Delegacia de Coelho Neto, transformada em um mini-presídio
O diretor sindical do Sinpol-MA, Neto Waquim, e advogados do sindicato, estiveram presentes, no dia 16 de agosto, nas delegacias de Coelho Neto e Caxias, e constataram a situação deplorável em que os policiais civis estão tendo que trabalhar
Na visita à delegacia de Coelho Neto, pertencente a regional de Caxias, o sindicato registrou que, a exemplo da grande maioria das unidades, existe a problemática histórica de presos custodiados em delegacias de polícia.
O número baixo de efetivo foi um outro problema alarmante verificado na unidade de polícia. A situação acaba criando a dupla função do Investigador de Polícia Civil, pois passa a trabalhar como agente penitenciário e investigador.
Para Waquim, o acúmulo de funções gera um desgaste do profissional. “O Estado age por omissão, porque deixa de repor o seu efetivo, utilizando o mesmo servidor para praticar várias funções que não aquela em que foi nomeado e concursado”, argumentou.
Waquim relata que a delegacia parece mais uma penitenciária, sobrecarregando a atividade policial, e que informará o caso à cúpula da Secretaria de Segurança. “Vamos solicitar as providências cabíveis para garantir a melhoria do trabalho dos policiais civis. O baixo efetivo afeta diretamente na atuação da Polícia Civil. O SINPOL-MA buscará mudar essa realidade, essa distorção perversa e histórica”, garantiu.
Em seguida, o Sinpol Jurídico Itinerante se deslocou para o Fórum de Justiça da cidade. Na ocasião, o diretor Waquim, em diálogo com o judiciário, discorreu sobre o estado calamitoso da delegacia de Coelho Neto. O Poder Judiciário local se comprometeu a somar forças com o SINPOL-MA, para solucionar os problemas.
Foi uma oportunidade para ouvir as demandas da categoria e apresentar um balanço da atuação do sindicato. “Essa ação é uma forma de resgatar a confiança dos policiais, no sindicato, e, ao mesmo tempo, buscar a união da classe para que alcancemos a justa Valorização da Polícia Civil”, salientou
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