Polícia Federal divulgou fotos de dez homens que estão sendo procurados por tráfico internacional de drogas. Eles são considerados foragidos e fazem parte de quadrilhas que utilizam como rota o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, para exportar cocaína. Uma operação da PF, que começou em maio do ano passado, prendeu 23 pessoas nesta segunda-feira (31) e apreendeu 3,7 toneladas de cocaína - além de dinheiro, veículos e armas. O objetivo da Polícia Federal é cumprir todos os 46 mandados de prisão e 80 mandados de busca e apreensão estipulados no início da operação. Outros 13 nomes ainda deverão ser divulgados nos próximos dias.
Veja a lista dos integrantes foragidos da quadrilha:
- Diogo de Souza Marques (Lost), de 32 anos
- Gilcimar de Abreu (Poocker), de 29 anos
- Luciano Pereira (Zé), de 28 anos
- Wagner Vicente de Liro (Bafinho), 30 anos.
- Carlos Miguel Pina de Castro e Silva (Português), idade não divulgada.
- Gilmar Flores (Xira), idade não divulgada.
- Ednilson Rodrigues Caires (Black), 42 anos
- Márcio Henrique Santos (Messi), 30 anos
- André Oliveira Macedo (André do Rap), 36 anos
- Rolin Gonzalo Gutierrez (Ivan Fabero Menacho), idade não divulgada.
- Gilcimar de Abreu (Poocker), de 29 anos
- Luciano Pereira (Zé), de 28 anos
- Wagner Vicente de Liro (Bafinho), 30 anos.
- Carlos Miguel Pina de Castro e Silva (Português), idade não divulgada.
- Gilmar Flores (Xira), idade não divulgada.
- Ednilson Rodrigues Caires (Black), 42 anos
- Márcio Henrique Santos (Messi), 30 anos
- André Oliveira Macedo (André do Rap), 36 anos
- Rolin Gonzalo Gutierrez (Ivan Fabero Menacho), idade não divulgada.
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha usava contêineres para transportar cocaína pura do Porto de Santos para a Europa, África e Cuba. Ainda de acordo com a PF, a droga era colocada em mochilas e sacolas, que eram inseridas nos contêineres por funcionários particulares, sem o conhecimento dos donos das cargas ou dos navios. A droga seguia junto com um lacre clonado. No local de destino, membros da organização criminosa rompiam os lacres, recuperavam a cocaína e colocavam os lacres clonados, para não gerar suspeitas.
Segundo os delegados Reinaldo Sperandio e Ivo Roberto, responsáveis pela divulgação da operação, as investigações começaram em maio de 2013. "Não havia facilitação. Eles tinham um esquema. De qualquer forma, nossa investigação apontou que não havia participação dos funcionários dos terminais portuários no esquema", explica Sperandio.
Ainda de acordo com Sperandio, a quadrilha tem participação no tráfico de drogas e em vários crimes na cidade de São Paulo. O delegado explica que essa foi uma das maiores apreensões da história do Porto de Santos. "No último ano foram apreendidos 4 toneladas de cocaína. Essa é a maior dos últimos tempos, mas ainda vamos levantar para ver se existiram outras dessas. Tivemos prisões na Baixada Santista, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul", afirma.
Ao todo, a Polícia Federal apreendeu 230 mil euros (R$ 721 mil), 10 veículos, uma lancha, 19 armas curtas e dois fuzis. As organizações criminosas eram investigadas pela PF desde 2013, nas operações Hulk e Oversea, que tinham como foco o tráfico de drogas via Porto de Santos.
Fonte/Do G1 Santos
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