quinta-feira, 6 de setembro de 2018

DIRETORA DO INSTITUTO DE GENÉTICA FORENSE DO MARANHÃO FALA AO SJNOTÍCIASMA


                                   
 Perita Criminal Cristhiane Cutrim diretora do IGF

a reportagem SJNOTÍCASMA, esteve no início da tarde da quarta-feira(05), em visita ao Instituto de Genética Forense do Maranhão(IGF-MA), oportunidade em que conversou com a Perita Criminal Cristhiane Cutrim diretora do Instituto.

Dra. Cristhiane falou a nossa reportagem que o IGF, é um dos órgãos que compõem a Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil do Maranhão que desenvolve um trabalho relativo ao casos que necessitam de identificação científica por meio de exames de DNA, através de amostras criminais coletadas pelo Perito Criminal no local onde aconteceu o crime, ou de amostras coletadas que são enviadas ao laboratório, com o intuito de sabermos a origem genética desse material.Trabalhamos também com casos de identificação humana.

Quanto ao trabalho que está sendo realizado pelo IGF, na coleta de perfil genético de elementos que cometeram crimes e que hoje condenados, cumprem pena nos presídios do Maranhão. A Perita Criminal disse que um dos resultados positivos desse trabalho técnico-científico que o Instituto de Genética Forense realiza é a inserção de exames em um banco de perfil genético que vai confrontar esses resultados com outros resultados que não tem a autoria do crime e assim se torna possível correlacionar os crimes.

Através desse trabalho realizado pelo Instituto, conseguimos coletar crimes hediondos e dessa forma elucidamos crimes que antes não se conseguia elucidar. Temos hoje no IGF 920 perfis genético inseridos de condenados por crimes hediondos nesse sistema que é uma tarefa contínua, o que assegura a liderança do Maranhão no ranking nacional, colocando o Estado como referência a nível de Brasil, no que diz respeito ao trabalho desenvolvido pelo Instituto de Genética Forense do Maranhão no  banco de perfil genético. Disse!

                             
                                     Dra Crsthiane Cutrim e o perito Geyson Sousa
                             
                                     Repóter Stenio Johnny e os peritos Cristhiane e Geyson

Meio a entrevista Dra. Crishiane mostrou a nossa reportagem alguns aparelhos usados na coleta de materiais para serem inseridos no banco de perfil genético, falou também que nas salas onde ficam esses equipamentos para a realização desse trabalho, peritos, médicos legista e pessoas que trabalham como auxiliares nesse ambiente, usam roupas especiais durante a permanência nesses ambiente, evitando contaminação. Explicou.

A nossa reportagem conversou também com o Perito Criminal Geyson Sousa, gestor do banco de perfil genético, que falou a nossa reportagem do trabalho que vem sendo realizado.

                              
        Geyson Sousa, Perito Crinminal /Gestor do Banco de Perfil Genético do IGF

Disse que o banco de Perfil genético, serve como arquivo de dados de informações biológicas de interesse policial, por tanto uma pessoa que cometeu um crime em um determinado ambiente que possa ter deixado vestígios biológico como, sangue, sêmen, saliva e urina, esse material é coletado e inserido no banco de perfil genético e através da extração do DNA do criminoso, será comparado no Brasil inteiro para saber se ele já havia cometido crimes em outros estados e ao mesmo tempo saber se já temos o perfil genético desse criminoso inserido no banco.

Aparelho de análise de DNA
Repórter Stenio Johnny ao lado da perita Crsthiane Cutrim antes e depois da entrevista
                            
                                
O Instituto de Genérica Forense está integrado a rede nacional há dois meses e nesse curto tempo já temos resultados positivos. Temos um caso de uma jovem que foi estuprada no início do ano de 2017, onde não havia suspeito da autoria do crime mas graças ao trabalho realizado pelo banco de perfil genético, através do sêmen colhido do elemento pelo IML e trazido para exames aqui no IGF, conseguimos descobrir que o suspeito, já tinha cometido o mesmo crime em 2012.

Tudo foi cientificamente comprovado ao inserimos o DNA do criminoso no banco de perfil genético. Em outras palavras significa que o crime de estupro que outrora não tinha autoria, depois do procedimento realizado, passou a ter autoria identificada, sendo o resultado encaminhado para a autoridade pericial para que fosse tomadas as devidas providências em desfavor do criminoso.
 Conluiu.


                                                               Assista aqui a entrevista






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                                                        OJIE



                                                                   Por: Stenio Johnny
                                                         Radialista/Repórter Investigativo
                                                                   RI/RPJ-MA 0001541

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