A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta quarta-feira (23), na Sala das Comissões, audiência pública, onde o secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo de Oliveira Lula, apresentou o Relatório Resumido de Execução Orçamentária relativo ao primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2017.
O presidente da Comissão, deputado Levi Pontes (PCdoB), abriu os trabalhos explicando que a Secretaria de Estado da Saúde, por determinação legal, tem a obrigação de prestar contas de suas atividades ao Poder Legislativo.
Em seguida, o secretário Carlos Lula forneceu explicações sobre o funcionamento e a reestruturação da rede de saúde, fez uma explanação sobre diversos programas, entre os quais o Mutirão Mais Saúde, Farmácia Viva, Força Estadual de Saúde e Projeto Ninar e discorreu sobre os indicadores de saúde quadrimestrais registrados em todos os 217 municípios do Estado.
Durante o debate com os parlamentares, o secretário Carlos Lula destacou o funcionamento de seis hospitais regionais e macrorregionais, que hoje dão cobertura a 156 municípios. Ele frisou também que, desde o início do atual governo, 106 ambulâncias já foram entregues pelo Governo do Estado. Ele frisou a intenção do Governo do Estado de alcançar os 217 municípios.
"Pretendemos chegar a todos os municípios do Maranhão. E com a entrega dessas ambulâncias, mostramos a importância de investir em saúde de forma colaborativas, considerando este momento delicado de crise que se vive em nosso País", relatou o secretário.
Com investimento de R$ 160 mil por cada unidade entregue, o equipamento pode ser utilizado como unidade básica ou Unidade de Suporte Avançado (USA). E estas ambulâncias dispõem de estrutura adequada para o transporte de pacientes e contam com duas macas, duas pranchas, um umidificador, cadeira de rodas, cilindro e bala de transporte para oxigênio.
PRESENÇA MACIÇA
Além do presidente da Comissão, Levi Pontes, a audiência pública contou também com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT), e dos deputados Rogério Cafeteira (PSB), Antônio Pereira (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Professor Marcos Aurélio (PCdoB), Sousa Neto (Pros), Andrea Murad (PMDB), Edilázio Júnior (PV), Marcos Caldas (PSDB), Rafael Leitoa (PDT), Francisca Primo (PT), Ana do Gás (PCdoB), Wellington do Curso (PP), Nina Melo (PMDB), César Pires (PEN), Fábio Braga (SD), Stênio Rezende (DEM), Cabo Campos (DEM), Roberto Costa (PMDB), Valéria Macedo (PDT), Max Barros (PRP) e Ricardo Rios (SD) e teve também a presença do prefeito do município de Paço do Lumiar, Domingos Dutra.
Durante o debate com os parlamentares, o secretário Carlos Lula respondeu a diversos questionamentos e falou também sobre assistência materno-infantil, sobre o aluguel e reforma da Clínica Eldorado, sobre o Hospital do Servidor, que funciona no bairro Cidade Operária e sobre as obras de expansão do Hospital Carlos Macieira, no Calhau.
Aurina Carneiro / Agência Assembleia
A reportagem SJNOTÍCIASMA esteve presente acompanhando boa parte da audiência, que foi marcada pelo inconformismo dos deputados da oposição, que não tiveram respostas convincentes e explicativas por parte do Secretário de Saúde Carlos Lula que chegou escoltados por dezenas de servidores que tiveram suas faltas abonadas, para a companhar, aplaudir o secretário e vaiar a deputada Andréa Murad.
Em um dado momento o clima chegou a ficar tenso, quando a Deputada, falou em tom auto para o secretário cobrando explicações que o gestor se recusou a prestar aos deputados presentes. "Ele não respondeu nada, limitou-se apenas a responder as preguntas ensaiadas dos deputados aliados do governo". Isso é uma palhaçada! Disse Andréa Murad, o que causou uma reação por parte dos servidores que foram levados pelo secretário Carlos LULA.
Deputada Andréa Murad
Os servidores chegaram a vaiar a deputada Andréa Murad, como estratégia montada pelo governo comunista para tirar o fôlego dos deputados da oposição, foi uma cena ridícula orquestra pelo governo numa total falta de respeito a casa do Poder Legislativo e a imprensa que estava cobrindo uma audiência que virou uma bagunça arquitetada por um secretário do governo que teve que recorrer ao ridículo de levar servidores para dar apoio, como medo de dizer a verdade sobre os fatos negativos que estão acontecendo na sua gestão a frente da Secretaria de Saúde. Um cena lamentável para um governo que se diz transparente em suas ações.
Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RPJ/MA 0001541
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