segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Advogado diz que prisão ilegal feita pelo superintendente da SPCI, contribuiu para assassinato de cigano em Rondônia


Armando Pacheco superintendente da SPCI

A Superintendência de Polícia Civil do Interior, comandada pelo superintendente delegado Armando Pacheco, realizou em 25 de setembro, uma operação em uma residência no  bairro do Turu, que terminou com a prisão de membros de uma família de ciganos ded cidade de Ilhéus-BA, que estava morando em São Luís-MA e um Policial Militar. Com eles a polícia encontrou armas como: espingardas, pistolas e munições.

Ao tomar conhecimento, o advogado da família Dr. Itamauro Pereira Correia  foi até ao 7ºDP, onde chegou a conversar inicialmente com o delegado Gustavo que falou que o caso estava sob a responsabilidade do superintendente da SPCI Armando Pacheco, que o flagrante já tinha sido lavrado e o grupo de ciganos seria conduzido preso para o Centro de Triagem em Pedrinhas.

O advogado da família cigana, entrou em contato com o superintende delegado Armando Pacheco explicando ao superintendente, que os ciganos não eram quadrilheiros e que eles tinham porte legal de armas e licença concedida pelo Juiz da Bahia, para andar com as armas, haja visto que eles viviam em confrontos com outra família de ciganos de Ilhéus-BA por disputa de terras, que inclusive vários membros dessa família já tinham sido assassinados pela família rival o que fez com que esses ciganos viessem fugidos da Bahia para Pamas e de lá para o São Luís-MA

O advogado da família cigana, pediu então ao superintendente da SPCI, que mantivesse em segredo a prisão dos ciganos, pois se a família rival soubesse, eles viriam em São Luís para exterminar os seu rivais.

Dr. ITaumaro falou que mesmo tendo pedido ao Superintendente que não fosse divulgada na mídia a prisão dos seu clientes, o superintendente Armado Pacheco para atrair os holofotes da mídia concedeu uma entrevista ao G1 Maranhão.

                             

Após a entrevista veiculada na TV Mirante, a família rival veio para São Luís matar os ciganos, não encontrando-os pelo fato deles terem sidos avisados. Após ser concedido o Alvará de Soltura pelo Juiz Raul José Duarte Goulart Júnior, a família cigana foi para Rondônia, onde nada adiantou. O cigano Luciano Dantas foi executado no 29 de setembro, com vários tiros em um supermercado na cidade de Cajazeiras em Rondônia.

O advogado da família cigana que não quis gravar entrevista, disse que todo esse procedimento realizado pelo o superintendente Armando Pacheco foi feito de maneira errada, que até o inquérito que deveria ser concluído, pelo 7°DP, foi determinado pela Delegacia Geral que fosse encaminhado a SPCI, quando a competência seria da Superintendência de Polícia Civil da Capital que tem como superintende o delegado Breno Galdino.

O advogado questiona o porque do inquérito está com o superintendente da SPCI Armando Pacheco quando deveria está sob a responsabilidade do superintendente da SPCC delegado Breno Galdino
    Pistoleiros que executaram o cigano Luciano Dantas foram presos pela polícia de Rondônia

Dr. Itamauro informou que mesmo sabendo que os ciganos tinha porte legal de arma e tinham autorização legal da justiça, para andar com aquelas armas, até hoje o superintendente Armando Pacheco, ainda não devolveu as armas aos ciganos, que já saíram de Rondônia e estão escondidos em outro Estado.

O advogado disse que a atitude do Superintendente da SPCI Armando Pacheco, em divulgar a prisão dos ciganos, contribuiu para o assassinato de Luciano Ribeiro Dantas em Rondônia.

Falou que a família tinha fugido de Ilhéus(BA), indo para Palmas(TO. Por conta de terem sofridos atentado em Palmas, vieram para São Luís-MA, onde foram presos por terem sido enquadrados ilegalmente em crimes de formação de quadrilha e porte ilegal de Armas.

O Juíz Raul Goulart a luz da justiça constatou a ilegalidade na prisão, determinando soltura imediata da família cigana em São Luís e a liberação das armas, uma vez que a família tinha liberação judicial para portar as armas.

Mesmo com documentos comprobatórios que concedia direito aos ciganos o direito andarem armados, o superintendente da SPCI Armando Pacheco insisti em não devolver as armas a família cigana, que se encontra escondida em outro estado, sem a posse das sua armas para se defender dos ataques da família rival.

O advogado disse ainda que ingressou com um pedido junto a Polícia Federal e Justiça Federal para que as providências sejam tomadas no sentido de dar garantias de vida a família cigana, assim como determinar a devolução das armas que estão de posse do superintendente da SPCI, delegado Armando Pacheco.

Como os membros da família cigana correm risco de serem assassinados, não divulgaremos seus nomes e nem o Estado onde eles se encontram refugiados temendo ataques da família rival.



Veja  aqui no vídeo o momento da execução do cigano Luciano Ribeiro Dantas na cidade de  cajazeiras em Rondônia






                                         
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                                                               Por: Stenio Johnny
                                                       Radialista/Repórter Investigativo
                                                               RI/RPJ-MA 0001741

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