domingo, 2 de abril de 2017

Atenção MP e Direitos Humanos, denúncias de crimes de tortura e extorsão em Unidades Prisionais do Maranhão



A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária(SEAP-MA), parece não ter gestor, ali impera  os mais variados tipos de irregularidades administrativas que nunca são apuradas. Todo semana  a reportagem deste blog recebe denúncias, que vão de nepotismo a maus tratos

Essa semana, recebemos denuncias de maus tratos e negociação com detentos de unidades prisionais, uma em São Luís e outra em Chapadinha. Em São Luís, denúncias dão conta que o diretor Michael daylon, da Unidade Prisional do Monte Castelo permite tortura de interno dentro da unidade. O último episódio aconteceu dia 18 de março, quando o presidiário  Francisco walbertha, foi torturado pelo próprio diretor da unidade.

Segundo o informante,  o servidor Juarandir e o diretor Michel Daylon, além de torturar presos, ainda negociam com esses detentos,  a presença dos mesmos na unidade prisional. O esquema funciona assim: O detento paga pra Jurandir abonar as suas faltas, depois do apuro é feito o rateio entre o diretor e o servidor, ficando a maior parte do dinheiro, para o diretor daquela Unidade Prisional. Aos detentos que  lhes pagam  uma boa grana,  são dados o direito de ir o dia que bem querem naquela unidade


Outra denúncia grave veio da Unidade Prisional da Cidade de Chapadinha-MA.


                  
                          Nessa foto, Domingos Sandro Agente Penitenciário


Em Chapadinha, as eleições municipais já terminaram mas as disputas continuam. O último round aconteceu na madrugada da última sexta-feira, dia 24/03, num bar da cidade envolvendo dois personagens conhecidos: um é Cabo da Polícia Militar, vereador e irmão da primeira-dama do município. O outro é o polêmico e arruaceiro agente penitenciário e atual (e eterno) encarregado do serviço de segurança da UPR de Chapadinha, Domingos Sandro.

A rixa entre ambos teve início na campanha eleitoral passada, quando o primeiro, por motivos óbvios, apoiava o grupo do atual prefeito e cunhado Magno Bacelar, enquanto o segundo foi contratado como segurança particular pela candidata derrotada, Dulcilene “Belezinha”.
Durante os “arrastões” promovidos por ambos os candidatos, a carreata de “Belezinha”, comandada pelo coordenador de campanha, o também agente penitenciário Peres Galvão, que exercia o cargo comissionado de chefe da Guarda Municipal, juntamente com Domingos Sandro e vários auxiliares penitenciários também contratados como seguranças da então prefeita, todos armados, interromperam a caminhada do então candidato Magno Bacelar. Fato este que gerou grande revolta e confusão, não acabando em tragédia por pouco.

Passada as eleições ficou o caso mal resolvido. Assim, na madrugada da última sexta-feira, por volta de 1:30h, ao se encontrarem no interior do estabelecimento, iniciou-se uma discussão seguida por palavras de baixo calão, xingamentos e ameaças. Sandro, que não é de levar desaforo pra casa e não anda desarmado, reagiu chamando o vereador pra briga, dizendo que iria lhe quebrar a cara e que, se necessário, daria um tiro nele.

Ameaçado, o vereador Júnior Carneiro foi até a delegacia prestar queixa mas chegando lá foi informado que o “sistema” estaria fora do ar. Entretanto, mais tarde surgiu a suspeita que o próprio agente Sandro teria ligado para o agente de polícia civil chamado Itamar, para que este não registrasse a ocorrência.
Sandro é bastante conhecido na cidade por suas badernas: já agrediu com socos um Defensor Público, humilhou uma funcionária da lotérica, sacou pistola (do Estado) durante o carnaval e durante a confusão da carreata nas eleições.

Há poucos dias fez reunião com os servidores da UPR de Chapadinha e durante a discussão, passou a xingá-los e ameaçá-los de demissão. Em seguida, não satisfeito, teve a ousadia de jogar spray de pimenta na sala, causando tosse, falta de ar e vômito nos presentes, que além do constrangimento e dor física se perguntavam: “o que fizemos para merecer esse tratamento?” Agora, se os servidores são tratados assim, imagine por qual tratamento passam os presos internos da unidade? Além destes inúmeros desmandos, consta contra o agente penitenciário Sandro, dezenas de ocorrências na corregedoria do Sistema Penitenciário. Certamente ainda ocupa cargo comissionado na SEAP porque o Governador Flávio Dino não conhece sua ficha corrida. Cabe salientar que tudo é feito com o consentimento do diretor da  Unidade Penal.

Meio a tantas denúncias, o secretário SEAP "O bom Mineiro", Murilo Andrade, fecha os olhos, cruza os braços e empurra com a barriga, como se nada tivesse acontecendo. 

Se o Governador Flávio Dino mandar fazer uma auditoria séria na SEAP, vai cair diretor de Unidades Prisionais, mineiradas, empresas mineiras e o próprio secretário Murilo Andrade. Concluiu o servidor denunciante,

Diante do exposto: 
Com a palavra o governador Flavio Dino

                                          Por: Stenio Johnny
                               Radialista\Repórter Investigativo
                                          RPJ\MA 0001541

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