quinta-feira, 25 de junho de 2015

Transsexual se diz constrangida por monitor do Liceu Maranhense



Steffany Pereira, de 23 anos, é transexual desde os 15 anos (Foto: Acervo Pessoal)


A transsexual Steffany Pereira 23, acionará o estado  na justiça por se sentir constrangida pela maneira como foi abordada por um monitor do colégio Liceu Maranhense, quando entrava no banheiro feminino da escola com duas amigas de sala de aula. O fato ocorreu na noite da quarta-feira(17), a diretoria da escola alega  que não tinha conhecimento de que Steffany usava o banheiro feminino e que pode ter havido excesso por parte do monitor, falou também da existência de uma resolução, mas que essa resolução, não tem força de lei, é apenas uma sugestão. Disse o diretor da escola. 

Veja aqui o que diz a resolução

O artigo 6º da Resolução 12 do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT) diz que "Deve ser garantido o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados por gênero, quando houver, de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito". O texto é de 16 de janeiro de 2015. 

Meu pensamento

Usando o meu direito previsto em lei de liberdade de expressão como cidadão, radialista, repórter e titular deste blog, não quero aqui entre linhas me apresentar como homofóbico, muito menos dizer que a direção do colégio liceu agiu errado, ou que o monitor cometeu excesso, pois nem lá estava para testemunhar  a cena.

Quero apenas dizer que o liceu maranhense, é uma escola tradicional do Maranhão e que como qualquer outra escola tem as sua normas internas, e as normas prevista dentro da constituição federal, até onde eu saiba, não existe nem uma lei federal que garanta o uso do banheiro feminino por transsexual, ou banheiro masculino por Lésbicas, acredito que Steffany tenha se sentido constrangida por ser impedida de entrar no banheiro das mulheres.

Agora em pergunto quantas mulheres se sentem constrangidas, no seu momento de privacidade ao entrar no banheiro na presença de uma transsexual ?
No início do ano em um determinado Shopping de São Luís, uma senhora ficou envergonhada ao chegar no banheiro e se deparar com um travesti urinando em pé dentro do banheiro das mulheres, dona Ana Amélia de 68 anos ficou tão constrangida com o que viu que na mesma hora pediu ao filho pra suspender a comida, pagar a conta e ir embora daquele local pra nunca mais voltar.

Outro caso aconteceu em um bar na litorânea onde um casal com os três filhos menores de 12 anos, se depararam com um casal de homossexual se beijando incessantemente na frente das crianças, o  filho de oito anos do casal olhou para o pai e falou: Vamos embora daqui, pois isso é feio, o pai chamou o garçom, e mandou cancelar o pedido, um dos gay ao ver a cena se levantou indo até a mesa do cliente e perguntou se ele estava incomodado com o fato deles estarem se beijando, e que não ia parar de beijar o seu namorado por causa de homofóbicos, pois os incomodados é que se mudem, o cliente ainda chegou a discutir com o casal gay mas foi aconselhado pela esposa a ir embora.

Fatos como esses acontecem diariamente em todo o  país, vejam o que aconteceu na parada gay recentemente em São Paulo a Viviany Belebone. representou Cristo crucificado, e como se não bastasse um gay enfiou o crucifixo  no rabo, no mesmo local onde a imprensa nacional enfiou a língua ao ver a cena,  com medo de ser chamada de homofóbica.

Vejam as imagens
Manifestação contra a homofobia na 19ª Parada do Orgulho LGBT na Avenida Paulista, neste domingo (7)  (Foto: (Foto: Reuters/Joao Castellano))
Retrato de Viviany Beleboni, que desfilou crucificada na Parada Gay no último domingo (7) em São Paulo (Foto: Victor Moriyama/G1)
Essa imagem faz parte de um documentário de língua inglesa e nada tem a ver com a Parada Gay brasileira!
Concurso promovido anualmente por um grupo assistencial em São Franscisco escolhe o sósia de Cristo!
Ativistas protestam no Rio de Janeiro!
Folheto contra a parada gay distribuído por deputados da bancada evangélica (Foto: Nathalia Passarinho/G1)
Que vergonha, ver a imagem do meu país  ser exposta de forma vexatória aos olhos do mundo, e o cristianismo milenar ser jogado no lixo.

Voltando ao que aconteceu com Steffany, penso que tem que ser criada uma lei, para que sejam adaptados banheiros para homossexuais, pois a partir do momento que eles querem usar o banheiro feminino, eles se diferenciam dos homens, e tiram o direito de privacidade das mulheres, pois nenhuma mulher se sente em situação confortável ao se deparar com a cena de ver um transsexual urinado em banheiro de mulheres, é verdade que o nosso pais mudou, as leis mudaram assim como mudou o comportamento do povo brasileiro, mas não o suficiente pra aceitar essas mudanças radicais.

O Liceu Maranhense é um dos mais antigos do estado, lá estudaram nossos avós, nossos, pais, hoje estudam nossos, filhos, amanhã estudarão os nossos  netos, e a escola como as demais tem as suas normas, se Steffany, ha três anos usava o banheiro feminino, com certeza era sem o conhecimento da direção da escola, tanto que foi advertida pelo monitor, o fato de meia dúzia de colegas mulheres acharem normal ela usar o banheiro feminino, não se significa que todas as munheres que estudam lá, compactuem com essa atitude.

O certo, é que quem perde com isso é o estado que vai ser visto pela imprensa nacional como homofóbico, o monitor que vai terminar sendo demitido da empresa que trabalha por conta da maneira como abordou a transsexual, ao meu ver  Steffany pode acionar  o estado, o monitor e a empresa que  contratou o monitor, tudo por conta de uma atitude que eu diria incorreta por parte da transsexual, pois qualquer pessoal sabe que neste pais não existe nem uma a lei, que garanta a entrada de transsexual em banheiro feminino, Stefanny tem que ver os dois lado da moeda, assim como ele se sente constrangida ao entrar em um banheiro masculino, as mulheres também se sentem constrangidas com a sua presença nos banheiro feminino.

Infelizmente para a sua tristeza, a transsexual tem que usar o banheiro masculino, até por que em outro lugar fora do Liceu Maranhense, é  o banheiro masculino que ela tem que usar, pois apesar de ser transsexual, perante a lei de Deus e dos homens ela continuará sendo homem, ainda não existe no Brasil o terceiro sexo. Por tanto com todo respeito aos transsexuais penso que enquanto não for criada a lei que conceda o direito de transsexual usar o banheiro de mulheres, eles continuarão obrigados por lei usar o banheiro masculino, o que tem ser feito é criar uma lei para construir banheiros para transsexuais e travestis, ou melhor para homossexual 

Finalizando digo aos amigos internautas que longe de mim está qualquer atitude ou pensamento homofóbico, o que aqui foi exposto, nada mais é do que a minha visão e opinião como repórter, radialista e titular deste blog, no uso legal do exercício da minha profissão e da liberdade de imprensa previsto em lei.


                                                   Por/Stenio Johnny
                                       Radialista/Repórter Investigativo
                                                   DRT/0001541

  

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