A prisão, expulsão do quadro de delegados da Polícia Civil
do Maranhão e agora a condenação a dez anos de detenção do ex-delegado e
Superintendente da SEIC Tiago Bardal, é motivo de surpresa, para os
profissionais da imprensa maranhense que cobrem o caso.
O
ex-delegado Bardal foi preso em novembro de 2018, suspeito de participar de
uma organização criminosa que agia no Maranhão. Por conta disso, ficou preso
quase dois anos na DECOP, em São Luís-MA. As investigações policiais apontavam
o ex-delegado como chefe de um organização criminosa no Estado.
Quado
foi preso Bardal chegou a ser acusado por um comerciante conhecido como
Francisco, de extorqui-lo em troca da liberação de uma carreta com cargas
roubadas e contrabandeadas. Na justiça, Francisco negou que tivesse sido
extorquido por Tiago Bardal.
Disse
que sua acusação ao ex-delegado que ele teria pedido cem mil reais pela
liberação da carga, não procede. O comerciante falou que acusou Tiago Bardal,
por que foi coagido na residência do seus pais, por delegados e investigadores
da SECCOR, que o ameaçaram de prisão caso ele não falasse que Tiago Bardal havia lhe extorquido exigindo que pagasse a ele a quantia de cem mil reais,
para a liberação da carga roubada. Foi o que falou o comerciante francisco em
juízo.
O delegado Tiago Bardal, nega a sua participação no crime organizado e diz que nunca pediu um centavo em troca da liberação de carga contrabandeada e que ao contrario do que foi acusado. Bardal afirmou que enquanto Superintendente da SEIC, muitas quadrilhas foram desarticuladas, desbaratadas em todo o Estado do Maranhão, quadrilheiros foram presos ou tombaram em confronto com polícia, outros foram presos, mercadorias, drogas, armas e munições foram apreendidas.
O advogado de Tiago Bardal Dr. Berilo, falou com exclusividade ao SJNOTÍCIASMA em 2019, que acreditava na inocência do seu cliente e que o procedimento dos policias da SECCOR, foi incorreto, pelo fato deles fazerem uma diligência até a casa dos pais do comerciante, que segundo Francisco, ele teria sido coagido a dizer que Tiago Bardal teria recebido a propina de cem mil reais para a liberação a carga Roubada.
Vejam o que pensam a maioria dos delgados, que não quiseram gravar entrevistas temendo represálias. Falaram da prisão, expulsão da Políci Civil do Maranhão e da sua condenação.
Diante deste contexto, as opiniões sobre o caso de divergem, a maior parte dos delegados com quem já conversei sobre o assunto em pauta, disseram que Tiago é inocente no caso e que não passa de uma armarção daqueles que tem inveja dele por ele ter sido nacionalmente condecorado como um dos delegados mais eficientes no combate ao crime organizado no Brasil.
Outros investigadores e delegados falaram que toda esta armação estaria relacionada com as investigações em torno da agiotagem no Maranhão, onde apreciam os nomes dos agiotas Pacovan, Patrik, o imperador e do deputado Josimar do Maranhãozinho, que esteve a beira de ser preso e não foi preso por uma determinação ou uma contra-ordem superior.
Só lembrando que o deputado federal Josimar do Maranhãozinho, conhecido como o Moral da Br, está sendo alvo de investigações que correm em segredo de justiça por crimes de: Agiotagem, lavagem de dinheiro, desvios de verbas federais, desvios de emendas parlamentares, formação de quadrilha e no entanto continua solto e deputado federal.
Na opinião desses policiais, assim como Josimar do Maranhãozinho, outros políticos, empresários e amigos do Governador Flávio Dino, estariam envolvidos com agiotagem e quadrilhas que comandam o crime organizado no Maranhão e vendo que tudo ia ser descoberto e muita gente graúda ligada ao governo do Estado seria presa. O melhor para todos era tira o delegado Tiago Bardal de circulação e tranca-lo em uma cadeia, o que não é difícil acontecer, pois Bardal foi condenado a dez anos de prisão. A sentença cabe recurso!
O que acha o secretário Jefferson Portela sobre o ex-delegado Tiago Bardal
O Núcleo de Inteligência SJNOTÍCIASMA, tomou conhecimento da sentença condenatória em desfavor de Tiago Bardal, no dia 18 de dezembro. Ao sabermos desta decisão judicial, tentamos entrar em contato com ex-delegado Tiago Bardal, mas nãos conseguimos.
A confirmação da sentença foi feita por uma fonte fidedigna do poder judiciário que nos informou o nome do juiz que proferiu a sentença e que Tiago Badal teria sido condenado a 10 anos e 8 meses de prisão por crimes de concussão e peculato.
A sentença foi proferida dia 17 de dezembro de 2020, pelo Juiz José de Ribamar D'Oliveira Costa Júnior, da 2º Vara Criminal de São Luís-MA, por crimes de: Concussão e peculato. O repórter investigativo só tomou conhecimento da desta sentença, no dia 18 por uma fonte velada.
Ao entrarmos em contato com o ex-delegado-Tiago Bardal, que está muito deprimido e sem condições emocionais de falar por está desnorteado sem saber o que fazer e o que pensar. Decepcionado com esta decisão judicial, Bardal com exclusividade para o Núcleo de inteligência SJNOTÍCIASMA rompeu o silêncio e Falou:
Ademais, em violação ao princípio da lealdade processual e da paridade de armas os advogados sequer foram intimados da sentença e em pleno recesso forense. E a imprensa através do seu site de notícias já teve acesso.
Estou sendo vítima do LAWFARE. Os advogados vão esperar a publicação da sentença para ingressar com os recursos.
Obrigado pela força amigo! Tenha um bom dia
Tiago Bardal.
Por decisão do secretário de segurança Jefferson Portela, o repórter investigativo, Stenio Johnny, está sendo investigado pela SEIC, tendo o mesmo já ter participado de algumas audiências, chegou a ser intimado até por delgados do 9ºDP. A todas intimações o repórter investigativo tem comparecido e quando interrogado, sempre diz a mesma coisa aos delegados.
"Estou vindo de livre espontânea vontade em atenção e respeito a solicitação de uma autoridade policial, porém de plano digo que: Nego-me a prestar qualquer esclarecimento a Polícia Civil do Maranhão, usarei portanto o direito de cidadão brasileiro e de repórter investigativo assegurado pela lei de imprensa e pela nossa Lei Magna. Permanecerei calado e só irei falar diante de uma autoridade judicial com o acompanhamento de um representante do Ministério público.
SJNOTÍCIASMA
Levamos ao conhecimento da sociedade maranhense, que em nenhum momento o jornalismo investigativo no Maranhão representado pelo repórter investigativo Stenio Johnny, quer jogar pedras no sistema de segurança do Estado ou atirar pedras no ex-delegado Tiago Bardal. O que queremos é tornar público a realidade do que aconteceu, para que a sociedade ao tomar conhecimento dos fatos narrados em tela, tire a sua conclusão de quem é a vitima e quem é o vilão nesta história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O SJNOTÍCIASMA agradece a sua participação.