Como parte dos trabalhos de investigação da Polícia Civil do Maranhão, a delegada Nilmar da Gama que está a frente do caso dos policiais militares desaparecidos em novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, ouvirá o depoimento da senhora Ana Reis, ex-mulher do Cabo Júlio César, com que quem viveu 23 anos e estava separada há dois anos do militar desaparecido
O depoimento da ex-mulher do Cabo PMMA César, irá compor a peça do inquérito, com dezenas de depoimentos prestados por testemunhas e supostos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que até hoje a Polícia Civil do Maranhão não consegue elucidar o caso.
Ana Reis em entrevista exclusiva ao SJNOTÍCIAISMA, desmentiu os boatos espalhados nas redes sociais, que os policiais desaparecidos faziam parte de uma organização criminosa e que por conta disso teriam sido assassinados.
Vivi 23 anos com o Cabo Júlio César e com ele tive dois filhos, estávamos há dois anos separados e nunca vi ou ouvi dizer que Júlio participava de uma organização criminosa, ou que ele e o soldado Alberto Constantino, tivessem uma péssima conduta como militar. Ao contrário! Júlio era de boa índole, costumava ajudar as pessoas. Falaram que ele ostentava uma vida de riqueza, que tinha carro importado e vivia usando jóias de ouro, tudo é mentira. Disse Ana!
Júlio vivia dentro dos padrões do que ganhava como Cabo da PMMA, as jóias que diziam que ele ostentava, era apenas um cordão de ouro que ele comprou a prestação e nem pingente tinha, pois não tinha dinheiro pra comprar.
A mansão que disseram que ele morava, vocês podem ir em Buriticupu-MA pra ver verdade. Ele mora em uma casa que teve que pedir empréstimo a Caixa Econômica para construí-la, que por sinal, ainda estava pagando. Assim como um carro popular que ele tinha, que também comprou a prestação.
A mansão que disseram que ele morava, vocês podem ir em Buriticupu-MA pra ver verdade. Ele mora em uma casa que teve que pedir empréstimo a Caixa Econômica para construí-la, que por sinal, ainda estava pagando. Assim como um carro popular que ele tinha, que também comprou a prestação.
Antes de desaparecer: Júlio estava com planos de tirar um outro empréstimo para bancar a cirurgia da sua mãe. Cabo César era um bom filho e um bom pai, tanto para os filhos que teve comigo, como também para os filhos que teve com a atual esposa. Explicou!
Faço um apelo ao Governo do Estado que olhe o sofrimento dos familiares desses policiais, que além da perda deles, estão desde novembro sem receber os vencimento desses militares, por eles estarem como desertores da PMMA.
A Polícia Civil do Maranhão até agora não conseguiu elucidar o caso. Eles só nos enrolam dizendo que o caso está sobre segredo de justiça e que eles não trabalham sob pressão, que temos que aguardar em casa os resultados das investigações, com isso há seis meses eles empurram com a barriga para cair no esquecimento da mídia, da sociedade e dos familiares.
A Polícia Civil do Maranhão até agora não conseguiu elucidar o caso. Eles só nos enrolam dizendo que o caso está sobre segredo de justiça e que eles não trabalham sob pressão, que temos que aguardar em casa os resultados das investigações, com isso há seis meses eles empurram com a barriga para cair no esquecimento da mídia, da sociedade e dos familiares.
Chega de papo furado, queremos resposta para esse caso!, para isso estamos pedindo ajuda a OAB, ao Direitos Humanos, a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa e aos organismos internacionais, ONU e OEA, para que esses organismos ajudem a elucidar esses assassinatos .Concluiu Ana Reis!
"Perdemos a confiança na Polícia Civil do Maranhão"
"Perdemos a confiança na Polícia Civil do Maranhão"
Familiares dos militares desaparecidos
Entenda o caso
O cabo Júlio César da Luz Pereira natural de Buriti Bravo 08/05/1968 filho de, Josefa Freire da Luz Pereira, estava há 23 ano na PMMA, residia em Buriticupu-MA pai de 04 filhos e o soldado Carlos Alberto Constantino, filho de Joana Constantino, casado pai de 03 filhas ambos da Polícia Militar do Maranhão, desapareceram misteriosamente em 17 novembro de 2016, sem que as autoridades policiais esclareçam o caso.
Na época, a nossa reportagem recebeu informações oriundas da cidade de Buriticupu, dando conta que os policiais, teriam sido mortos e enterrados dentro de um veículo, em um povoado próximo aquele município.
Ainda segundo informações, na morte dos policiais estão envolvidos, policiais militares, políticos, empresários e um delegado de polícia. Por conta disso o silêncio tomou conta da cidade, a testemunha chamado Dal, segundo informações sumiu da cidade.
Governador Flávio Dino ouça o apelo dessas famílias que estão sofrendo com o desaparecimento dos militares. Desencruze os braços governador! São dois militares da PMMA, da qual o senhor é o chefe supremo e que o senhor tem o dever e a obrigação moral e acima de tudo humana, de cobrar e obrigar a Polícia Civil do Maranhão se vestir de competência para elucidar esse caso. A família desses policiais quer saber: Quem matou, quem mandou matar, porque mataram e onde estão enterrados os corpos desses militares.
Isso é vergonhoso para o Maranhão ter um governador que não tem coragem, determinação e competência pra mandar apurar o assassinato com instinto de crueldade de dois militares da briosa Polícia Militar do Maranhão
Por/Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RPJ/MA 0001541
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