Detentos trabalhando na unidade prisional de Passo do Lumiar
O radialista Stenio Johnny esteve na semana passada na unidade prisional da cidade de Paço do Lumiar, acompanhando de perto o trabalho de ressocialização que está sendo feito naquela unidade prisional pela Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap).
O repórter passou cinco horas dentro da unidade prisional, e conversou com vários detentos, entrevistou, fotografou, e fez a filmagem dos trabalhos artesanais produzidos pelos internos da unidade. Stenio Johnny estava acompanhado pela assistente social Kely Coelho, e da psicóloga Alima Cristina duas profissionais que realizam um importante trabalho na área da reintegração social. Conversou também com John Kenndy diretor da unidade que vem realizando juntamente com a sua equipe um grande trabalho.
Os detentos que cumprem pena na unidade prisional de paço do lumiar, passam o dia trabalhando produzindo trabalhos artesanais, casas, barcos, porta joias, cofres, quadros, isopor de garrafa de cerveja, e muitos outros artigos são produzidos dentro da unidade com o apoio da Sejap
. Detento mostra com orgulho trabalho produzido dentro da cela
Por conta desse trabalho que eles produzem, e da assistência social, jurídica, psicológica, e medica, que naquela unidade não existe fugas, rebeliões, morte e nem brigas. O que existe é trabalho, e através dos seus próprios trabalhos, os detentos tiram o sustento da família e com isso se sentem valorizados.
Comecei a série de entrevista, com o detento Raimundo Miranda Pires, conhecido como Miradinha, que falou que está preso há três anos, e dentro da cela trabalha produzindo peças artesanais, usando papelão, palito, cola de papel e compençado. com esse material ele produz e passa as suas peças para família que vende as obras em Paço do Lumiar, São José de Ribamar e em São Luís.
Ariosvaldo/detento
Para Ariosvaldo que cumpre pena há quase doze anos por vários assaltos, o trabalho que realiza é muito importante, pois ajuda a família, e ajuda a passar o tempo ocupando a mente com coisas boas. segundo ele, em uma semana ele consegue confeccionar dez miniaturas de casas, feitas com material reciclado.
Já Tiago que está preso há dois anos, ele confecciona quadros, e me mostrou com muito entusiasmo, o quadro feito especialmente pra sua esposa. Ele falou que passa dois a três dias para aprontar um quadro, e consegue vender seus quadros ao preço de R$ 50,00, com o dinheiro arrecadado na venda desses quadros ele ajuda a família. Falou que o trabalho que ele faz ajuda também no cumprimento da pena, pois o tempo passa mais rápido, melhora a qualidade de vida, e renasce a esperança de dias melhores quando ele cumprir a pena e voltar ao convívio familiar.
Davison cumpre pena há um ano
Para Davidson que cumpri pena a um ano, o trabalho de ressocialização feito pela Sejap, é muito importante pra todos que estão no presídio, pois dá oportunidade, aos detentos de produzir dentro do presídio, segundo ele lá todos trabalham quem não sabe aprende com os companheiros de cela, disse ainda que lá não existe brigas, pois os detentos passam o tempo todo ocupados, quanto ao seu trabalho, ele falou que gosta de confeccionar barcos, caravelas, chega a passar quinze dias trabalhando em uma peça, depois de pronto, consegui vender o seu trabalho por R$ 100,00 reais.
Marco Antonio se senti valorizado pelo trabalho
convencei com Marco Antônio que cumpre pena há dois anos, diz se sentir valorizando produzindo
o seu próprio trabalho e ajudando a sua família. Ele produz várias peças, como porta jóias, isopor de cerveja com emblemas de times, e que passa dois dias trabalhando para aprontar cada peça.
Carlos Fernandes que trabalha com produtos artesanais afirma que o seu trabalho, é uma forma digna de cumprir a pena, refletir sobre o erro cometido e se ressocializar para que possa voltar para casa quando cumprir a pena, reintegrado a sociedade. ele falou que está a três anos cumprindo a pena, e nunca recebeu a visita dos seu familiares, agradeceu o trabalho realizado pela assistente social, Kely Coelho, e a psicóloga Alima Cristina que ele considera duas amigas, e que tem muita confiança nelas, são as duas pessoas que visitam conversam, e lhe dão orientações, e que ele tem feito tudo pra seguir as orientações delas.
