quinta-feira, 27 de março de 2014

PMs falam em greve e decidem ocupar Câmara Municipal de São Luís


 
     
    Policiais reunidos no estacionamento da Câmara de São Luís  (Foto: Blog do Luis Pablo)  
                                               
Após assembleia geral, alguns policiais militares do Maranhão decidiram, na noite desta quarta-feira (26), ficar alojados no estacionamento da Câmara de Vereadores de São Luís.
De acordo com os manifestantes - que pediram para não serem identificados – os PMs estariam em greve por tempo indeterminado. “Amanhã [27] já teremos definido o planejamento das nossas atividades”, disse um dos oficiais ao G1.

Na pauta de reivindicações, segundo os manifestantes, o pedido é por reajuste salarial (2012-2013), carga horária de 40 horas semanais, aplicação do código de ética e livre promoção.
O Comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) negou qualquer paralisação de atividades.

 “Trata-se de uma briga política. Isso não é para reivindicar melhorias salariais, já que o governo já as garantiu. Esses que estão concentrados lá [na Câmara] são PMs de folga ou em afastamento médico”, afirmou Coronel João Alfredo Soares de Quadro Nepomuceno,  subcomandante da PM.

Em nota, a Secretaria de Comunicação do Estado informou que o governo se reuniu nesta quarta-feira (26) com os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, com coronéis das corporações e efetivou mais 1.800 policiais militares - a maior incorporação já realizada na PMMA, e que garantiu um pacote de benefícios para os policiais. Entre as medidas, a aprovação de lei que garante ao policial levar para a reserva a mesma remuneração da última patente, mesmo que não fique por cinco anos em exercício no último posto.

O governo também antecipou em quase um ano - de 2015 para novembro de 2014 - a tabela de subsídios constante do Plano de Cargos e Carreiras. Além disso, há ainda o reajuste, em percentuais diversos, de gratificações por exercício de função, cujos novos valores já serão pagos a partir do mês que vem.

Por fim, disse que o movimento anunciado por um pequeno grupo de policiais militares, na noite desta quarta-feira (26), não se justifica, pois considera que tem cumprido rigorosamente, dentro da legalidade, com todos os itens do acordo firmado com a categoria.

Imirante.com

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