O MARANHÃO É O PRIMEIRO ESTADO DO BRASIL A IMPLANTAR UM DEPARTAMENTO DE FEMINICÍDIO. DIZ KAZUMI TANAKA COORDENADORA DAS DELEGACIAS DA MULHER NO MARANHÃO.
O assassinato de mulheres vítimas da violência doméstica no Brasil atinge índices altíssimos que preocupa as autoridade em todo país. no Maranhão a situação não é diferente, ano passado por exemplo foram 43 mulheres vítimas de feminicídio(Quando Homem mata a sua companheira).
Neste ano de 2019, trinta e seis mulheres já foram assinadas por homens com quem tinham algum tipo de relacionamento afetivo. O último caso registrado, foi na cidade Bom Jardim-MA onde Daniel de Sousa Santos(22), assassinou a jovem Thays de Andrade(26), pelo simples fato da vítima não ter aceitado um relacionamento amoroso com o assassino.
No mês passado a reportagem SJNOTÍCIASMA, esteve conversando com uma especialista em violência contra a mulher. Delegada Kazumi Tanaka Coordenadora das Delegacias da Mulher no Maranhão.
Delegada Kaumi, foi Delegada Especial da Mulher há mais de dez anos, portanto conhecedora profunda da questão da violência domestica no Maranhão, Brasil e mundo, isto porque a violência contra mulher é praticada em todos os países do mundo, sempre da mesma forma e pelos mesmos motivos.
Dra. Tanaka falou que esta modalidade criminosa, existe desde os primórdios tempos do mundo. A violência contra mulher é uma pratica criminosa que deve ser combatida. Trata-se de uma cultura machista milenar que tem que ser banida. Disse!
Falou no Maranhão o Governo do Estado tem dado resposta a este tipo de crime, com a criação da patrulha Maria da Penha, Casa da Mulher Brasileira, Plantões 24 horas na Delegacia Especial da Mulher, palestras que são proferidas com o objetivo de orientar a mulher maranhense no sentido dela não se calar diante da violência sofrida, mas sim denunciar aqueles homens que das mais variadas formas agridem as suas companheiras. por conta de todo esse trabalho que está sendo feito, houve uma redução nos caso de violência contra a mulher no Maranhão.
Daniel de Sousa Santos(22), assassinou a jovem Thays de Andrade(26), pelo fato da vítima não querer ter um relacionamento amoroso com o assassino
A delegada Kazumi Tanaka fez questão de destacar que o governo do Estado foi o primeiro no Brasil a criar um departamento de feminicídio com total aparato policial, para cuidar especialmente desta prática criminosa que tem ceifado a vida de muitas mulheres no interior e na capital maranhense.
Disse que a justiça por outro lado tem feito a sua parte, acatando os pedidos de medidas protetivas. Uma Vara Criminal específica para aplicabilidade dessas medidas foi implantada para atender a demanda que vem crescendo em todo o Estado.
Todas essas medidas teriam mais eficácia se houvesse uma conscientização por parte de homens que costumam achar baseado na cultura machista, que a mulher é a sua propriedade e que ela deve se submeter aos seu caprichos e ficar sob as suas ordens. Afirmou!
A Delegada Kazumi, hoje coordena as delegacias da Mulher em todo o Estado e em um futuro bem próximo, será nomeada Superintendente da Mulher no Maranhão, uma boa escolha feita pelo governador Flávio Dino e o secretário de segurança Jefferson Portela.
Cazumi Tanaka como Superintendente da Mulher, será uma prova de confiança e reconhecimento por parte do Governo do Estado a delegada, pelos seus relevantes serviços prestados na área da segurança pública no que diz respeito a proteção da mulher e seus direitos.
Kazumi nunca foi Delegada da Mulher só de Gabinete, costuma a proferir palestras pra quebradeiras de coco, quilombolas e comunidade carentes de diferentes regiões do Estado proferi palestras em escolas, universidades, bairros periféricos da capital e do interior maranhense, assim como em órgãos públicos e Zona Rural da Região Metropolitana de São Luí-MA.
A nível de Brasil é muito conhecida no cenário nacional, pelas palestras que profere em encontros e seminários sobre violência doméstica, reuniões de Estado em Brasília com a ministra da Mulher, dentre outras atividade ligadas as causas relacionadas a defesa da mulher e os seus direitos no Brasil e mundo.
Assista aqui a entrevista
Por: Stenio Johnny
Radialista/ Repórter Investigativo
RI/RPJ-MA 0001541
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