John Kennedy Diretor da unidade prisional de Passo do Lumiar
Depois das entrevistas com alguns detentos, conversei com o diretor da unidade prisional de Passo do Liminar, John Kennedy que falou da sua satisfação em está como diretor daquela unidade prisional, segundo ele, é uma nova experiência em sua vida, já que tem 24 anos como agente penitenciário, e há cinco meses como diretor de uma unidade prisional onde não existe mortes, rebeliões, brigas, e nem fugas, o que existe é trabalho de ressocialização dos internos.
falou da importância do trabalho de ressocialização feito pela Sejap, que vem seguindo as orientações passadas pelo Secretário Dr. Sebastião Uchôa, que tem como bandeira na sua administração, a reintegração social, e que esse trabalho é feito em conjunto, com assistência social, assistência jurídica, médica e psicológica. Agradeceu ao trabalho da Dr. Alice coordenadora da assistência de profissionalização, trabalho e renda, ao trabalho da Dra. Keli Coelho assistente social, da Dra Alima Cristina, psicológa, e Dr. Mácio Cruz advogado assim como toda a sua equipe de trabalho que no dia vem trabalhando cumprindo as determinações do s Secretário Sebastião Uchôa, objetivando a melhoria na unidade prisional do passo do lumiar tendo como meta primordial, a reintegração social dos detentos.
Já a Dra. Kely Coelho´assistente social da Sejap em entrevista concedida ao repórter Stenio Johnny, falou que está há dois meses na unidade prisional de Passo do Lumiar, e que o seu trabalho está focado na ressocialização, por isso tem conversado com os internos fazendo atendimento individual, para conhecer a realidade de cada um, os seus problemas para dentro do possível ajuda-los e que é importante nesse trabalho, eles tenham a certeza que não estão sozinhos, que existe alguém do lado deles. Falou também , que procura conversar com a família dos apenados que por sua vez tem um papel importante na ressocialização
em seguida foi a vez Dr. Alima Cristina, psicóloga que está há duas semana naquela unidade prisional, fazendo atendimento individual, que nos primeiros dias de trabalho houve resistência de alguns internos que não queria a assistência psicológica por achar que esse tipo de tratamento era pra louco, mas com paciência e muito dialogo ela terminou convencendo, os resistentes a serem atendidos, hoje, eles já o procuram. Segundo a Dra. Álima Cristina, ela tem realizado palestras e encaminhamentos de acordo com o grau de problemas detectados em cada interno.
finalizando a entrevista ela falou:
"A ressocialização é possível. Abracei esta causa, e é por esta causa que estou aqui, sei que com esse trabalho conjunto com a Sejap, Famíliares dos apenados, assistência jurídica, assistência social, assistência médica e psicológica, vamos juntos trabalhar em cima desses detentos, faze-los acreditar, que eles podem sair da unidade prisional ressocializados, reintegrados ao convívio social." disse a Dr. Alima Cristina Psicóloga da Sejap.
Fechando o quadro de entrevista na unidade prisional de passo do lumiar, conversei com o Dr. Macio Cruz advogado da assistência jurídica da Sejap, falou que tem conversado com detentos dando andamento aos processos, seguindo orientação do Secretario da Sejap Dr. Sebastião que cobra produtividade na assistência jurídica, o advogado disse que a demanda é muito grande, principalmente por parte dos presos provisórios, para a melhoria no atendimento está sendo feito um trabalho conjunto com assistência jurídica da Sejap, e Defensoria Pública no sentido de atender a demanda, segundo o advogado Mácio Cruz, existem mais detentos provisórios do que sentenciados. por tanto a missão principal é rever os processos dos presos provisório, e encaminhar a justiça.
O trabalho da Sejap em relação a ressocialização não pára, em todas as unidades prisionais do Estado a meta principal é a Reintegração social com as equipes de psicólogos, advogados, e assistentes sociais, visitando todos as unidades prisionais do estado. Na semana passada seguiu para a cidade de Balsas, uma equipe composta por advogados psicólogas, assistentes sociais. segunda dia 2 foi dado o início na semana do encarcerado nas unidades prisionais do estado com uma vasta programação.
Psicólogos, advogados, e assistente sociais. Equipe itinerante
É a Sejap trabalhando com o apoio do Governo do Estado, para a melhoria do sistema prisional no Maranhão.
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