quarta-feira, 30 de maio de 2018

A DIFERENÇA ENTRE O INVESTIGADOR DE POLÍCIA E O REPÓRTER INVESTIGATIVO


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O investigador de polícia é um agente público técnico em segurança, especializado em investigação criminal, com a missão de desvendar crimes contra o patrimônio público, instituições governamentais e não governamentais, políticos e cidadãos comuns nos mais diferentes segmentos da sociedade. São profissionais treinados para investigar os mais diferentes crimes que acontecem diariamente nas regiões onde trabalham.

O investigador de Polícia atua na esfera estadual como investigador na  Polícia Civil dos estados brasileiros, ou na esfera federal como investigador de Polícia Federal com poder de polícia, prende pessoas em flagrante, ou através de mandados de prisão expedido pelos juízes das comarcas onde atuam, quer seja da esfera estadual ou federal.

O Jornalista investigativo (Ou repórter investigativo), é um profissional da comunicação especializado em reportagens investigativas que tem como objetivo, desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público
.
Especialmente crimes e casos de corrupção, que podem eventualmente virar notícia. Em muitos casos, os jornalistas investigativos são questionados sobre os métodos utilizados na prática profissional. Um exemplo é o uso de câmera oculta, embora na Europa e no Brasil seja uma prática assegurada por lei.

O Código de Ética dos Jornalistas assegura o direito ao profissional de divulgar qualquer informação que seja de interesse público. A Constituição Federal, garante ao repórter investigativo o direito de sigilo da fonte da notícia. Ou seja, a fonte que dá a informação ao repórter tem seu nome reguardado assegurado por lei.

O repórter investigativo pode trabalhar, em jornais impressos, ONLINE, telejornais, programas jornalísticos de rádios, agencias de serviços velados de notícias, blog, canais do youtube, redes sociais e revistas que prestam serviços a sociedade por meio da notícia  e da informação.

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Repórter investigativo Stenio Johnny ao lado da Repórter investigativo KJ
          

Um dos marcos que deu início ao jornalismo Investigativo no mundo é o Caso Watergate, quando dois repórteres do jornal The Washington Post foram incansáveis em uma investigação criminal, que retirou do poder o ex-presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

Em 18 de junho de 1972, o caso que envolvia o presidente dos EUA, Richard Nixon, marcou o jornalismo investigativo. O episódio ocorreu quando membros do Partido Republicano (Estados Unidos) tentaram instalar um sistema de espionagem na sede do Partido Democrata (Estados Unidos) e foram descobertos. Isso selou a derrota política de Nixon, o qual sofreu um processo de impeachment que não chegou ao final, pois ele renunciaria antes. A publicação da reportagem política foi veiculada pelo diário The Washington Post, de autoria de dois jornalistas até então pouco conhecidos, Carl Bernstein e Bob Woodward.


Repórter Stenio Johnny em missão jornalística com CTA
Repórteres investigativos Stenio Johnny e Caco Bacellos TV Globo/Janeiro de 2014
Repórter Investigativo Stenio Johnny

O jargão jornalístico para notícias publicadas em primeira mão é "furo", que é muitas vezes fruto do trabalho do jornalismo investigativo, o repórter que possui o faro da notícias e suas fontes secretas, tem a capacidade de desvendar o crime primeiro do que a própria polícia com todo  o seu aparato e serviço de inteligência com tecnologia avançada. O investigador de polícia usa os seus conhecimentos técnicos e científicos na área da segurança publica.

O repórter investigativo, trabalha com o faro da notícia, suas fontes secretas alto grau e intuitivo, maestria e experiência profissional que adquiri na universidade da vida com reportagens jornalisticas investigativas.

"Não existe crime perfeito! Existe crime mal investigado por incompetência ou por omissão dos fatos".

"Quando a polícia não consegue revelar o crime, o repórter investigativo desvenda e o torna público".

