Cabo Júlio César e soldado Alberto Constantino, foram assassinados e tiveram seus corpos ocultados em novembro de 2016, na cidade de Buriticupu-MA, sendo que até hoje o caso não foi elucidado pela Polícia Civil do Maranhão
Uma fonte velada de notícias em contato com o Núcleo de Inteligência SJNOTICIASMA, informou que PMs a mando de políticos e empresários teriam assassinado em novembro de 2016, o Cabo Júlio César e soldado Alberto Constantino na cidade de Buriticupu-MA.
Segundo a FVN, os corpos dos policiais militares estariam enterrados em uma fazenda por nome Araras e na referida fazenda, outros corpos também estariam enterrados, de pessoas que faziam trabalho escravos na região.
A FVN falou a nossa reportagem, que os militares teriam sido assassinados em Buriticupu-Ma e que uma vala aberta por uma escavadeira teria servido inicialmente para ocultação dos cadáveres dos PMs e que anos depois para não serem encontrados, os restos mortais teriam sido transladados para a referida fazenda.
A FVN falou ainda que a Polícia Civil do Maranhão teria descoberto tudo, mas por obediência a uma ordem superior, o caso foi abafado e os restos mortais dos militares, nunca foram encontrados para serem entregues aos seus familiares, que até hoje esperam justiça e que tudo seja apurado conforme manda a lei.
Entenda o caso!
O cabo Júlio César da Luz Pereira natural de Buriti Bravo 08/05/1968 filho de, Josefa Freire da Luz Pereira, estava há 23 anos na PMMA, residia em Buriticupu-MA pai de 04 filhos e o soldado Carlos Alberto Constantino, filho de Joana Constantino, casado pai de 03 filhas ambos da Polícia Militar do Maranhão, desapareceram misteriosamente em 17 novembro de 2016, sem que as autoridades policiais esclareçam o caso.
Na época, a nossa reportagem juntamente com um grupo formado por oito repórteres investigativos de outros estados se deslocou para a cidade de Buriticupu-MA, onde permanecemos por uma semana na Operação Em Busca da Verdade, deflagrada pelo Departamento de Operações Jornalísticas Investigativas Especiais(DOJIE), onde obtivemos informações veladas, dando conta que os policiais, teriam sido mortos e enterrados em um veículo que foi posto em uma grande vala e coberto com piçarra e pedras no povoado de Faíza, próximo aquele município, no terreno de um vereador conhecido com Vavá do PC do B, assassinado em Buriticupu-ma no de 2015.
Ainda segundo informações, na morte dos policiais estariam envolvidos: Policiais militares, inclusive um coronel, político, empresário e um delegado da Polícia Civil do Maranhão. Por conta disso, o silêncio tomou conta da cidade. A única testemunha chamado Dal, segundo informações sumiu de Buriticupu após prestar depoimento a polícia na delegacia de Polícia Civil do Maranhão.
SD Gladistone/Tenente Josué e SD Viana, acusados de estarem envolvidos no assassinato dos PMs, foram presos e posteriormente liberados pela justiça, por insuficiência de provas, que pudessem condena-los por envolvmento no duplo assassinato do PMs em Buriticupu-MA No ano seguinte em 2017 houve a prisão de três militares. Tenente Josuel, Soldados Gladstone e Viana, por suposto envolvimento no duplo assassinato dos PMs, mais foram postos em liberdade por determinação da justiça, por falhas processuais e insuficiência de provas. De lá pra cá nada mais foi feito para a elucidação do crime.
O Núcleo de Inteligência SJNOTÍCIASMA, continua nas investigações jornalísticas, em busca da verdade dos fatos, em torno do duplo assassinato dos PMs ocorrido em 2016 na cidade de Buriticupu-MA, procurando saber: quem matou os PMs, quem mandou matá-los e porque?. Onde estão os corpos dos PMs e que fim levou a testemunha por nome DAL, que desapareceu no início de 2017 logo após prestar depoimento na delegacia de Buriticupu, onde no seu depoimento deu os nomes dos envolvidos na trama do duplo assassinato dos policiais militares ocorrido naquela cidade.
Soldado Alberto Constantino e Cabo Júlio César assassinados com requinte de crueldade em 17 de novembro de 2016, na cidade de Buriricupu-MA.
O promotor Clodomir Lima Neto, titular da Promotoria Militar de São Luis-MA, em contato com o repórter investigativo Stenio Johnny. Falou que não são verdadeiras as denúncias postadas neste blog, por familiares dos policiais militares Cabo Júlio César e Alberto Constantino assassinados em 17 de novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, dando conta que a Promotoria Militar estaria de braços cruzados sobre o caso sem nada fazer até hoje, para elucidar o duplo assassinato de PMs naquela cidade. As denúncias não correspondem a verdade dos fatos! Disse o promotor.
Segundo o promotor Clodomir Neto, desde 2017 a Promotoria Militar tem feito a sua parte. Falou que já ouviu várias testemunhas sobre o caso e que as investigações prosseguem em Estado avançado.
