A Polícia Civil, por intermédio da Superintendência de Investigações Criminais–SEIC, prendeu, na manhã desta quarta-feira (27), Leonardo Nascimento Cruz, natural de Paraupebas-Pará e Daniele Pereira Rodrigues, natural do município de Cururupu, suspeitos da prática de crimes de explosões de caixas eletrônicos.
De acordo com informações do delegado Tiago Bardal, o departamento de roubos a bancos da SEIC, desde meados do mês de janeiro vinha investigando uma quadrilha interestadual que agia entre o Pará e o Maranhão e especializada em detonação de caixas eletrônicos. Uma equipe de policiais experientes foi deslocada até Porto Rico onde constatou que havia um sítio alugado servindo de apoio aos criminosos. Após averiguações, a polícia adentrou o lugar e prendeu dois dos cinco meliantes. Na ocasião, “Boby Lyon” como é conhecido o marido de Daniele Pereira, tido como de altíssima periculosidade e traficante dominante na área, conseguiu empreender fuga.
Funções dos criminosos
Depois de uma conversa entre presos e o delegado, eles confessaram que na madrugada desta quinta-feira (28) explodiriam a agência do Banco Bradesco em Porto Rico e estavam apenas aguardando a chegada de outras pessoas, vindas de Cururupu e Paraupebas, que iam auxiliar na prática do crime.
Leonardo Nascimento é quem trazia do Pará os explosivos e armava as dinamites para detonar os caixas e Daniele guardava todo material em sua propriedade, que também servia de apoio nas fugas dos comparsas.Com os presos foram encontrados uma pistola ponto 40, diversas munições de calibre 12, 20 e 40, além de, oito bananas de dinamites que já estavam devidamente preparadas com o cordel detonante, prontas para uso e uma grande quantidade de Crack. Vale ressaltar que com o dinheiro das explosões eles intensificam o tráfico de drogas naquela região.
Procedimentos
Leonardo Nascimento e Daniele Pereira foram autuados em flagrante delito, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, crime de porte de explosivos, crime de tráfico de drogas e organização criminosa. Eles estão à disposição do poder judiciário.
No curso do inquérito policial, serão identificados os demais integrantes e expedidos os devidos mandados de prisões.
Carolina Gomes Ascom/SSP
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