Repórter investigativo Stenio Johnny
O repórter investigativo Stenio Johnny falou com exclusividade ao Programa Mandou Legal, sobre um assunto que está mexendo com a curiosidade da juventude maranhense. O jornalismo investigativo
Stenio Johnny falou ao apresentador do Programa Mandou Legal da TV Guará, Oswaldo Sousa, que iniciou a sua carreira como radialista no final dos anos oitenta, que ao sair da Rádio Capital, em 2013 passou a se dedicar ao jornalismo investigativo. Hoje Johnny é titular do blog SJNOTÍCIASMA e detentor do canal Stenio Johnny no Youtube.
O repórter disse que o jornalismo investigativo é muito complexo e de alto risco, que aqui no Maranhão, ninguém quer fazer parte dessa área jornalística, por não ter uma proteção, já que os profissionais desse ramo jornalistico, não usam coletes a prova de bala e nem armas. É uma linha jornalística que requer coragem, atenção, muita informação e uma boa fonte.
O principal objetivo do jornalismo investigativo é torna público o que está oculto. Falou que geralmente o que está oculto, prejudica a sociedade, daí a importância de se tornar o fato público, para que as autoridades tomem as providências cabíveis sobre o caso.
Em 18 de junho de 1972, o caso que envolvia o presidente dos
EUA, Richard Nixon, marcou o jornalismo investigativo. O episódio ocorreu quando membros do Partido Republicano (Estados
Unidos) tentaram instalar um
sistema de espionagem na sede do Partido Democrata (Estados
Unidos) e foram descobertos.
Isso selou a derrota política de Nixon, o qual sofreu um processo de impeachment que não chegou ao final,
pois ele renunciaria antes. A publicação da reportagem política foi veiculada
pelo diário The Washington Post, de autoria de dois jornalistas até então pouco conhecidos, Carl
Bernstein e Bob
Woodward.
Ex-presidente dos EUA Richard Nixon, marcou o jornalismo investigativo
Jornalismo investigativo (ou de investigação) refere-se à prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público, especialmente crimes e casos de corrupção, que podem eventualmente virar notícia. Em muitos casos, os jornalistas investigativos são questionados sobre os métodos utilizados na prática profissional. Um exemplo é o uso de câmera oculta, embora na Europa e no Brasil seja uma prática assegurada por lei.
O Código de Ética dos Jornalistas assegura o direito ao profissional de divulgar qualquer informação que seja de interesse público. No entanto, há conflito quando se restringe a divulgação da imagem (rosto) de qualquer pessoa envolvida na investigação, tendo sido utilizado contra os jornalistas em processos judicias, no Brasil tendo sido de entendimento do Superior Tribunal de Justiça em um caso específico, de que a liberdade de imprensa não é um direito absoluto.
No jornalismo investigativo, o repórter tem que ter habilidade, para adquirir as informações precisas e manter a qualquer preço o segredo da fonte, preservando a segurança e a vida do informante mantendo a ética jornalística. Como repórter investigativo já enfrentei e enfrento inúmeras barreiras e ameaças veladas daqueles que tentam calar a boca dos profissionais que atuam nessa linha jornalística, mas nada que possa fazermos recuar da investigação e elucidação de um crime.
Seja em lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, tortura, execução, corrupção dentre outros crimes, como o que aconteceu com os militares Cabo Júlio César e Soldado Aberto Constantino, executados na cidade de Buriticupu-MA em 17 de novembro de 2016, por policiais militares com armas da própria Polícia Militar,
Segundo o que foi apurado por uma equipe de repórteres investigativos do Brasil, da qual Stenio Johnny faz parte, entre os envolvidos estariam praças, oficiais, inclusive um coronel PM, políticos da base governista e empresário madeireiro da região.
Detalhe! Os PMs além de serem executados, tiveram seus corpos ocultados. Crime que até hoje a Polícia Civil do Maranhão ainda não elucidou. Informou.
Assassinato do Soldado Alberto Constantino e Cabo Júlio César chama atenção do jornalismo investigativo no Brasil. e o mais impressionante é saber que a Polícia Civil, assim como o governo do Estado, colocou a boca no saco e deu o nó cego sem elucidar o crime.
Repórter investigativo Stenio Johnny ao lado do Jornalista investigativo da TV Globo Caco Bacellos apresentador do programa Profissão Repórter
"Quando a polícia e o estado não descobre a verdade sobre um crime, o jornalismo investigativo elucida".
"Não existe crime perfeito! O que existe é um crime mau investigado, por omissão ou por incompetência".
"No jornalismo investigativo tudo é possível, até cuspida no chão, pode significar uma pista para desvendar um mistério jamais descoberto pela polícia".
O repórter investigativo, além de usar as suas fontes de noticias, tem que ter um bom faro jornalístico, percepção, conhecimento total sobre o que está investigando e está atento a tudo e todos que estiverem ligados ao caso, não descantando nenhuma hipótese até mesmo as mais impossíveis.
Além disso, nós repórteres investigativos temos olhos e ouvidos dentro dos segmentos da sociedade, o que a polícia não tem. Ai está a diferença, o que leva o jornalismo investigativo chegar primeiro a informação e a elucidação dos mais variados crimes dos quais o repórter está investigando. Informou!
Citou alguns casos onde atuou como repórter investigativo como: O caso dos policiais assassinados em Buriticupu, o caso do Deputado Cabo Campos onde tornamos público, um fato que estava sob segredo de justiça.
Outro caso que chamou atenção a nível de Estado, foi a investigação jornalística em torno do escândalo da farra das aposentadorias na Câmara Municipal de São Luís-MA, o escândalo da espionagem na Polícia Militar do Maranhão as vésperas das eleições 2018, onde oficiais receberam ordens expressas para espionar adversários do governo comunista no Maranhão, dentre outros operações jornalísticas investigativa especiais que foram deflagradas pelo Departamento de Jornalismo Investigativo SJNOTÍCIASMA, concluídas e postadas neste blog.
O repórter falou ainda que está sendo muito solicitado para proferir palestras em escolas e associações de bairros, sobre o trabalho do jornalismo investigativo no Maranhão e que está surpreso com interesse dos jovens de hoje que ficam atento a sua palestra e curiosos em saber mais sobre esse trabalho altamente complexo, de alto risco e fascinante. Conclui!
IMPRENSA NELES BRASIL!
Assista o vídeo da entrevista!
Imagens cedidas gentilmente por Oswaldo Sousa,D apresentador do Programa Mandou Legal da TV Guará.
Operações Jornalísticas Investigativas Especiais
OJIE
Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RI/RPJ-MA 0001541
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