segunda-feira, 29 de junho de 2015

Delegado Sebastião Uchôa em carta aberta ao blogueiro Roberto lobato dispara: "César Bombeiro deveria ser preso e expulso do serviço público"


                                        Delegado Sebastião Uchôa


 Meu caro blogueiro:
Antes de citarem meu nome em problemas politiqueiros de governos (não faço parte de qualquer bandeira partidária, salvo de interesse de Estado que estar acima de governos), apure bem todo o contexto.
Sebastiao Uchoa enfrentou sem medo e sem fazer acordo com o crime sob qualquer vertente (presos, funcionários, terceirizadas etc), tanto é que solicitei aberturas de inquéritos policiais em desfavor de agentes prisionais, empreiteiros e lideranças de facções que foram gestadas por más administrações que politizaram os ambientes penitenciários desde 2003 para cá.Quando sai em dezembro de 2006 deixei um desenho de gestão, quando regressei depois de sete anos, encontrei uma maldição implantada por corrupções de todos os lados, e como não condescendi, represálias sofremos por todos os meios.

Deixamos a pasta com quatro novas unidades entregues, corregedoria com vários processos disciplinares concluídos com recomendações de punições severas para os maus funcionários, entregamos uma Escola Penitenciaria, um Centro de Triagem e estancamos uma série de acontecimentos nefastos tendenciosos na época e pedimos uma auditoria especial em todos os contratos da minha chegada à saída à Auditoria Geral do Estado etc.

E não esqueçam que estávamos no olho de um furacão em razão do pleito eleitoral em andamento naqueles terríveis e desafiadores momentos, até as vagas do concurso público para agentes penitenciários conseguimos convocação de mais de cem por cento do ofertado pelo edital.
Se falam ao contrario, são porque tem ou tiveram interesses “atendidos” com fito de “acomodar” quem outrora possivelmente tenham sido autores intelectuais dos horrendos acontecimentos enfrentados por nós. E se falam ao contrário é porque se quer conhecem os ambientes penitenciários do Maranhão e a luta heroica que tivemos para retomar o Estado-penitenciário das mãos do crime que ali dominou (infelizmente voltaram a dominar).
Respeitem uma das maiores entidades sérias deste país no âmbito da questão humanitária carcerária no Brasil: a Pastoral Carcerária que sempre foi independente, salvo em serem missionários do verdeiro e destemido Cristo e a serviço Deste, sempre estiveram. Quanto a contratação de missionários para cuidarem das Assistências religiosas nos trabalhos de campo, tais contratações foram levadas a cabo pelo próprio atual Secretário Adjunto conhecido por Frei Ribamar, ainda no início do governo pretérito. Argumentos contrários, volto a dizer, tratam-se de pura falácia.
Não me calam e nunca me calarão. Enfrentei o crime organizado no Estado ainda com 29 anos de idade, dei um basta as mortes dos meninos emasculados limpando o nome do Maranhão na história horrendas de todos os assassinatos em série, fui superintendente da capital duas vezes, secretário adjunto e secretário de estado, delegado regional e diretor geral da academia de polícia, SEMPRE POR CRITÉRIOS TÉCNICOS, e procurei dentro da Democracia respeitar as opiniões alheias. Mas citar meu nome sem entender a verdade dos fatos, obriga-me a reagir dentro do mesmo espaço.

Sei quem é quem dentro das pastas no atual governo,tenha certeza disso. Mas o campo ético, faz-me ficar apenas observando os acontecimentos. E aqui acolá, quando necessário, reagirei a injustiças que queiram de forma direta ou indireta me envolverem. Espero que entenda minhas colocações.
Contudo, estou disposto a qualquer debate que se fizer mister, menos me rebaixar a um ser que envergonha a espécie humana (infelizmente sou obrigado a dizer essas palavras,pois é difícil e seria muita hipocrisia cristã minha tentar amar um semelhante da espécie que por aqui se chama Cesar Castro Lopes, vulgo “Cesar Bombeiro” que há muito tempo deveria ser preso e expulso do serviço público maranhense, inclusive quando o então Secretário da SSP, Raimundo Cutrim iria demiti-lo em 1999, estivemos eu e o delegado Antonio Bezerra pedindo àquele que não se aplicasse a pena capital de demissão. De forma que ainda o recebeu 65 dias de suspensão. Ainda tem uma condenação civil por danos morais que movi contra ele e tramitou uma sentença criminal por quatro anos de reclusão que estranhamente foi reformada pelo TJ maranhense… Hoje reconheço que mal fizemos ao serviço público penitenciário maranhense.


E,tenha certeza, minhas palavras calarão inúmeros malfeitores que estão ou passaram pelas administrações de pastas afins neste estado, especialmente do estilo fóssil deste cidadão alcunhado por “Bombeiro” que outra coisa na vida não faz somente há mais de vinte anos receber mais de seis mil reais de salário sem que uma pedra de serviço preste ao Estado assim o faz, senão politicagem a serviço de interesses outros que não ao Estado do Maranhão, muito menos à sociedade como um todo.

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