                    

                                     Um forte abraço aos guerreiros RI do Brasil




                                   
                                      [Operações Jornalísticas Investigativas Especiais
                                                                        OJIE



                                                                            Por: Stenio Johnny
  Radialista/Repórter Investigativo
RI/RPJ-MA 0001541

Documento Nacional de Identidade poderá ser disponibilizado aos cidadãos no segundo semestre

                                                                                 Marcos Brandão/Senado Federal
                         Deputado Julio Lopes (PP-RJ) participa da cerimônia de lançamento do projeto-piloto com vistas à emissão do Documento Nacional de Identidade (DNI).
                             Deputado Julio Lopes [na tribuna]: documento único facilitará a vida do cidadão brasileiro

No segundo semestre deste ano, os brasileiros que cadastraram suas impressões digitais na Justiça Eleitoral poderão ter acesso ao Documento Nacional de Identidade (DNI), que reúne em um único documento, no celular, o CPF, a certidão de nascimento, a carteira de identidade e o título de eleitor. O número único será o do CPF.

Enquanto o documento digital não está disponível para a população, projeto piloto para a obtenção do DNI foi lançado nesta terça-feira (29) para testes no Congresso Nacional.
Deputados, senadores e funcionários das duas Casas já podem baixar o documento, que deve simplificar a vida dos brasileiros e diminuir a burocracia em um futuro próximo.
Lopes mencionou algumas das vantagens do documento único, válido em todo o território nacional. "A partir desse instrumento, que tem a hora e o segundo em que ele foi aberto e emitido, cada cidadão vai poder se relacionar com o Estado – INSS, Ministério do Trabalho, delegacia de polícia –, assim como no embarque em um avião, em hospital, aonde quer que seja. Vai ficar muito mais fácil viver no Brasil. E o seu número único vai ser o número do CPF", afirmou.
O acesso ao DNI é feito por meio de um aplicativo a ser instalado em smartphones com Android ou IOS, com foto, biometria e número do CPF.
Segurança
Técnicos envolvidos no projeto consideram o documento seguro e confiável, pois envolve um conjunto de validações retiradas de uma base de dados que eliminam a possibilidade de duplicidade.

O documento é protegido por uma senha e biometria, não pode ser gravado no chip do celular e gera um código QR cada vez que é usado.
Para ter acesso, o cidadão terá que ter feito o cadastro biométrico no TSE, baixar o aplicativo e ir pessoalmente a um cartório eleitoral para validar as informações.

Portal da Câmara dos Deputados
Reportagem – Antonio Vital

Edição – Pierre Triboli

Partido Verde denuncia governo Flávio Dino por "fake news"


                 Partido Verde denuncia governo Flávio Dino por "fake news"
                                Adriano Sarney Deputado estadual(PV-MA)

O deputado estadual Adriano Sarney, presidente do Partido Verde no Maranhão (PV-MA), informa que o partido ingressou, nesta quarta-feira (23), com denúncia junto à Superintendência da Polícia Federal no Maranhão (SPF-MA) e à Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), contra o secretário de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB), Edinaldo Neves, para que seja apurada a divulgação de “fake News” (notícia falsa, em tradução livre do inglês). Constam ainda na denúncia os nomes de Antonio Fabrício Oliveira Silva e Uberlandes Alves.
A ação, que é também chamada “notícia de fato”, no jargão jurídico, foi encaminhada à PF e à PRE após a divulgação de uma imagem adulterada, em um grupo de Whatsapp, onde foi postada foto do evento ocorrido no início desta semana, em que a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) havia confirmado sua pré-candidatura ao Governo do Estado, ao lado de diversas autoridades e políticos aliados.
De acordo com a documentação, esse tipo de ato ilícito pode ser enquadrado como calúnia, injúria e difamação. Do ponto de vista político, “fake News” pode ter o intento de manipular a opinião pública, desestabilizar a disputa eleitoral, influenciar no resultado da eleição de 2018 e prejudicar adversários políticos.
Neste caso, há também como enquadrar o fato a crimes tipificados no §1º e no §2º do art. 57-H, da Lei das Eleições, que tratam da “contratação direta ou indireta de grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na Internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação”, sendo igualmente consideradas criminosas as pessoas contratadas.

