficial superior dizendo que os PMs serão excluídos e que já estariam presos, coisa que não acontece com o oficial superior.
No caso do Sgt. Agnaldo, que viu seu agressor, major Washington, saindo de uma sindicância de autor para vítima, sendo revoltante o resultado desta, sindicância está que teve como presidente o Tenente Coronel Beckman, logo ele, um oficial que foi bem recebido pelo Estado do Maranhão nos anos 90, sendo por isso a sindicância repleta de vícios e mal finalizada, pois quem foi agredido foi ele, o Sgt Agnaldo, e por último citamos a agressão psicológica sofrida pelo Sd Leite de Timon, quando da sua apresentação a JMS, quando se apresentou ao Major Braga, e foi preso, mas como nunca tivemos uma punição de um oficial superior, não esperávamos algo diferente do Comando Geral.
Esperamos sinceramente, que este não seja mais um caso de impunidade no oficialato, mas não generalizaremos, pois existem excelentes oficiais, dentre eles podemos citar o próprio Comandante Geral, o Coronel Pereira, pois desconhecemos qualquer ato que desabone a sua conduta, mas esperamos deste, maior rigor diante das irregularidades e nas apurações das referidas denúncias, assim como pedimos a mudança em toda a sua assessoria, a qual sempre deixou a desejar, principalmente no atendimento ao público militar.
PEDIMOS a saída do Subcomandante Geral, por entendermos que este não estar sendo condizente com o cargo ao qual lhe foi confiado. Declaramos apoio incondicional a todos os policiais vítimas de assédio moral e de abuso de autoridade por parte de seus superiores, ou de qualquer outro ato atentatório contra a dignidade da pessoa humana, principalmente na relação de trabalho.
Nos solidarizamos com as mulheres que fazem parte da Policia Militar do Maranhão, e repudiamos qualquer ato de violência contra elas, principalmente de violência doméstica, e pedimos as demais instituições que apurem todas as denúncias aqui expostas.
Não foi à toa que tivemos uma tragédia no dia 11 de junho, onde o Cel Miguel Neto atentou contra a vida da mulher e tirou a sua própria vida, sentimos muito pelo ocorrido, mas vale lembrar que o mesmo já tinha histórico de agressividade, e que era de conhecimento de toda a Polícia Militar, e mesmo assim, nada fizeram para impedir quê essa tragédia anunciada viesse acontecer, pois o oficial estava abalado psicologicamente, assim como tantos outros que estão na instituição, e sem um acompanhamento digno e pior ainda está em tal de expediente médico criado pela Junta Militar de Saúde, mesmo assim deixaram com que ele continuasse trabalhando armado, colocando em risco a vida de tantos outros policiais militares desta instituição.


Josilene J. Medeiros Presidente da ASEFAPB

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