segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Militares acusados de assassinar PMs em Buriticupu-MA, encontram-se presos no Comando Geral da PMMA


   SD Gladistone/Tenente Josué e SD Viana supostos executores dos PMs

Se apresentaram para cumprimento de mandado de prisão, os três militares suspeitos, de terem assassinado, o cabo Júlio César e soldado constantino. O fato aconteceu em  um povoado da cidade de Buriticupu no dia 17 de novembro de 2016.

Há quase dois anos os familiares, vivem no clima de tristeza e na expectativa desse duplo assassinato ser elucidado. A família dos militares assassinados querem pelo menos os restos mortais dos PMs, para que eles possam ter um enterro digno. 

Segundo informações veladas passadas a reportagem SJNOTÍCIASMA, um mandado de prisão foi expedido, pelo M.M Dr. Nelson Melo de Moraes Rego, juiz da Justiça Militar do Maranhão, no dia 10 de setembro, tendo os militares se apresentado no dia 13 de setembro para cumprimento da prisão em regime fechado no presídio militar do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão onde ficarão a disposição da justiça.

Em junho de 2017 os militares envolvidos foram presos, mais após dez dias foram soltos na época, A nossa reportagem logo que soube que os militares foram soltos, foi até o Tribunal de Justiça onde conversou em off com o assessor de um desembargador.  Questionamos o que motivou a justiça  conceder Hábeas Corpus aos acusados. Em resposta o assessor do magistrado falou na época que a justiça soltou porque a lei mandou.
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Disse que depois de uma minuciosa análise jurídica no inquérito enviado pela Polícia Civil a justiça, foram constatadas falhas processuais em um inquérito mau feito, cheios de erros, sem provas contundentes que pudessem incriminar os acusados, restando ao magistrado, conceder dentro da lei  aos supostos envolvidos, o Hábeas Corpus impetrado pela defesa dos acusados.

Familiares dos militares assassinados, clamam por justiça



Veja o que diz a família a respeito do caso


"Não confiamos mais na Polícia Civil do Maranhão, pois se eles quisessem realmente elucidar esse emblemático caso, já teriam elucidado.  A impressão que dá é que a polícia sabe de tudo, mas não faz nada, por cumprimento de ordem superior". 

Sabemos que além do envolvimento de praças, oficiais e um coronel da PMMA no assassinato dos militares, exite também rumores da participação de empresário, um delegado e políticos aliados ao governo do Estado, o que torna difícil a elucidação desse duplo assassinato. Afirma a família!

A Polícia Civil do Maranhão empurrou as investigações com a  barriga, o coronel Pereira comandante geral da PMMA cruzou os braços, o governador, fez vistas grossas deu as costas e lavou as mãos. A nossa única esperança está em Deus e na Polícia Federal. Disse a família ao repórter Stenio Johnny em julho de 2017.

Os Familiares dos militares assassinados, por perderem a confiança na Policia Civil do Maranhão e no governo do Estado, estão tentando junto ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), a federalização do caso para que a Polícia Federal assuma as investigações  do crime.

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                                    Soldado Alberto Constantino/Cabo Júlio César


Entenda o caso

cabo Júlio César da Luz Pereira natural de Buriti Bravo 08/05/1968 filho de, Josefa Freire da Luz Pereira, estava há 23 ano na PMMA, residia em Buriticupu-MA pai de 04 filhos e o soldado Carlos Alberto Constantino, filho de Joana Constantinocasado pai de 03 filhas ambos da Polícia Militar do Maranhão, desapareceram misteriosamente em 17 novembro de 2016, sem que as autoridades policiais esclarecesse o caso.

Na época, a nossa reportagem foi até a cidade de Buriticupu-MA onde chegando lá, tivemos informações dando conta que os policiais, teriam sido mortos e enterrados dentro de um veículo, em um povoado próximo aquela cidade. Assassinato com ocultação de cadáver.

Ainda segundo informações, na morte dos policiais estão envolvidos, policiais militares inclusive um coronel, políticos, empresário madeireiro e um delegado da Polícia Civil. Por conta disso o silêncio tomou conta da cidade, a testemunha chamado Dal segundo informações sumiu da cidade, sendo que Ninguém sabe o seu paradeiro, assim como ninguém quer falar a respeito do desaparecimento dos militares, a pessoa que nos passou informação, pediu que fosse guardado em sigilo o seu nome, o que foi prontamente atendido pelo repórter Stenio Johnny para preservar a vida e a segurança do fonte.





                                 
                                  Operações jornalísticas Investigativas Especiais
                                                                      OJIE




                                                            Por: Stenio Johnny
                                                  Radialista/Repórter Investigativo
                                                             RI/RPJ-MA 0001741

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