Por/Assecom / Dep. Adriano Sarney

Presidente da Assembleia cumpre agenda de trabalho em Grajaú


                       

                       

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), cumpriu extensa agenda de trabalho, na sexta-feira (25), no município de Grajaú. O parlamentar concedeu entrevistas em três rádios da cidade, visitou o povoado Alto Brasil e reuniu-se com lideranças políticas. 
A população de Grajaú já foi agraciada com benfeitorias oriundas de indicações de Othelino Neto, a exemplo da pavimentação de ruas no povoado Alto Brasil, contemplado com 2.800 km de camada asfáltica. Mais recentemente, destinou emendas para o recapeamento da MA-006, no trecho entre Grajaú e Arame. Ambas as obras integram o programa Mais Asfalto, do Governo do Estado.
Em entrevista às rádios Aliança, Cidade e Interativa Online, Othelino falou sobre essas obras e ressaltou a satisfação em ver Grajaú sendo beneficiado com melhorias. “No dia em que viemos a Grajaú dar a ordem de serviço, acompanhando o vice-governador, Carlos Brandão, este era um assunto recorrente e, a partir de um esforço coletivo, dentre tantas prioridades, o governador Flávio Dino determinou que se priorizasse esse trecho da MA-006. É uma satisfação ver mais uma obra tão importante em execução”, disse.
 O parlamentar também visitou o povoado Alto Brasil, contemplado pelo programa Mais Asfalto. Lá, ouviu demandas e conferiu o resultado da pavimentação. “Foi uma satisfação vir aqui, ver a obra realizada, a satisfação da população e, ao mesmo tempo, ouvir reivindicações em relação a outras intervenções do governo, que são necessárias para o povoado Alto Brasil”, afirmou.
                       Presidente da Assembleia cumpre agenda de trabalho em Grajaú             
 Na ocasião, os moradores agradeceram o empenho do deputado Othelino Neto, que adotou a cidade e a população de Grajaú, lutando para que mais benfeitorias cheguem ao município. “Nós, moradores do Alto Brasil, só temos a agradecer. Dificilmente vemos o Mais Asfalto em povoados e o Alto Brasil foi contemplado, graças a Deus, ao deputado Othelino e ao governador Flávio Dino”, declarou a professora Maria do Socorro.
 O vereador Roldão (PCdoB), liderança do povoado, disse que, até então, o distrito nunca tinha recebido obras estaduais e que os moradores estão felizes pelas melhorias. “É uma satisfação estarmos juntos com o presidente da Assembleia, que trabalhou, junto ao governador, para que o nosso pedido do Mais Asfalto fosse atendido. Temos também uma demanda histórica, que é a questão da educação, que ele também se prontificou em lutar para que essa demanda saia do papel e seja concretizada”, assinalou.
                           
                                                       
Reunião
Na visita ao município de Grajaú, o parlamentar reuniu-se com lideranças para discutir projetos em execução pelo Governo do Estado na cidade, bem como os que ainda estão por vir. Ele também recebeu o reconhecimento dessas lideranças, pelo bom trabalho em prol da população grajauense.
 “A população de Grajaú recebe de coração aberto o deputado Othelino Neto, que está trabalhando há muito tempo pelo desenvolvimento da região. Ele lutou, junto ao governador, para trazer o asfalto para a MA-006, além de várias obras na infraestrutura”, ressaltou o vereador Marquinho Jorge (PP).
 “Estamos muito gratos em receber o deputado Othelino Neto, recebendo das suas mãos algumas emendas que já destinou para cá, como poços artesianos e a MA-006, contribuindo para a cidade de Grajaú”, completou o vereador Edilson do Posto (PCdoB).

