terça-feira, 17 de outubro de 2017

FAMILIARES DE MILITARES ASSASSINADOS EM BURITICUPU-MA CLAMAM POR JUSTIÇA


                             
                                    Familiares de militares assassinados clamam por justiça

Familiares dos militares Cabo Júlio César e Aberto Constantino, assassinados com instinto de crueldade, no dia 17 de novembro de novembro de 2016, na cidade de Buriticupu-MA, falaram a nossa reportagem que só Deus no céu e a Polícia Federal na Terra, para desvendar o mistério desse crime e questionam:

O que fez a Polícia Civil do Maranhão recuar das investigações? Por que o coronel Pereira, comandante geral da Polícia Militar do Maranhão cruzou os  braços e nunca procurou os familiares dos militares assassinados? Por que o governador Flávio Dino meio a tantas denúncias sobre o caso, tapou os ouvidos, fez vistas grossas, empurrou com a barriga e lavou as mãos, sem determinar rigor nas investigações para a elucidação desse caso? quem matou os policiais, como e por que? Onde estão os corpos dos militares? Qual o político forte da base governista que estaria dando cobertura a todos os envolvidos neste duplo assassinato não elucidado pela Polícia Civil do Maranhão?

                              
                                Governador as almas desses militares clamam por justiça

Essas e outras peguntas estão sem respostas para os familiares dos PMs, que querem pelo menos os restos mortais da vítimas para que seja feito um enterro digno para o Cabo Júlio e o Soldado Alberto. Mães e filhos dos militares choram todos os dias de saudades e  o governo comunista não está nem aí para o sofrimento dessas famílias que sofrem com a perda dos policiais.

A dona Josefa mãe do Cabo Júlio César, falou a nossa reportagem, que o Ministério Público, e Diretos Humanos nunca procuraram a família, estão omissos igual a Polícia Civil e o governo do Estado. Disse que até a carta enviada a ONU, teve como reposta dessa instituição que só poderia intervir, depois que se esgotassem todas as tentativas de elucidação do caso pelas esferas estadual e federal.

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                   Familiares dos militares assassinados confiam na Procuradora Geral
                                                                       Raquel Dodge

Recentemente a família enviou uma carta a Procuradora Geral da República, pedindo a federalização do caso, junto ao Superior Tribunal de Justiça para que a Polícia Federal assuma as investigações, já que segundo informações tem tenente, major, soldados e um coronel PMMA envolvidos, assim como político e madeireiro como supostos mandantes e um grande político do Maranhão que estaria dando cobertura a todos os envolvidos. 

Segundo os familiares a primeira carta endereçada ao procurador geral Rodrigo Janot, não surtiu efeito, uma vez que o procurador estava ligado mais a Operação Lava Jato. Com a posse da nova Procuradora Geral Raquel Dodge, que segundo informações é sensível as causas sociais no que diz respeito aos diretos humanos, a família resolveu tentar pela ultima vez a federalização desse crime na esperança que a Polícia Federal com a ajuda de Deus elucide o caso.



Veja aqui! carta aberta a Procuradora Geral da República Raquel Dodge



lLMª Senhora Procuradora Geral da República

SENHORA DOUTORA: RAQUEL DODGE


Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato de policiais militares, com ocultação de cadáveres na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016. Passados 11 meses, a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas informar a nós familiares que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sob pressão.

Acontece Excelência, que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares, onde aparecem como suspeitos oficiais, praças da PM, delegado e políticos da região. Sendo que no dia 01 de junho foram presos três militares suspeitos, mas até agora nada foi feito. Por não ter provas suficientes para incrimina-los foram postos em liberdade.

Um major PMM que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região, ainda não teve o seu pedido de prisão decretado. O Tenente Josuel, suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas, devido a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes, pra completar o Tenente ainda foi promovido pelo Governo do Estado apedido do Comandante Geral da PMMA.

O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso, conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade. Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia da cidade de Buriticupu-MA, sem que ninguém até hoje saiba do seu paradeiro.

No depoimento senhora Procurador Geral, a testemunha declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os militares teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco, que além do envolvimento dos militares como executores, teve a participação de político e um empresário madeireiro da região, que são acobertados por um grande político do Estado, que tem obstruído o trabalho da polícia na elucidação do caso.  Essas  informações nos deixaram tristes e sem esperança para solução do caso.

Diante da inoperância, incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor, não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação desse misterioso crime que trata do assassinato dos militares com ocultação de cadáveres, viemos humildemente suplicar a Vossa Excelência:

01-Que a Procuradoria Geral da República se  digne a encaminhar um requerimento ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), para que a corte superior determine que a nossa honrosa Polícia Federal, assuma as investigações desse emblemático caso do assassinato  dos Militares aqui em Buriticupu-MA.

02-Determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça  Comum.


Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.


OS FAMILIARES

Josefa freire da luz Pereira
Mãe
Raimundo Nonato da Luz Pereira
Irmão
Paulo César da Luz Pereira
Irmão
Ana Clúdia Bezerra dos Reis
Ex  mulher e mãe de dois dos filhos do militar
Paulo Freire da Luz
Tio
Gilberto Constantino/Irmão
Antonio Santos Pereira
Pai
Joana constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto


Buriticupu  1O de outubro de 2017
     
               
                                
                                    Operações Jornalísticas Investigativas Especiais
                                                                OJIE



                                                   
                                                Por: Stenio Johnny
                                     Radialista/Repórter Investigativo
                                                RPJ/MA 0001514
                                     

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