segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Prefeitura intensifica ações de combate à dengue





 .                         Secretário  Municipal de Saúde

Com a proximidade do período de chuvas na capital, que ocorre normalmente entre os meses do final e início do ano, a Prefeitura de São Luís está reforçando as ações de combate à dengue. Serão desenvolvidas ações pontuais para evitar a transmissão da doença nos bairros do Centro, Bequimão, Tirirical e São Francisco. Eles foram identificados pela Secretaria de Saúde (Semus) como as localidades com maior presença do vetor responsável pela doença.
A Semus utilizou como base do mapeamento o modelo de Levantamento Rápido de Infestações do Aedes Aegypti (LIRA), produzido pelo Ministério da Saúde, que mede a taxa de infestação pelas larvas do mosquito em cada região. A Vigilância Sanitária verificou, por amostragem, 34 regiões da cidade, o que corresponde entre 8 mil a 12 mil residências.
O Centro é o local onde os índices são mais altos, ficando bem acima da média municipal. Segundo o coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue, Pedro Tavares, dois fatores contribuem para os números obtidos: a falta de água constante que obriga os moradores a fazerem a reserva da mesma (muitas vezes de forma inadequada) e a existência de um cemitério na região.
De acordo com Pedro Tavares, atualmente 337 agentes de endemias desenvolvem rotinas diárias de identificação e eliminação dos criadouros do mosquito. Além disso, mais 32 profissionais realizam a nebulização espacial (fumacê) e 12 equipes trabalham em pontos especiais como cemitérios, ferros-velhos, entre outros locais. Contabilizando os profissionais de coordenação e da área administrativa, cerca de 500 servidores trabalham diretamente na guerra contra a doença.
                                   Dr. Pedro Tavares/Coordenador do Progra. de Combate a Dengue
                                                                                                        
Essa semana a equipe da Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Semus esteve reunida com técnicos do Ministério da Saúde para avaliar o Plano Municipal Contra a Dengue e avaliar as rotinas de trabalho empregadas.  Com isso, a Secretaria de Saúde aderiu ao Plano Nacional de Contingenciamento da Dengue que trará, além de outros benefícios, a possibilidade de informatização das equipes, capacitação e o aporte de novos recursos.
Do recurso federal destinado às ações de vigilância, 20% devem ser destinados especificamente para o enfretamento da dengue. Além desse expediente, mais de dois milhões de reais já estão garantidos para o combate à doença, e a disponibilização de palmtops (microcomputadores de mão) para as equipes de endemias também foi garantida. Os equipamentos aumentarão a velocidade no repasse de informações que são coletadas hoje através de boletins manuscritos.
Com a nova ferramenta, as informações, assim que lançadas, poderão ser visualizadas de imediato no sistema, o que possibilitará a tomada de decisões com mais celeridade. “Nós teremos condições, por exemplo, de saber se uma localidade específica precisará de um reforço na ação de combate e poderemos determinar de imediato qual a medida necessária para o problema”, ressaltou Pedro Tavares.
A capacitação dos Agentes de Saúde, segundo Tavares, também será uma importante estratégia no combate à doença. “São eles que vão de casa em casa e precisam ampliar ainda mais esta relação com a sociedade. Vamos investir em capacitação para melhorar a comunicação existente hoje e transformá-los em multiplicadores dessa conscientização tão necessária”, afirmou.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Cesar Felix, a partir de agora, com a identificação das regiões prioritárias serão reforçadas as ações de tratamento dos focos de forma mais efetiva. “Nós conseguimos bons resultados no combate à dengue este ano e iremos reforçar as ações de campo para que este controle seja cada vez mais eficaz”, destacou.
COMBATE A CRIADOUROS
Mesmo com a redução em 16% dos casos da doença em relação ao ano passado, São Luís foi considerada pelo último LIRA como uma das 11 capitais brasileiras que estão em estado de alerta no combate à dengue. O levantamento considera para esse condição os municípios que apresentam índices médios acima de 0,9% de infestação. São Luís tem hoje 1,1%.
De acordo com a superintendente de Vigilância Epidemiológica e Sanitária da Semus, Terezinha Lobo, a cidade apresenta um perfil curioso com o aumento de número de criadouros, mas com a diminuição no registro de casos. “Nós estamos tomando as medidas necessárias para que não aconteça a transmissão pelo mosquito nessas áreas mais propícias, onde foram detectados índices bem acima dos aceitos pelo Ministério da Saúde”, frisou.
Para o coordenador do Comitê Metropolitano de Combate à Dengue, Marcos Pacheco, a postura do município frente à dengue é sempre de alerta, mas é importante observar que o problema está dentro das nossas residências e as ações da Vigilância Sanitária precisam da colaboração de todos.
“É um problema que nasce dentro de nossas casas e para acabar com ele, além das ações desenvolvidas pelo poder público, é importante que cada um de nós esteja consciente do que devemos fazer para acabar com o mosquito e, consequentemente, evitar a transmissão da doença”, alertou.
Durante a última semana, com a programação da Semana Municipal de Combate à Dengue, grande parte das unidades de saúde da rede municipal desenvolveu ações voltadas para o controle e prevenção da doença. Com palestras, apresentações teatrais, workshops, caminhadas, panfletagem, vistorias nas residências e várias outras atividades, a Semus conseguiu mobilizar e conscientizar a população sobre os riscos da doença.
Na próxima sexta-feira (21), a Secretaria de Saúde realizará oficialmente o encerramento da Semana Municipal de Combate à Dengue e divulgará um balanço final das ações realizadas no período.
COMO COMBATER A DENGUE
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
                       
          
Fonte/Secom
Prefeitura Municipal de São Luís

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