Rio de Janeiro - A manipulação de resultados é algo que assusta a Fifa, e não é de hoje. Há tempos a entidade realiza estudos e produz investigações com associações famosas, como a Interpol. No Mundial 2014, o interesse nos jogos de futebol é ainda maior, o que também aumenta o alerta da federação sobre possíveis fraudes, num mercado bilionário mercado paralelo. Uma preocupação da organização paralela à infraestrutura do torneio. Na primeira fase ainda há uma partida de alto risco. Qual? Brasil x Camarões, na próxima segunda em Brasília.
A suspeita vem do fato de os africanos já estarem eliminados - e ainda terem enfrentado problemas na negociação de premiações para o Mundial, e tal ponto é considerado muito importante na parceria investigativa Fifa/Interpol. "Jogos assim têm tanto peso quanto um jogo de abertura e uma final da Copa nas casas de apostas", diz o alemão Ralf Mutschke, diretor de segurança da Fifa,
Nesta sexta, o dirigente explicou que vem sendo as ações tomadas na Copa até o momento. Até a realização da coletiva, 23 das 64 partidas da competição já haviam sido realizadas. Nenhuma suspeita foi oficialmente revelada, por mais que a atuação do assistente colombiano Humberto Clavijo tenha sido questionada - ele anulou, por impedimento, dois gols legítimos do atacante mexicano Giovani dos Santos contra Camarões, ainda na primeira rodada, em Natal.
"Não encontrar indícios no mercado de apostas não significa que possa haver situações que talvez sejam estranhas, bizarras. Existem coisas que não podem ser explicadas facilmente", afirmou, para em seguida ser mais claro sobre a opinião, numa pergunta feita por um jornalista compatriota, do Bild. "Ainda não posso me pronunciar ou revelar. O meu antecessor passava muitas coisas à mídia enquanto o caso ainda estava sendo analisado. Eu respeito a integridade das pessoas por isso não vou me pronunciar nesta fase até que tenha provas de que algo aconteceu. Para mim, as pessoas não tem culpa até que seja provado o contrário", disse Mutschke, que ainda seria perguntado mais uma vez.
A suspeita vem do fato de os africanos já estarem eliminados - e ainda terem enfrentado problemas na negociação de premiações para o Mundial, e tal ponto é considerado muito importante na parceria investigativa Fifa/Interpol. "Jogos assim têm tanto peso quanto um jogo de abertura e uma final da Copa nas casas de apostas", diz o alemão Ralf Mutschke, diretor de segurança da Fifa,
Nesta sexta, o dirigente explicou que vem sendo as ações tomadas na Copa até o momento. Até a realização da coletiva, 23 das 64 partidas da competição já haviam sido realizadas. Nenhuma suspeita foi oficialmente revelada, por mais que a atuação do assistente colombiano Humberto Clavijo tenha sido questionada - ele anulou, por impedimento, dois gols legítimos do atacante mexicano Giovani dos Santos contra Camarões, ainda na primeira rodada, em Natal.
"Não encontrar indícios no mercado de apostas não significa que possa haver situações que talvez sejam estranhas, bizarras. Existem coisas que não podem ser explicadas facilmente", afirmou, para em seguida ser mais claro sobre a opinião, numa pergunta feita por um jornalista compatriota, do Bild. "Ainda não posso me pronunciar ou revelar. O meu antecessor passava muitas coisas à mídia enquanto o caso ainda estava sendo analisado. Eu respeito a integridade das pessoas por isso não vou me pronunciar nesta fase até que tenha provas de que algo aconteceu. Para mim, as pessoas não tem culpa até que seja provado o contrário", disse Mutschke, que ainda seria perguntado mais uma vez.
Fifa lista ações no combate à manipulação
de resultados no Mundial do Brasil
Na terceira pergunta sobre o assunto, com um sorriso no rosto, foi direto. "Não, ele não está sob investigação". Todavia, o bandeirinha foi afastado de forma imediata pelo comitê disciplinar de árbitros da Fifa, que enxergou o seu trabalho com "ruim". Sobre o trabalho de combate à manipulação dos jogos, o diretor de segurança aponta que 89 partidas foram monitoradas no período entre 15 de maio e 11 de junho, visando a preparação para a Copa do Mundo. São diversos focos de investigação, como jogadores e árbitros - e o passado de cada um, além do desempenho nas carreiras -, diretores de federações, associações com casa de aposta etc.
Há, inclusive, um grupo de estudos técnicos, cuja sigla em inglês é TSG, que avalia cada partida, tática e tecnicamente, para ver possíveis "pontos fora da curva". O trabalho - cujo contrato com a Interpol valerá por dez anos - começou após as eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, quando alguns jogos ficaram sob forte suspeita.
"É algo complexo. Se nós no início de uma partida e o time chuta a bola e para fora e isso acontece depois de 10 segundos, já existe aposta correndo. Quem ganhou o primeiro lançamento? Em teoria isso tudo pode ser manipulação. Já no início da partida isso pode ter o impacto sobre o jogo", explica Ralf.
Fonte/Superesportes
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