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Andressa Valadares / Agência Assembleia

terça-feira, 29 de maio de 2018

CONDENADA | Empresa aérea terá que indenizar passageira por cancelamento de voo


                       
                                              Desembargador Raimundo Barros

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) condenou a empresa “Air Canada” a indenizar, por danos morais, uma passageira moradora de São Luís que teve o voo cancelado, quando tentava viajar de Toronto, no Canadá, para São Paulo. O órgão colegiado, entretanto, reduziu o valor a ser pago, do fixado em R$ 12 mil pelo Juízo da 7ª Vara Cível de São Luís, para R$ 6 mil.
Na ação ajuizada em primeira instância, a passageira alegou que, ao chegar ao aeroporto de Toronto, com sete horas de antecedência, para um voo que tinha saída prevista para as 23h50 do dia 30 de julho de 2012, foi informada de que só poderia embarcar no dia 1º de agosto. Ela disse que a empresa não arcou com as despesas de hospedagem na cidade de origem do voo, além de, em função do atraso, ter perdido também o voo de Guarulhos para São Luís.
A empresa aérea recorreu ao TJMA, sustentando que a alteração no voo foi em razão de problemas climáticos e meteorológicos. Disse que disponibilizou acomodação em hotel para a autora da ação, que teria permanecido, por vontade própria, no aeroporto. A passageira também recorreu, porém pedindo a elevação da indenização, citando a gravidade da lesão e a extensão do dano.
O relator, desembargador Raimundo Barros, destacou que as regras do Código de Defesa do Consumidor (CDC) incidem no caso e que, por mais que o atraso tenha ocorrido em virtude de força maior, a passageira só conseguiu embarcar na nova data oferecida, tendo perdido o voo de Guarulhos com destino a São Luís, o que gerou ainda mais transtornos.
Quanto aos danos morais, lembrou que o CDC é expresso ao prever a necessidade de efetiva reparação. O relator citou entendimento do TJMA nesse sentido e considerou acertado o entendimento de que houve dano moral a ser ressarcido. Entretanto, votou pela redução do valor, de R$ 12 mil para R$ 6 mil, por entender como suficiente à reparação do dano.
Os desembargadores José de Ribamar Castro e Ricardo Duailibe acompanharam o voto do relator, atendendo em parte ao recurso da empresa – apenas para redução do valor da indenização – e negando o pedido de elevação feito pela passageira.
(Processo nº – 50682/2017 – São Luís)



Assessoria de Comunicação do TJMA
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(98) 3198.4300


CORONEL FURTADO FALA DA CRIAÇÃO DA ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES MILITARES


Coronel R/R PMMA Carlos Augusto Furtado Moreira

Durante a nossa existência, vivenciamos e/ou chegam ao nosso conhecimento fatos e cenas importantes que marcam momentos e às vezes épocas; mas que ficam para trás e às vezes se perdem no tempo. 

Nem sempre há os devidos resgates desses momentos preciosos e que por vicissitudes variadas, acabam caindo no esquecimento. Nesse contexto, pessoas, seus feitos e suas habilidades, em contextos pessoais e institucionais marcam relações de vida e de trabalho, e, por falta de oportunidades são fadadas ao esquecimento. 

Assim, um olhar para o passado, permite-nos entender o que somos e a marca que deixaremos para as gerações futuras, num processo de imortalidade pessoal e de nossa produção. Na minha infância comecei a dar os primeiros passos na vida literária, escrevendo acrósticos e poemas com os quais, encantava as donzelas com as quais pretendia enamorar.

No prelúdio do ano de 1981, após ser aprovado no Curso de Formação de Sargentos da Polícia Militar do Maranhão, durante o período formativo, aproveitando o lançamento de um concurso interno no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), compus a sua Canção que é entoada em solenidades e nos períodos em que são realizados os cursos de formação e aperfeiçoamento, saindo vitorioso entre dois outros postulantes e após quase 37 anos, a sua difusão continua brilhando em todos os rincões maranhenses, pois não é raro ouvir um policial militar que frequentou o “CFAP QUERIDO”, entoando-a. 

Em 1985, após ser aprovado no concurso para o Curso de Formação de Oficiais e incumbido em bem representar a Polícia Militar do Maranhão no Estado de Minas Gerais, para aquele rincão fui deslocado, onde à época despontava como uma das mais conceituadas escolas de formação de oficiais do país.



A medida que a minha ambientação em plagas mineiras, foi se evidenciando, tornou-se possível a percepção do desenvolvimento doutrinário existente naquela Corporação, fruto principalmente dos estudos relacionados aos problemas na área da segurança pública e a sua constante busca das soluções. 

