segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

POLÍCIA CIVIL FAZENDO HISTÓRIA NA SEGURANÇA DO MARANHÃO




Este ano a policia Civil completa 255 anos no Maranhão, um trabalho que iniciou em 1760, quando o Ouvidor Intendente Geral Henrique de Mello Coutinho de Vilhema elaborou o primeiro plano de polícia para o estado.
Nesses mais de duzentos anos, a Polícia Civil vem desempenhando suas tarefas com a responsabilidade de garantir ao cidadão tranquilidade e segurança. Atualmente a corporação conta com 2.100 integrantes são eles: delegados de polícia, peritos criminais, médicos-legistas, odontologistas, farmacêutico, toxicologista, comissários de polícia, escrivães, investigadores, peritos criminalistas auxiliares e auxiliares de perícia médico legista.
Antes de ser conhecida como Policia Civil, a corporação carregou outros nomes como: Chefatura de Polícia (1832), Serviço de Segurança Pública (1892), Secretaria de Justiça e Segurança (1914), Chefatura de Polícia (1926), Polícia Civil (1948), Departamento de Segurança Pública (1963) e enfim Polícia Civil (1981) como é conhecida até hoje.
Dentro da PC existe um padrão organizativo e de rotinas utilizado em todo o país e desenvolvido desde a sua criação no Brasil, em 1808. Reformas posteriores no Império e na República mantiveram o modelo nacional. Desde 1871 as investigações policiais são formalizadas no Inquérito Policial, previsto no Código de Processo Penal.

A PC desenvolve os serviços públicos basicamente, por meio das delegacias policiais. A Corporação é Dirigida pelo Delegado Geral, função ocupada hoje pelo delegado Augusto Barros “O trabalho consiste em uma busca constante pela melhoria das condições de trabalho de quem faz a Polícia Civil através das ações administrativas, dos projetos diversos para aquisições de equipamento e serviços, da representação e da defesa da instituição, dentre muitas outras responsabilidades. O desafio aqui é tentar aprimorar todos os processos de gestão da Polícia Civil, desde as Delegacias Municipais até as Especializadas e isso passa necessariamente pela otimização do funcionamento das Superintendências e de suas unidades.”

As delegacias distribuídas pelo território estadual, são, nas suas circunscrições, o centro das investigações e dos demais atos de polícia judiciária e pontos de atendimento e proteção à população. São 19 delegacias na Capital e 18 regionais no Interior do estado.
As delegacias do interior fazem o atendimento do cidadão vítima de crimes naquele referido município e também evitando delitos quando tem a informação de que qualquer delito pode ocorrer, ainda temos alguns desafios para vencer, mas a nossa tarefa diária é prestar um serviço de melhor qualidade para a população e oferecer o essencial de segurança a sociedade.” Afirmou o Superintendente de Policia Civil do Interior Delegado Dicival Gonçalves.

Para dar apoio as delegacias distritais, foram criadas as delegacias especializadas devido ao desenvolvimento da atividade criminosa que também se especializou, organizou-se em quadrilhas e estendeu as suas ações por largas faixas territoriais. As principais delegacias especializadas reprimem o tráfico de entorpecentes, o roubo e o furto, inclusive de automóveis, as fraudes ou defraudações, sendo certa a inclusão das delegacias de homicídios dentre essas unidades pela importância do bem jurídico.

Este ano uma nova delegacia especializada vai atuar no combate ao crime, a Delegacia de Combate a Corrupção, segundo Augusto Barros a preocupação com os recursos públicos deve ser uma preocupação constante: “Infelizmente vemos que no Brasil vários escândalos ocorrem todos os dias, porém o que motiva estas pessoas a continuarem a assaltar os cofres estatais é a impunidade. E para começarmos a mudar este quadro precisamos investigar e buscar provas contra o crime da corrupção e nada melhor que criarmos uma estrutura própria para alcançarmos este objetivo, levando ao judiciário e ao ministério público condições de condenar os criminosos de colarinho branco.

A sociedade vai sentir o impacto da criação desta nova estrutura, quando perceber que aqueles que cometerem este tipo de crime vão ser investigados e sentarão no banco dos réus, como aquele pequeno ladrão que furta ou rouba uma bicicleta, por exemplo. Desta forma estaremos educando e transformando a sociedade, que atualmente não acredita na punição dos grandes corruptos e desta forma cria motivos para que todos os tipos de crime sejam cometidos, com a desculpa do mau exemplo.” Disse.

Na busca por garantir a segurança da população a Policia Civil trilha novos caminhos inovando, se adaptando e usando estratégia no combate ao crime, tarefa merecidamente reconhecida graças ao trabalho exercido por todos aqueles heróis que fizeram e fazem parte da Polícia Civil.

Ádria Rodrigues/ ASCOM SSP
Coordenação/Josilma Bogéa

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