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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Vasco recorre ao STJD nesta quarta-feira



Torcedores do Atlético-PR durante a confusão em Joinville Foto: Pedro_Kirilos / Agência O Globo
Torcedores do Atlético-PR durante a confusão em Joinville Pedro_Kirilos.
Agência O Globo


RIO - A diretoria do Vasco bateu o martelo. Reunida nesta terça-feira, ela decidiu entrar hoje com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pedindo a impugnação do jogo contra o Atlético-PR baseado na falta de segurança além do tempo excessivo de paralisação da partida. Se for atendido no seu pleito, o clube de São Januário fica com os três pontos em disputa do jogo e não é rebaixado para a Série B.

O clube será representado pela advogada Luciana Lopes, filha do presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, e que presta serviços ao Vasco há alguns anos. Luciana explicou a estratégia do clube.

— Vamos nos basear não só no tempo excessivo de paralisação, mas, principalmente, na falta de segurança. É uma arbitrariedade desde a origem da partida, que jamais poderia ter sido marcada sabendo que não teria policiamento dentro do estádio.

 A torcida do Atlético-PR já previa esse conflito já que, ao que consta, não foram vendidos ingressos para mulheres e crianças, só para homens. Não tem como o Vasco ficar inerte neste caso. — disse Luciana Lopes, que emendou em entrevista ao site Globoesporte.com.

— Quando o árbitro (Ricardo Marques Ribeiro) decide pelo retorno do jogo, o Vasco não tinha escolha. Se abandonasse a partida, ia cair em outro artigo, que fala em deixar de disputar o jogo sem justa causa. O árbitro diz na súmula que tinha garantias de segurança. Ou seja, jogando ou não, a decisão final sobre o jogo ia caber ao tribunal — concluiu a advogada.

No site oficial do Atlético-PR foi publicada uma nota acusando a torcida do Vasco de ter preparado os atos de violência em uma tentativa de fugir do rebaixamento. A nota acusa também de incompetente a Polícia Militar de Santa Catarina por se recusar a colocar policiais militares em campo. A nota caiu mal junto à diretoria do Vasco, já que várias declarações hostis partiram do clube paranaense pressionado por precisar garantir a vitória e uma vaga na disputa da Taça Libertadores em 2014.

Enquanto luta em uma frente na Justiça para permanecer na Série A, a diretoria do clube trata de iniciar o planejamento para 2014.
O diretor-executivo Ricardo Gomes foi confirmado no cargo e já iniciou os contatos para manter o técnico Adílson Batista para o próximo ano.

Além de contar com um treinador que já conhece o grupo, Ricardo quer planejar a reformulação do elenco. Com problemas financeiros, o clube vai reduzir a folha salarial no futebol, mas pretende cumprir seus compromissos em dia.

Fonte/ O Globo 

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