A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap) realizou, durante todo o período de carnaval, operação de segurança preventiva em todas as unidades prisionais do estado. Foram feitas revistas gerais extras nas celas dos 35 estabelecimentos penais de todo o estado, onde foram apreendidos celulares, chips e chuços.
Para realizar a operação foram mobilizados 12 homens do Grupo Especial de Operações Penitenciária (Geop), 70 agentes penitenciários temporários (APT’s), além de auxiliares de 140 agentes em formação e mais 40 auxiliares penitenciários que atuaram com intuito de garantir a guarda, ordem, vigilância, disciplina e segurança dentro das unidades carcerárias.
Os primeiros estabelecimentos penais escolhidos para o início da operação foram os que compõem o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde foram distribuídos 110 agentes penitenciários para reforçar o esquema de segurança. Durante a operação duas viaturas foram mantidas em regime de plantão em frente ao Complexo de Pedrinhas.
Nos estabelecimentos penais do interior, os agentes inspecionaram os procedimentos de segurança e complementaram as revistas de praxe, seguindo a Normatização Interna Penitenciária da Sejap. “Essa padronização das normas já coíbe a prática de delitos nos presídios, e com o reforço da operação conseguimos nos antecipar a possíveis ocorrências”, explicou o secretário Murilo Andrade de Oliveira.
Procedimentos
Durante a operação, os agentes reforçaram os procedimentos de segurança nas unidades prisionais. As técnicas de segurança contemplam desde a retirada do preso das celas, passando pela permanência dele no ‘banho de sol’ até o retorno para os pavilhões, com práticas corretas de algemação e de revista rigorosa nos custodiados.
“A operação foi coordenada pela Secretaria Adjunta de Segurança Penitenciária (Sasp) e executada pela Superintendência de Segurança Prisional da Sejap. É um trabalho preventivo, adotado desde 2015, e intensificado nos últimos meses com a normatização. O resultado disso é a redução progressiva que temos apresentados nos índices de mortes e fugas”, afirmou o secretário Murilo Andrade de Oliveira.
Por/Alan Jorge
Radialista/Repórter Investigativo
RPJ/MA 0001541
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