A produção de obras técnicas e de outros ramos literários desenvolvidos por policiais militares daquela organização policial militar, especializados em assuntos diversos, era a tônica e os estimulava em busca dos destaques, vez que, após terem suas obras reconhecidas e consideradas de cunho técnico-profissional ou literário, passavam a usufruir da divulgação institucional vez que ultrapassava os muros dos quartéis mineiros, para ganharem o Brasil e o mundo, além das alavancadas possibilidades em suas promoções, pois, a pontuação recebida, aumentava significamente as chances de promoção pelo critério de merecimento. Neste viés, uma inquietude começou a povoar o meu imaginário: quando a Polícia Militar do Maranhão poderia alcançar tal nível de profissionalismo?

Naquele “Templo de Saber e de Cultura” – Academia de Polícia Militar de Minas Gerais (APMMG), ousei, dar os meus segundos passos, desta vez, no campo das letras, ao editar e chefiar a confecção da Revista comemorativa dos Aspirantes 1987 da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais, um grande feito para um “estrangeiro”, como denominavam aos oriundos de outras unidades federativas, à época; pois, o desenvolvimento de atividades estranhas ao processo específico ensino x aprendizagem para garantir a difícil aprovação, não era muito simpática aos responsáveis pela administração militar. Sem deixar que os óbices me impedissem à vontade, palmilhei e venci todas as adversidades, tornando-a realidade dias antes da tão esperada Declaração de Aspirantes.


 Ao retornar à São Luís - Ilha do Amor e em plena atividade administrativa-operacional já como Aspirante-À-Oficial PM, percebi que eram raríssimos os policiais e bombeiros militares que se lançavam a esse tipo de empreitada – ciências, letras e artes – e assim foi ao longo dessas mais de três décadas.

Destarte, essa ausência de expoentes, sempre foi um obstáculo, para a criação de uma associação de cunho científico-literário-artístico, oriunda essencialmente das hostes milicianas maranhenses, o que fez com que o sonho ao longo dos tempos, adormecesse em berço esplêndido.

Com o passar dos anos, continuei a colocar no papel através de artigos, as minhas ideias e posições, ora, hospedando em um blog criado para tal – celfurtado.blogspot.com – ora em revistas, matutinos e em sites. Mas, foi na reserva remunerada que a iluminação alvoreceu e a criação de uma entidade que pudesse florescer o campo fértil das ciências, letras e artes, aglutinando valores individuais existentes nas instituições militares estaduais do Maranhão e aqueles (as) que com elas possuíam estreitas ligações.

E é nesse contexto que os nossos policiais e bombeiros militares do Estado do Maranhão, autênticos e importantes valores, dotados de habilidades nas ciências, letras e artes são convidados a fazer parte desse gigantesco passo cultural na criação da ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES MILITARES – AMCLAM, cuja entidade englobará as suas versáteis habilidades.

Veio-me a lume, os escritos e obras importantes dos Coronéis Manoel de Jesus Moreira Bastos, Teodomiro de Jesus Diniz Moraes, William Romão, Comandantes Gerais da PMMA que tanto direcionaram e continuam a apontar para melhorias institucionais.

As experiências e valores positivos, repassados as posteriores gerações pelo Cel João Cipriano Soares do Nascimento, primeiro oficial formado em uma Academia de Polícia Militar.
A posição equilibrada do atual Comandante Geral, Cel Jorge Allen Guerra Luongo que em sua jovial carreira, chegou ao apogeu da instituição policial militar maranhense.


Nos escritos dos oficiais Francisco Sousa, Alistelman Mendes Dias e Sebastião Bispo Lopes, o resgate histórico da PMMA e do município maranhense de Bequimão.
Na composição do Cel Nestor Renaldo Conceição Filho, o fortalecimento dos umbrais do saber de nossa Academia de Polícia Militar Gonçalves Dias.

