segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DOTE destaca ações de combate ao crime organizado no Maranhão




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Tendo como simbologias a força, a velocidade e a precisão, o Departamento de Operações Táticas Especiais (DOTE), caracteriza bem as suas fundamentais e importantes funções no combate à formação e ação das organizações criminosas no estado.
 
Criado pela lei estadual de 2006, o DOTE, subordinado a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), é uma unidade policial especializada e qualificada para intervir em crises de segurança pública, gerenciando operações policiais de alto risco.
 
Sob o comando do Delegado André Gossain, o DOTE, abrange como suporte operacional, o Grupo de Resposta Tática (GRT), que é voltado para ações específicas em delitos em que haja a figura de refém, tais como, seqüestro, roubo cárcere privado, violação de domicílio, extorsão, mediante seqüestro ou rapto, no que tange a negociação e a invasão do cárcere, quando necessário.
 
De acordo com o titular do departamento, o parâmetro primordial adotado pelo GRT em caso de anti-sequestro, é a preservação da integridade física da vítima. Conforme explica o delegado, o departamento realiza mensalmente, treinamento intensivo e avançado, com instrutores capacitados; através de simulacros de residências, que se aproxime de uma realidade a ser  enfrentada, os policiais vivenciam situações extremas de combate e raciocínio imediato para atuar nesses casos.
 
Destacado como uma força especial no Sistema de Segurança, o GRT é destinado ainda, a realizar prisões de quadrilhas especializadas em roubo a carga e assaltos a banco. Tendo vista que os criminosos possuem armamentos potentes.
 
O GRT possui ainda, especialista em explosivos. A equipe trabalha com a desativação e, em casos extremos – quando não é possível desativar, com a detonação do material explosivo. Para realizar tais procedimentos de alto risco, os policiais, equipados com escudos e capacetes apropriados, utilizam a Sonda Certificadora de explosivo – um aparelho avançado, que permite a visualização minuciosa de fragmentos explosivos, que possam causar futuras explosões.
 
Em casos de explosões, o GRT opera intensivamente na capital e interior do estado. Quando ocorre uma explosão em agências bancarias e é verificada a existência de carga explosiva, que não sofreu detonação, o local é evacuado e o grupo é acionado para manter a segurança das pessoas da região, bem como do patrimônio.
 
 
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A força especial agrega ainda, entre suas especialidades, atiradores de elite, homens treinados para atirar com precisão no alvo, por meio de armamentos potenciais, próprios para realizar tiros á distância. 
 
O GRT também presta apoio tático a distritos policiais da capital e interior, no cumprimento de mandados de prisão que possam representar alto risco.
 
Ações Importantes
·        Os atiradores de elite do DOTE reforçaram a segurança em Brasília, durante a visita do Ex-presidente da Venezuela, Hugo Chaves, em 2011. 
·        O GRT também integrou o esquema de segurança do Rio de Janeiro, durante os jogos do Panamericano, em 2007.
 
·        A força especial, em uma ação operacional, realizou a prisão do assassino do Jornalista Décio Sá, Jhonantan de Sousa Silva.  
 
 Anti-seqüestro
·        No ano de 2008, em uma ação bem planejada e articulada, o GRT libertou um casal de empresários do ramo de informática, mantido reféns de uma quadrilha de assaltantes, em uma casa na praia do Panaquatira. Na ocasião, os policiais conseguiram invadir a residência, dominaram os criminosos e libertaram as vítimas.
 
 ·        Em outra ação imediata, o GRT resgatou a filha de um Prático da Marinha Brasileira, que foi mantida refém por dois criminosos na localidade da Ilhinha. 
 
·        Em 2013, o grupo esteve à frente do desaparecimento do menino Pedro Paulo, em Imperatriz. Pedro Paulo Lemes, de cinco anos de idade foi sequestrado de dentro de casa, no dia 27 de junho do ano passado e libertado duas semanas depois, no Distrito de Cicilândia, na cidade de Palmeirante, no Tocantins.
 
 O GRT é um suporte potencial da Polícia para operar nas mais complexas e perigosas missões. De acordo com o titular do departamento, o trabalho do GRT é imprescindível, mas, tão somente é possível pelo trabalho da inteligência e investigação da Polícia Civil. “Não nos consideramos heróis, mas, trabalhamos ao lado de heróis”, disse o Delegado André, parafraseando os paraquedistas americanos – Segunda Guerra Mundial.
 
 
Fonte: Amanda Souza
Foto: Nilson Figueiredo

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