quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sejap conclui 1º Encontro Feminino de Relação Interpessoal com detentas

Secretário Sebastião Uchôa prestigia Encontro com internas do Presídio Feminino
 Foto:Clayton Montelles.

Quarenta e nove internas do Presídio Feminino concluíram nesta terça-feira (06), o 1° Encontro Feminino de Relação Interpessoal realizado no Auditório da Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), no Outeiro da Cruz. O Encontro foi realizado pelas Assistências de Profissionalização, Trabalho e Renda e Laborterapia. Na oportunidade as internas participaram de dinâmicas, palestras e debates em grupo.

O Encontro dividido em dois módulos, foi mais uma iniciativa da Sejap, por meio da Secretaria-Adjunta de Justiça, responsável pela implementação da política de ressocialização do órgão, com o intuito de proporcionar às internas um dia fora da unidade prisional. O primeiro módulo ocorreu nos dias 25 e 26 de julho e o segundo, nos dias 05 e 06 de agosto.

De acordo com a coordenadora da Assistência Laborterápica da Sejap, Grazielle Bacellar Couto, “Esta ação visa trabalhar a relação interpessoal entre as internas, ouvir as queixas, intervir de forma positiva para favorecer o convívio entre elas, além de identificar as habilidades profissionais para que elas possam ser inseridas no mercado de trabalho”.

O secretário Sebastião Uchôa disse durante o encerramento do evento que é papel da Sejap estimular as internas a participarem das atividades de qualificação e a se prepararem para o mercado de trabalho.  “É uma oportunidade de recomeçar. Algumas podem trabalhar na sede da Sejap, enquanto que outras poderão ser encaminhadas a outros órgãos”.
Opinião
Para Tamires Santos, o encontro foi bastante dinâmico. “Cada dia a gente aprende algo novo e fica mais fácil resolver problemas que surgem entre nós. Outra coisa boa desse curso é que a gente pode sair da unidade. Só o fato de vir aqui fora, respirar outro ar, ver outras pessoas, já melhora a vida da gente.
 Porque as pessoas aqui fora pensam que a vida da gente é boa. Não é boa não. Ficar presa, longe da família, longe dos nossos filhos e muito ruim e muito triste, infelizmente a gente fez coisa errada e tem que pagar por isso”.

Já para a interna Katiane Mesquita, “Foi uma experiência ótima. Amei ter saído da unidade. Ainda não tinha participado, mas achei muito interessante. Eu acho que todas nós precisamos de uma segunda chance para aprender coisas boas e tentar uma oportunidade de trabalhar porque estar presa é ruim, é muito triste. Eu sou mãe de dois filhos e tenho que ficar longe deles”.

Apoio e Parceria
O encontro contou com o empenho e o apoio das psicólogas que trabalham no Presídio São Luís I e II, Maria Balby e Keite Rebouças, da terapeuta ocupacional Silvia Helena Soeiro que integra a equipe do Núcleo de Assistência Biopsicossocial (NASB), que proferiram palestras e ministraram dinâmicas que foram realizadas com as internas.


Fonte/Giovana Gema/Ascom Sejap 

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