domingo, 11 de junho de 2017

FAMILIARES DOS MILITARES ASSASSINADOS COBRAM UMA AÇÃO ENÉRGICA DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB/MA


                             
                             Familiares esperam que a OAB se pronuncie sobre o assassinato
                            dos militares.

A nossa reportagem conversou na manhã deste domingo(11), com familiares do Cabo Júlio Cesar, assassinado juntamente com o Soldado Alberto Constantino em um povoado próximo a cidade de Buriticupu-MA.

Os familiares do cabo Júlio, estão cobrando da Comissão de Direitos Humanos da OAB, uma posição sobre o caso, pois até agora eles não tiveram nenhuma informação da polícia, a não ser as postagens desse blog e dos meios de comunicação do Estado sobre o assassinato dos militares, que até hoje a Polícia Civil do Maranhão ainda não elucidou.

Segundo a família do militar assassinado, há dois meses atrás, eles estiveram nas OAB, indicados pelo deputado Cabo Campos, que se propôs a ajuda-los. "Conversamos com o pessoal da Comissão de Direitos Humanos da OAB, fizemos um relato do caso e a Comissão ficou de encaminhar ofício a Polícia Civil pedindo informações das investigações.Só que até hoje, a OAB nunca se pronunciou nunca procurou alguém da família para prestar esclarecimento do trabalho da polícia sobre esse emblemático caso". Disse dona Josefa

Para a mãe do Cabo Júlio César, o que lhe magoa é a omissão do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão sobre o crime cometido contra dois policiais da corporação. O comandante e nem ninguém da PMMA, nunca  procurou as famílias dos policiais. Esposas e filhos dos militares assassinados, estão sem nenhum amparo elgal. Nem os vencimentos dos policiais as esposas estão recebendo. Para o regulamento da PMMA, os militares estão como desertores, uma vez que os corpos estão desaparecidos.

Dona Josefa disse que como mãe a dor da perda é dobrada, pois além de ter seu filho assassinado cruelmente, ainda tem que aceitar a polícia dizer que trata-se de um crime praticado pelo fato dos militares participarem de uma organização criminosa. A mãe do militar questiona: Qual a prova que a polícia tem que eles eram bandidos? Se eles eram tudo isso que falam? Por que não foram investigados pela polícia? Só agora depois de terem sidos barbaramente assassinados que eles dizem que os dois policiais eram bandidos?.

Para a mãe do militar assassinado, tudo que ela quer é que a polícia ache os corpos dos militares, para que seus familiares façam um enterro digno de ser humano. E volta a questionar: Será se o Governo do Estado, o comandante da Polícia Militar, o secretário de segurança pública, sabem o que é ter um filho assinado e o corpo desaparecido?

Sei que na PM existem várias associações, até agora nenhuma nos procurou para nos dá poio, aqui em Buriticupu é como se nada tivesse acontecido. Quanto a Polícia Civil do Maranhão como instituição de segurança, parece ter se acomodado com as prisões de três militares, como se só isso bastasse. E os outros? e os corpos onde foram enterrados? Quem, porque, e onde mataram nossos filhos? "Como mãe, quero pelo menos o corpo do meu filho para fazer um enterro descente, para que a alma dele descanse em paz". concluiu.


Veja aqui o comentário de Patrícia Ramos, ex-esposa do Soldado Alberto Constantino



Nós da família desses polícias estamos DESASSISTIDOS desde que aconteceu essa tragédia, são 3 filhos menores de César e mais 3 do Alberto, e estamos totalmente sem assistência nem do governo, polícia, ou qualquer outro órgão. Tentamos resolver questões para o sustento dessas crianças e só recebemos decepção em troca e ainda temos que escutar que esses homens são considerados DESERTORES, a polícia sequer conhece seus homens, pois se conhecesse nunca diria essa blasfêmia.
Peço que tenham misericórdia dessas crianças que o governo diz tanto zelar por todas do nosso governo, mas queria lembrar que as nossas também fazem parte dessa sociedade.
Se mexam pelo amor de Deus e de suas famílias!


                                                 Por: Stenio Johnny
                                         Radialista/Repórter Investigativo
                                                  RPJ/MA 0001541

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