Depois de três anos de denúncias do site SJNOTÍCIASMA, sobre o assassinato dos PMs Cabo Júlio César e o Soldado Alberto Constantino, no dia 17 de novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, que até hoje não foi elucidado pela Polícia Civil do Maranhão, o governador Flávio Dino se sensibilizou com as matérias publicadas neste site referentes ao assassinato dos policias militares e determinou a apuração dos fatos e que as investigações corram em sigilo de justiça.
O Núcleo de Inteligência SJNOTÍCIASMA, recebeu informações veladas dando conta que o governador Flávio Dino, determinou o afastamento do Tenente Josuel das suas funções pelo fato do oficial ser suspeito de envolvimento no assassinato do Soldado Alberto Constantino e do Cabo Júlio César em 2016 na cidade de Buriticupu-MA e ainda determinou apuração rigorosa dos fatos.
Após quatro meses da sua prisão em julho de 2017, ao ser solto por determinação da justiça, o governador Flávio Dino, promoveu o oficial Josuel Alves de Aguiar a 1ºTenente.
Teneente Josuel no dia da sua prisão em julho de 2017
O tenente Josuel chegou a ser preso em julho de 2017 juntamente com os soldados Gladstone e Viana. Ambos foram soltos duas semanas após a decretação da prisão, pela própria justiça, por concluir que havia falhas no inquérito e não haviam provas contundentes do envolvimentos dos PMs no assassinato do Cabo Júlio César e do Soldado Alberto Constantino.
Coincidentemente quatro meses após a sua prisão, o tenente Josuel, foi promovido pelo governador Flávio Dino a 1º Tenente, o que na época foi motivo de revolta para oficiais que estranharam a atitude do governador ter promovido um oficial acusado de está envolvido no assassinato de dois PMs.
Passados três anos do desaparecimento dos policiais militares em Buriticupu-MA somente no último dia 09.12.2019 o governador determinou a apuração dos fatos e afastamento das funções do tenente Josuel um dos suspeitos de ter assassinado os PMs em Buriticupu MA, ao outro militares, empresário e político supostamente envolvidos, nem uma medida foi tomada, que desse prosseguimento a uma investigação policial mais detalhada para elucidação do duplo assassinato dos policial
Qual o mistério em torno desse duplo assassinato dos PMs EM BURITICUPU-MA?
Entenda o caso
O cabo Júlio César da Luz Pereira natural de Buriti Bravo 08/05/1968 filho de, Josefa Freire da Luz Pereira, estava há 23 ano na PMMA, residia em Buriticupu-MA pai de 04 filhos e o soldado Carlos Alberto Constantino, filho de Joana Constantino, casado pai de 03 filhas ambos da Polícia Militar do Maranhão, desapareceram misteriosamente em 17 novembro de 2016, sem que as autoridades policiais esclareçam o caso.
Na época, a nossa reportagem juntamente com um grupo formado por oito repórteres investigativos de outros estado se deslocou para a cidade de Buriticupu-MA, onde permanecemos por uma semana em uma Operação Jornalística Investigativa, onde obtivemos informações veladas, dando conta que os policiais, teriam sido mortos e enterrados em um veículo que foi posto em uma grande vala e coberto com picarra e pedras em um povoado próximo aquele município, no terreno de um vereador conhecido com Vavá do PC do B, assassinado em Buriticupu-ma no de 2015
Ainda segundo informações, na morte dos policiais estariam envolvidos: Policiais militares, inclusive um coronel, político aliado ao governo do Estado, empresário e um delegado da Polícia Civil do Maranhão. Por conta disso, o silêncio tomou conta da cidade. A única testemunha chamado Dal, segundo informações sumiu de Buriticupu após prestar depoimento a polícia.
No ano seguinte em 2017 houve a prisão de três militares. Tenente Josuel, Soldados Gladstone e Viana, por suposto envolvimento no duplo assassinato dos PMs, mais foram postos em liberdade por determinação da justiça, por falhas processuais e insuficiência de provas. De lá pra cá nada mais foi feito para a elucidação do crime.
SD Gladistone/Tenente Josué e SD Viana
Envolvidos no assassinato dos militares.
Major Queiroz foi citado no depoimento da
testemunha Dal, como suspeito de envolvimento no assassinato dos PMs, mas nada aconteceu
Familiares de militares assassinados clamam por justiça
"Estamos desamparados, não temos mais a quem recorrer: Aqui no Maranhão, a Polícia Civil não consegue elucidar o caso, a PMMA, cruzou os braços, o MPMA e Direitos Humanos nada fizeram. O Governo do Estado lavou as mãos, fez vistas grossas e empurrou com a barriga e agora a nossa última esperança que era o MPF, diz que nada pode fazer". Desabafo dos familiares dos PMs assassinados.
"Agora só Deus na causa. Desabafou a mãe de um dos militares assassinados."
OJIE
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