sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Família dos PMs assassinados em Buriticupu, diz que o Governo do Estado está omisso e que a Polícia Civil do Maranhão não elucidou o caso


                                   
                       Cabo Júlio César e Soldado Alberto Constantino assassinados na cidade de Buriticupu-MA


Familiares dos policiais Cabo Júlio César e Alberto Constantino, que foram assassinados e  ainda tiveram seus corpos ocultados, no dia 17 de novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, até hoje esperam a elucidação desse duplo assassinato pela Polícia Civil do Maranhão.

Segundo a Família, o governador comunista Flávio Dino, nunca se pronunciou sobre o caso, procurado pela família, além de não receber os familiares dos militares assassinados, fez vistas grossas, empurrou com a barriga e lavou as mãos como se nada tivesse acontecido. Isso é lamentável e vergonhoso para um governo que se diz transparente!

Nunca na história do governo do Maranhão dois PMs, foram assassinados e ficou por isso mesmo, ninguém sabe, ninguém viu, ninguém mais comenta sobre o assunto. A polícia Civil do Maranhão deu  o caso por encerrado. Mas como? Se não descobriram quem matou? Quem mandou matar os policiais? E onde estão seus corpos? Para a família a esperança a gora está no próximo governo.


VEJA AQUI CARTA DA FAMÍLIA DOS MILITARES, ENVIADA A PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA RAQUEL DODGE QUE NADA ADIANTOU.



lLMª Senhora Procuradora Geral da República

SENHORA DOUTORA: RAQUEL DODGE


Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato de policiais militares, com ocultação de cadáveres na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016. Passados 11 meses, a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas informar a nós familiares que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sobre pressão.

Acontece Excelência, que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares, onde aparecem como suspeitos oficiais, praças da PM, delegado e políticos da região. Sendo que no dia 01 de junho foram presos três militares suspeitos, mas até agora nada foi feito. Por não ter provas suficientes para incrimina-los foram postos em liberdade.

Um Major PMM que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região, ainda não tiveram pedidos de prisão decretado. O Tenente Josué, suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas, devido a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes, pra completar o Tenente ainda foi promovido pelo Governo do Estado a pedido do Comandante Geral da PMMA.

O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso, conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade. Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia da cidade de Buriticupu-MA, sem que ninguém até hoje saiba o seu paradeiro.

No depoimento senhora Procurador Geral, a testemunha declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os PMs teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco, que além do envolvimento dos militares como executores, teve a participação de político e um empresário madeireiro da região, que são acobertados por um grande político do Estado, que tem obstruído o trabalho da polícia na elucidação do caso.  Essas  informações nos deixaram tristes e sem esperança para solução do caso.

Diante da inoperância, incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor, não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação desse misterioso crime que trata do assassinato dos militares com ocultação de cadáveres, viemos humildemente suplicar a Vossa Excelência:

01-Que a Procuradoria Geral da República se  digne a encaminhar, requerimento ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), para que a corte superior determine que a nossa honrosa Polícia Federal, assuma as investigações desse emblemático caso do assassinato  dos Militares aqui em Buriticupu-MA.

02-Determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça  Comum.


Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.


OS FAMILIARES

Josefa Freire da luz Pereira
Mãe
Raimundo Nonato da Luz Pereira
Irmão
Paulo César da Luz Pereira
Irmão
Ana Claúdia Bezerra dos Reis
Ex-mulher e mãe de dois dos filhos do militar
Paulo Freire da Luz
Tio
Gilberto Constantino/Irmão
Antônio Santos Pereira
Pai
Joana Constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto

Buriticupu  04 de outubro de 2017



                           
                              Veja o que pensa a família dos militares


"Não confiamos mais na Polícia Civil do Maranhão, pois se eles quisessem realmente elucidar esse emblemático caso, já teriam elucidado.  A impressão que dá é que a polícia sabe de tudo, mas não faz nada, por cumprimento de ordem superior". 

Sabemos que além do envolvimento de praças, oficiais, delegado e um coronel da PMMA no assassinato dos militares, exitem também rumores da participação de um empresário e políticos aliados ao governo do Estado, ambos pertencentes a uma organização criminosa que atual naquela região, o que torna difícil a elucidação desse duplo assassinato. Afirma a família!

A Polícia Civil do Maranhão empurrou as investigações com a  barriga, , o governador, fez vistas grossas, deu as costas e lavou as mãos. A nossa única esperança está em Deus e na Polícia Federal. Disse a família.




                                     
                                 Operações Jornalísticas Investigativas Especiais
                                                                        OJIE


                                                                Por: Stenio Johnny
                                                         Radialista/Repórter Investigado
                                                                 RI/RPJ-MA 0001541

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