Depois da barbeiragem jurídica, cometida pela pelo Conselho de Segurança da SSP, que induziu o governador Flávio Dino exonerar do cargo o delegado Sérgio Luís Rego Damasceno após conclusão de um processo administrativo aberto pela Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP), através da portaria 118/2018. A exoneração do delegado, foi publicada no Diário Oficial do Estado na quinta-feira(04). O pedido de exoneração foi feito pela maioria do Conselho, contrário ao voto do relator do PAD, Marcone Chaves Lima, que foi favorável ao arquivamento do processo em desfavor do delegado, por não ficar configurado o crime funcional.
O delegado Sérgio Damasceno Vai recorrer da decisão e deverá entrar com ação indenizatória em desfavor do Estado, pela arbitrariedade e barbeiragem jurídica cometida pela SSP/MA.
A nossa reportagem, recebeu informações, que na gestão atual da SSP virou moda perseguição contra policiais civis, escrivães, peritos e delegados que não rezam a castilha comunista.
O clima de insatisfação entre as entidades de classe é notória, essa semana, SIMPOL, ADEPOL, E APOTEC, estiveram em Audiência Pública na Assembleia Legislativa, comandada pelos deputados, Junior Verde e Wellington do Curso, com representantes da entidade de classe da Polícia Civil do Maranhão.
Nessa Audiência Pública, o que não faltou foram criticas a atual gestão do sistema de segurança do Maranhão, sobre tudo no que diz respeito a desvalorização do trabalho do dos policiais civis, delegados, escrivães e peritos da SSP.
O deputado Wellington do Curso, fez duras críticas ao Secretário de Segurança Pública Jefferson Portela, uma delas é a falta de respeito que o gestor tem com aquela Casa Legislativa.
Segundo o deputado, toda vez que Jefferson Portela é convidado a prestar esclarecimento aos deputados, o secretário de segurança simplesmente não aparece. O deputado ao encerrar o seu pronunciamento, cobrou da Polícia Civil do Maranhão a elucidação do caso do desaparecimento do militares em Buriticupu-MA, o que achou absurdo e inadmissível.
Pediu também que fosse registrada na ata daquela audiência o seu repúdio a ausência do Secretário Jefferson Portela, por mais uma vez se manter ausente de forma desrespeitosa a uma audiência de interesse das entidades de classe que compõe a Polícia Civil do Maranhão. Entre os delegados as duras criticas a gestão do sistema de segurança do estado e questionamento:
Como um delegado sem ter cometido nem um crime funcional, pode ser exonerado do cargo por improbidade administrativa, enquanto o Delegado Geral Lawrence Melo que foi condenado pelo TCE por prestações de contas ilegais, pode permanecer no cargo sem que nem um procedimento administrativo fosse aberto em seu desfavor. Isso é no mínimo estranho. Comentou um delegado!
Por/Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RPJ/MA 0001541
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