quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA PODERÁ PEDIR AO STJ FEDERALIZAÇÃO DO ASSASSINATO DOS MILITARES NO MARANHÃO


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                      Assassinato do Soldado Constantino e do Cabo Júlio César. O crime
                      que o jornalismo investigativo não esquece e espera pela elucidação

A carta aberta enviada a Procuradora Geral da República Raquel Dodge, denunciando o assassinato dos Policiais Militares Cabo Júlio César e Soldado Alberto Constantino em novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, crime que até hoje a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar, deve ser enviada no início do ano que vem para o Superior Tribunal de Justiça(STJ) com pedido da Douta Procuradora para que a Polícia Federal assuma as investigações do caso devida a gravidade das denúncias e da complexidade do caso.

Segundo a denúncia no assassinato dos PMs, estão envolvidos um coronel, major, tenente cabos e soldados que na época do crime estavam atuando naquela cidade. Além da participação dos militares, um politico da região estaria envolvido e um madeireiro empresário envolvido com tráfico de drogas, extração ilegal de madeira e roubo de carga na região. Consta ainda na denúncia que um grande político do Maranhão está dando cobertura aos envolvidos, obstruindo o trabalho da Polícia Civil na elucidação do crime.

Ainda segundo a denúncia a principal testemunha  do crime conhecida como Dal, estaria desaparecida, ou morta e que os policiais antes de serem assassinados teriam sido submetidos a sessão de tortura tendo  braços, pernas, mão e costelas quebradas e que os assassinos do cabo e do soldado, seriam colegas de fardas dos PMs que foram executados com armas da própria Polícia Militar e enterrados no povoado Faíza em um terreno da fazenda de um vereador daquela região

Caso aceite a denúncia da Procuradoria Geral da Republica o STJ poderá determinar que Polícia Federal assuma as investigações em torno do assassinato dos militares, o que será um a vergonha para as polícias Civil, Militar e principalmente para o governo comunista, que não teve a competência de cobrar da polícia a qual ele comanda a elucidação do crime.





A reportagem SJNOTÍCIASMA, teve acesso com exclusividade a carta enviada a procuradora


Vejam a qui a carta na íntegra.




lLMª Senhora Procuradora Geral da República

SENHORA DOUTORA: RAQUEL DODGE


Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato de policiais militares com ocultação de cadáveres na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016. Passados 11 meses, a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas informar a nós familiares que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sobre pressão.

Acontece Excelência, que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares, onde aparecem como suspeitos oficiais, praças da PM, delegado e políticos da região. Sendo que no dia 01 de junho foram presos três militares suspeitos, mas até agora nada foi feito. Por não ter provas suficientes para incrimina-los foram postos em liberdade.

Um major PMMA  que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região, ainda não tiveram o seu pedido de prisão decretado. O Tenente Josuel suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas devido a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes. Pra completar o Tenente ainda foi promovido pelo Governo do Estado a pedido do Comandante Geral Frederico Pereira, candidato a deputado estadual nas eleições de 2018, pelo PC  do B partido do governador Flávio Dino.

O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade. Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia da cidade de Buriticupu-MA, sem que ninguém até hoje saiba do seu paradeiro.

No depoimento Senhora Procuradora Geral, a testemunha declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os militares teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco. Que além do envolvimento dos militares como executores, teve a participação de político e um empresário madeireiro da região, que são acobertados por um grande político do Estado, que tem obstruído o trabalho da polícia na elucidação do caso.  Essas  informações nos deixaram tristes e sem esperança de ver o crime elucidado.

Diante da inoperância, incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação desse misterioso crime que trata do assassinato dos militares com ocultação de cadáveres, viemos humildemente suplicar a Vossa Excelência:

01-Que a Procuradoria Geral da República se  digne a encaminhar um requerimento ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), para que a corte superior determine que a nossa honrosa Polícia Federal, assuma as investigações desse emblemático caso do assassinato  dos Militares aqui em Buriticupu-MA.

02-Determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça  Comum.


Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.


OS FAMILIARES

Josefa freire da luz Pereira
Mãe
Raimundo Nonato da Luz Pereira
Irmão
Paulo César da Luz Pereira
Irmão
Ana Clúdia Bezerra dos Reis
Ex  mulher e mãe de dois dos filhos do militar
Paulo Freire da Luz
Tio
Gilberto Constantino/Irmão
Antonio Santos Pereira
Pai
Joana constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto


Buriticupu  04 de outubro de 2017





                                         
           
                           
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                                                             OJIE




                                               Por: Stenio Johnny
                                    Radialista/Repórter Investigativo
                                               RI/RPJ-MA 0001741

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