Cerca de 60% do efetivo da Polícia Militar do Maranhão tem formação acadêmica e quase 90% dos novos policiais que ingressaram na PM, por meio do último concurso público, possuíam curso superior. Esse quantitativo foi fornecido pelo Departamento de Ensino da corporação.
O adjunto da Diretoria Pessoal da PM, capitão Carlos Alberto Gomes Carvalho, destacou como importantíssima a qualificação dos profissionais, porque estreita o relacionamento com a sociedade e o conhecimento adquirido aperfeiçoa os procedimentos na polícia.
De acordo com o capitão, 90% do efetivo da Diretoria Pessoal possui nível superior e é aproveitado nas funções desempenhadas pelo setor. A PM possui convênio com instituições de ensino superior e com cursos de língua estrangeira.
O capitão Carvalho é um dos muitos exemplos da corporação. Possui três graduações, nas áreas de Segurança Pública (CFO-UEMA), Direito (UFMA) e Ciências Econômicas (UFMA); é pós-graduado em Ciências Penais e pós-graduando em Direitos Humanos, especialização fruto da parceria entre a Universidade Estadual do Maranhão e a Polícia Militar.
O capitão destacou que a graduação em Ciências Econômicas lhe proporcionou uma visão crítica bem apurada de mundo e auxiliou no desempenho de suas atribuições na Polícia Militar.
Ele também possui cursos específicos da área, tais como: Instrutor de Tiros, Manutenção de Armamentos, Multiplicador de Polícia Comunitária, Instrutor da Academia da PM e do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças.
“O comando da PMMA tem apoiado os policiais que queiram investir em conhecimento. A polícia é um mundo de oportunidades. Basta ter coragem para aproveitá-las”, frisou o capitão Carlos Alberto Gomes Carvalho.
Com o objetivo de qualificar o profissional da corporação e oferecer uma formação superior aos policiais, a Diretoria de Ensino da Polícia Militar está formatando um curso superior à distância. O projeto de “Universalização do ensino superior na Polícia Militar do Maranhão. PM do futuro - tecnólogo em segurança pública” está em fase de conversação.
O curso vai utilizar a plataforma da UEMA NET, aos moldes do que já são oferecidos pela instituição de ensino superior. O projeto vai ser levado à apreciação do Comando Geral da PM. O curso, a nível de projeto, tem duração em média de um ano e meio, com carga horária de 1825 horas. “É uma oportunidade que deve ser ofertada preferencialmente aos policiais que não tem formação em nível superior”, destacou o subdiretor e ensino da PMMA, tenente-coronel Eduardo Simplício.
“O projeto é um fator motivador e uma possibilidade real de qualificação aos nossos policiais. Já existem algumas parcerias com instituições de ensino superior e a PMMA”, pontuou o diretor de ensino da PMMA, coronel Gonçalo Alves de Sousa.
Ainda de acordo com o coronel, nos próximos concursos para a Polícia Militar, deve ser exigido nível superior dos candidatos. “Com isso, poderíamos enxugar a grade curricular do curso de capacitação e inserir disciplinas mais técnicas. Uma vez, que os aprovados já chegariam na instituição com noções das disciplinas da área de Humanas”, frisou o diretor de ensino da PMMA.
Capacitações
Uma série de cursos em diversas áreas e conveniados com algumas instituições de ensino são ofertados pela Diretoria de Ensino da PM aos policiais militares.
Dentre os cursos e especializações disponibilizados, sete são indispensáveis para ascensão na corporação, são eles: Curso de Formação para cabo e sargento; Aperfeiçoamento de sargento; Curso de Formação de Oficiais (CFO), em parceria com a UEMA; Habilitação de Oficiais; Exame de Aptidão Profissional, para pretenso Capitão; e de Aperfeiçoamento de Oficiais.
De acordo com o diretor de ensino da PM, o Curso Superior de Polícia deve se tornar obrigatório para habilitar candidatos à patente de Coronel.
Há projetos de novos cursos, dentre eles o de Mandarim. O policial selecionado deve passar um ano na China aprendendo o idioma. Um dos critérios exigidos ao candidato é a fluência do Inglês.
Ascom/SSP-MA
Coordenação/Josilma Bogéa
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