Na cientificidade técnica produtiva dos jovens oficiais Antônio Roberto dos Santos Júnior, Carlos Frank Pinheiro de Oliveira, Wermeson Pinheiro Barbosa e Aparecida Fernanda A. Pinto Veloso, mestres universitários direcionados pelos expoentes César Henrique Santos Pires, e pelos doutores Raimundo Gomes Meireles e José Arnodson Coêlho S. Campelo, na tão necessária caminhada rumo aos avanços futuros das corporações militares estaduais do Maranhão.

No dicionário cataglótico do Cel Wilmar Maciel Mendes, o engrandecimento da cultura escrita e pouco usual.
Nas pinturas técnicas e artísticas do Ten Cel José Ribamar Araújo Vilas Boas, dos capitães Manoel Lobato e Carlos Henrique Soares da Silva, Ten Afonso Celso Nascimento e Sgt Gilmar Vale Frazão que ao longo de suas contributivas carreiras embelezaram de artes, nossos quartéis.

Na organização legislacional do Ten Cel James Ribeiro Silva, a orientação à vida jurídico-administrativa das corporações.
Na suavidade musical dos Sargentos Elmo Costa Mendonça e Josué Pereira Soeiro, que tornam pomposas as nossas solenidades e momentos de lazer.


Assim está iluminado o campo fértil das ciências, das letras e das artes, para trazer ao nosso convívio acadêmico e imortal, companheiros de caserna que nos emprestaram seus saberes, conhecimentos e habilidades.

Neste contexto, também, recordei-me dos amigos institucionais que vem nos brindando e continuam a nos enriquecer com as suas amizades, eternizando os nossos laços fraternos de carinho e respeito mútuos, através da docência, em salas de aulas, em importantes palestras e em orientações técnicas, como os magistrados Alberto Tavares e Alexandre Fuad Amate, o desembargador Vicente de Paula Gomes de Castro, os professores Raimundo Teixeira de Araújo, Marialva Mont’Alverne Frota, Vera Lúcia Bezerra Santos, José Olímpio  da Silva Castro, os delegados de polícia civil Jefferson Miller Portela e Silva e Sebastião Uchôa e do poeta Pedro Ivo de Carvalho Viana.

A minha deferência a todas essas personalidades é dimensionalmente inexplicável e os seus aceites a esse grande desafio me deixaria extremamente honrado, porque juntos poderíamos enaltecer a titulação de São Luís como a eterna “Athenas Brasileira”, patrimônio cultural da humanidade e a efetivação do Maranhão, como indiscutível berço natal de grandes nomes da literatura e da arte brasileira.



A ACADEMIA MARANHENSE DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES MILITARES – AMCLAM será a terceira do país, a ser criada, integrando policiais e bombeiros militares das corporações estaduais militares, entretanto, nasce pujante e objetivamente em busca de:

I – Estimular, reconhecer, fomentar e valorizar a literatura e as artes em todos os níveis;
II – Incentivar e motivar os militares estaduais na produção de obras técnicas-profissionais, literárias e artísticas; 
III – Desenvolver o viés literário e artístico em todos os gêneros;
IV – Resgatar e ampliar a história das Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares do Maranhão;
V – Defender e perpetuar as tradições militares, maranhenses e brasileiras;
VI – Cultuar o vernáculo, a literatura e a arte nacional;
VII – Promover parcerias constantes e fraternas com as instituições e sodalícios da literatura e da arte;  
VIII – Intercambiar com centros de atividades culturais brasileiros e internacionais;




Tendo como princípios:

I - O fomento aos interesses culturais; 
II - O respeito aos direitos humanos; 
III - O repúdio aos preconceitos e discriminações de qualquer natureza; 
IV - A legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade, a economicidade e a eficiência; e 
V - O respeito à Constituição Federal Brasileira, unidade e soberania do Brasil. 

A todos que se sensibilizaram com a ideia, o primeiro passo já foi dado com a Reunião Preparatória e de Alinhamento ocorrida no dia 25/05/2018; estamos avançando e no próximo dia 05/06/2018 em Assembleia Geral criaremos formalmente a entidade para que no dia 20/06/2018, solenemente instalemos a AMCLAM e tomem posse, os futuros imortais.




Carlos Augusto Furtado Moreira
Protagonizador da AMCLAM
99152 6747 - 988264528