Delegados impedem colega de ser apresentado a imprensa
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão(ADEPO-MA), Marconi Chaves Lima, com um grupo de delegados, ficaram solidários ao colega delegado Tiago Filipini, titular do 1º Distrito da cidade de Açailândia-MA, preso acusado de prática de crime de corrupção na semana passada.
Os delegados se trancaram na sala com o delegado Tiago, não deixando o colega ser apresentado a imprensa em uma coletiva que seria realizada na SSP por determinação do Secretário Jefferson Portela.
O presidente da ADEPOL-MA, delegado Marconi, ao tomar conhecimento da apresentação do delegado Tiago, se reuniu com dez delegados e se dirigiram para a DECOP, delegacia onde ficam detidos policiais civis envolvidos em práticas criminosas e não permitiram que o colega delegado fosse exposto imprensa.
Diante do fato acontecido, tanto o secretário de segurança Jefferson Portela como o Delegado Geral Lawrence Melo, ficaram sem autonomia perante os colegas delegados amotinados junto com o delegado Tiago Filipini que acabaram não deixando acontecer a apresentação do colega delegado preso acusado de crime de corrupção. O secretário Jefferson Portela, limitou-se apenas a dizer que a atitude dos delegados foi um absurdo.
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Duelo de titãs SSP X ADEPOL
O sistema de Segurança está em crise! Isso é fato, a impressão que se tem, é que ninguém se tende dentro da Segurança Pública do Maranhão. Isso tá se refletindo dentro das instituições da segurança. Os escândalos e confusões dentro das Forças de Segurança Pública, é o reflexo que nada vai bem.
Na polícia Militar, Coronel enche a cara de bolacha da amante soldada dentro do Comando Geral e fica por isso mesmo, militares são presos por tráfico de drogas e outros crimes. Policias mataram os militares Cabo Júliuo César e o Soldado Alberto Constantino em novembro de 2016 na cidade de Buriticupu, os acusados são presos, não são apresentados a imprensa e um tenente foi liberado pela justiça por insuficiência de provas, delegada é presa por extorsão no interior e depois é liberada, agora pra completar delegados impedem colega ser apresentado a imprensa.
O que está acontecendo com Sistema de Segurança do Maranhão? Está havendo uma falta de alinhamento e comando nas instituições. As ordens superiores, não estão sendo acatadas e a cúpula da segurança pública ainda insisti em tentar tirar do Conselho de Segurança a ADEPOL, SIMPOL E APOTEC, o que causou um descontentamento entre os policiais civis.
Todos esses fatos negativos que vem acontecendo nas instituições da Segurança Pública do Maranhão, podem causar uma crise institucional. O confronto entre o secretário de segurança Jefferson Portela e o Delgado Geral Lawrence Melo, contra as entidades de classe da Polícia Civil, é o retrato falado da crise existente na Polícia Civil do Maranhão, o que é ruim para o Delegado Geral Lawrence Melo e para o secretário Jefferson Portela. Nessa cana de braço, um dos dois ou os dois podem dançar sem música. É tanta confusão no Sistema de Segurança, que vai ficar difícil para o governador Flávio Dino segurar as petecas com um só dedo.
Segundo informações recebidas pelo titular desse blog por uma fonte de dentro do Palácio dos Leões, o governador ficou indignado com a atitude dos delegados em não deixar o delgado Tiago ser apresentado a imprensa e teria determinado ao secretário Jefferson Portela tomar as medidas cabíveis sobre o caso.
À ADEPOL em resposta a solidariedade prestada ao delegado Tiago Filipini divulgou na sexta-feira(30) a seguinte nota.
“CRFB, Art 5. “X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;”
Tendo em vista entrevistas que circularam hoje (30.06.2017), de que a SSP-MA e a DGPCMA estariam tomando providências para promover uma ilegal e abusiva ‘apresentação à imprensa’, verdadeiro ato de linchamento público de um associado da Adepol-MA, a diretoria e associados, comprometidos com a preservação da dignidade da carreira, com a defesa da presunção de inocência e a preservação constitucional da imagem, estão nesse momento concentrados na Decop com firme e justo propósito de garantir que o associado preso não seja submetido a atos diversos daqueles previstos na legislação processual, sendo estes atos previamente comunicados através de intimação formal, com garantia de defesa técnica através de advogado”.
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Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RPJ/MA 0001541
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