Policiamento preventivo e ostensivo foi intensificado na região metropolitana de São Luís. Foto: Karlos Geromy/Secap
A ampliação do trabalho ostensivo da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) e os investimentos em segurança pública já apresentam resultados efetivos: apenas em fevereiro, 354 pessoas foram presas na região metropolitana de São Luís em flagrante delito. No último final de semana, guarnições das Polícias Militar e Civil prenderam 21 pessoas em flagrante em São Luís e 40 em outros pontos da região metropolitana.
Na última semana, entre quinta-feira (25) e domingo (28), 59
infratores foram encaminhados à delegacia presos em flagrante delito na região metropolitana. Somente na capital, a polícia capturou 219 pessoas no último mês. O posicionamento adequado dos policiais militares na capital maranhense e a definição de estratégicas que aproximam a polícia da comunidade são apontadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) como principais medidas aplicadas no combate à criminalidade.
Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Jefferson Portela, foram pontuadas 17 áreas prioritárias de onde a força policial se ramifica para as demais regiões. “A distribuição da Polícia Militar nas 17 áreas estratégicas – que foram mapeadas e receberam posicionamento policial adequado – possibilitam controle maior para evitar a prática criminosa e para capturar suspeitos. Temos tido uma ação integrada das polícias. A Polícia Civil tem trabalhado na lavratura dos autos de prisão e nos procedimentos necessários. Somente em 24 horas, na última quinta-feira, tivemos 21 prisões em flagrante delito, o que significa uma intervenção policial rápida e com resultados. A ação tem sido muito forte nessas duas vertentes policiais e tende a aumentar”, afirmou Jefferson Portela.
Segundo o comandante do Comando de Policiamento da Área Metropolitana I, coronel Pedro Ribeiro, as abordagens a pessoas e veículos e a utilização de barreiras policiais nas avenidas foram intensificadas. “Outra providência tomada foi o aumento dos Grupos Táticos Móveis (GTM), que atua preventivamente. A diferença básica deles é que não são acionados pelo 190 e não atendem as ocorrências convencionais, mas fazem varreduras”, explicou Pedro Ribeiro. As abordagens dos GTMs são feitas por policiais em motocicletas e em viaturas.
Dentre as principais prisões em flagrante estão prisões por tráfico de drogas, porte ilegal de armas, furtos e homicídios. De acordo com o coronel Pedro Ribeiro, as abordagens permitem à polícia maior poder de identificação de suspeitos e consequente prisão destes, quer pelo próprio sistema interno quer pelo porte de armas, uma das características de reincidentes. Para ele, as operações da PM, como a ‘Cerco Total’, ‘Malha Metropolitana’ e ‘Transporte Seguro’ têm facilitado a percepção de crimes e a detenção de criminosos.
Outra ação que possibilitou o aumento do número de prisões em fevereiro foi a distribuição de viaturas em 17 pontos base. Nas grandes rotatórias, as viaturas configuram uma ação de presença, contemplando o aspecto de visibilidade da polícia e viabilizando o policiamento nas áreas adjacentes. “Em cada viatura, há um cartão-programa, que desenha toda a movimentação da viatura durante o dia, sinalizando quando deve haver paradas e rondas”, disse o coronel Pedro Ribeiro, que destacou o alcance desta ferramenta.
Além disso, as viaturas postas nos pontos funcionam como referência à comunidade e oferecem atendimento imediato da polícia. Outro benefício é a possibilidade de interceptação de fugitivos com as contenções nas vias. “Em casos de assaltos, há uma mobilização para a prisão dos criminosos”, completou o comandante do Cpam I.
Prisões no interior do estado também foram efetuadas, a partir de investigações policiais. A Polícia Civil trabalha fortemente na investigação de assaltos a bancos e tem cercado as zonas de maior concentração de crimes para garantir a punição dos criminosos. Nesta segunda-feira (29), a Polícia Civil apresentou quatro pessoas presas suspeitas de terem organizado e executado assaltos a bancos no interior. Outros crimes contra a vida também têm sido monitorados e perseguidos pela polícia até a elucidação.
Na semana passada, por exemplo, a Polícia Civil prendeu Raimundo Nonato Spindola Meneses, 39 anos, acusado de participar do linchamento de Francisco das Chagas Lima Santos, que faleceu horas depois do crime, em São Bernardo. Segundo o delegado Alex Rêgo, titular em São Bernardo, o linchamento foi provocado por Raimundo Nonato, que acusou a vítima de ter furtado uma motocicleta. A Polícia localizou o acusado no entorno da cidade, com quem encontrou armas de fogo indevidamente e dinheiro. Raimundo Nonato foi preso por porte ilegal de armas e homicídio qualificado.
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