terça-feira, 12 de dezembro de 2017

LAMBANÇA COMUNISTA


                      

A lambança do governo Flávio Dino (PCdoB) na tentativa de implantação do novo Sistema Italuís levou setores do próprio governo comunista a mover ações contra a Caema.
O Procon-MA, por exemplo, quer saber as causas do corte no fornecimento d’água a 160 bairros, desde sábado, exatamente quando o novo sistema deveria começar a operar.
Desde sábado, quando o novo sistema entrou em colapso, Flávio Dino, como de costume, tentou culpar adversários, imprensa e até gestões passadas da Caema pelo erro, que é exclusivamente seu. Foi no governo comunista que o projeto do novo Italuís – praticamente todo construído no governo Roseana Sarney (PMDB) – foi alterado e aditivado em 25%. Na mudança de projetos, os engenheiros comunistas de Dino desenvolveram uma tal conexão em “Y”, que acabou se rompendo com a pressão da água.
                   
O resultado é que, para garantir o abastecimento nos bairros, o governo foi obrigado a religar o antigo sistema. E o novo vai ter que esperar mais para uma nova tentativa de funcionamento.
A lambança comunista na operação do Italuís foi um dos piores momentos do governo comunista. Mais uma vez, porém, exaltou também a faceta mais dissimulada do governador que ora ocupa o Palácio dos Leões: a de jogar a responsabilidade de seus erros para terceiros. Desta vez, no entanto, não houve como esconder a lambança.
Sob investigação
Não apenas o Procon, mas também a Defensoria Pública vai cobrar satisfações da Caema pelos quase sete dias sem água em vários bairros de São Luís.
A Defensoria divulgou nota na manhã de ontem, pondo-se à disposição para consumidores que se sentirem lesados pela companhia.
O Procon já havia notificado a empresa para que se explique, em 48 horas, o que levou ao corte no fornecimento d’água na capital maranhense.
Bastava ligar
O projeto Italuís foi concebido, licitado e construído praticamente todo no governo Roseana Sarney.
A Flávio Dino, caberia apenas o serviço de ligar um cano a outro, para distribuir água para as centenas de bairros da capital.
O governo comunista, porém, não conseguiu fazer a simples operação de conexão e voltou ao sistema antigo.

Jornal O Estado do Maranhão/Estado Maior

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