O promotor falou que meio as investigações surgiram novas informações de uma suposta propriedade, onde estariam os restos mortais dos PMs Assassinados na cidade de Buriticupu-MA.
Disse que ao tomar conhecimento dessas novas informações em 2020, enviou ofício ao então senhor secretário de segurança pública do Maranhão, Jefferson Portela, para determinar a Polícia Civil do Maranhão, que fizesse naquele ano, um levantamento de área na propriedade onde estariam os restos mortais dos PMs.
O promotor Informou a nossa reportagem que este levantamento nunca foi concluído pela Polícia Civil do Maranhão, para que ele pedisse ao Juiz Nelson Melo de Moraes Rego titular da Justiça Militar, para que naquele ano, fosse expedido mandado de busca e apreensão no local citado e prisão dos acusados.
FAMILIARES DOS PMs ASSASSINADOS EM 2016 NA CIDADE DE BURITICUPU-MA CLAMAM POR JUSTIÇA
Os familiares inconformados com descaso da justiça e das autoridades maranhenses na elucidação do duplo assassinato dos PMs em Buriticupu, pediram a PGR, a federalização do caso, mas nada foi resolvido. Depois disso foi enviada uma solicitação a ONU, para que intervisse no caso. Como resposta este órgão, limitou-se apenas a informar que está acompanhando a distância o desenrolar do caso, e que só poderia intervir após esgotadas todas as as tentativas de elucidação do crime, nas esferas estaduais e federais.
Agora os familiares clamam ao governador Carlos Brandão, que se digne a mandar a Polícia Civil do Maranhão reabrir o inquérito para que tudo possa ser apurado, para que os culpados sejam responsabilizados criminalmente e os restos mortais dos PMs possam serem entregues aos seus familiares, para que esses policiais militares possa ter um enterro digno.
O Núcleo de Inteligência SJNOTÍCIASMA, continua nas investigações jornalísticas, em busca da verdade dos fatos, em torno do duplo assassinato dos PMs ocorrido em 2016 na cidade de Buriticupu-MA, procurando saber: Quem matou os PMs, quem mandou matá-los e porque?. Onde estão os corpos dos PMs e que fim levou a testemunha por nome DAL, que desapareceu no início de 2017, logo após prestar depoimento na delegacia de Buriticupu, onde no seu depoimento deu os nomes dos envolvidos na trama do duplo assassinato dos policiais militares ocorrido naquela cidade.
VEJA AQUI NA INTEGRA, CARTA ENVIADA PELOS FAMILIARES DOS PMs, A PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA EM 2017, COM PEDIDO DE FEDERALIZAÇÃO NAS INVESTIGAÇÕES DO DUPLO ASSASSINATO COM OCULTAÇÃO DE CADAVERES DOS POLICIAIS MILITARES, CABO JÚLIO CÉSAR E ALBERTO CONSTANTINO, OCORRIDO EM 17 NOVEMBRO DE 2016 NA CIDADE DE BURITICUPU-MA
lLMº Senhor Procurador Geral da República
SENHOR DOUTOR:
Antônio Augusto Brandão de Aras
Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato dos policiais militares do Maranhão. Cabo Júlio César e Alberto Constantino, com ocultação de cadáveres ocorrido na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016.
Dos Fatos
Passados 04 anos excelência, a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas informar a nós familiares que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sob pressão.
Acontece Excelência, que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares e a omissão do Governo do Estado em torno do caso, onde aparecem como suspeitos oficiais, praças da PM, delegado e políticos da região.
No dia 01 de junho de 2017 excelência, foram presos três militares suspeitos. Tenente Josuel, soldado Viana e o soldado Gladistone sendo que até agora nada foi feito para elucidação do crime, por alegação de não possuírem provas contundentes para incrimina-los, por este motivo os três militares acusados, foram postos em liberdade.
O major Arão Queiroz que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região de Buriticupu-MA, Nunca teve o seu pedido de prisão decretado.
Segundo informações excelência o Tenente Josuel, suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas, devido supostas existências de falhas no inquérito.
O Tenente Josuel excelência Pasme! Ainda foi promovido na época, pelo o então Governador Flávio Dino em 2017. Pra completar excelência, tomamos conhecimento na época do suposto envolvimento do coronel QOPMMA Markus Lima no assassinato dos militares.
O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso, conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade.
Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia de Polícia Civil, na cidade de Buriticupu-MA em 2017, sem que ninguém até hoje saiba do seu paradeiro.
No depoimento senhor Procurador Geral, a testemunha Dal, declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os militares teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco.
Além do envolvimento dos militares como executores, teria tido a participação de políticos, um empresário madeireiro da região e o proprietário de um Posto de Gasolina, que são acobertados por um grande político do Maranhão e que este político, teria obstruído o trabalho da Polícia Civil na elucidação do caso. Essas informações nos deixaram tristes e sem esperança para solução do caso excelência.
Tais fatos, levaram a família argui suspeição do Governo do Maranhão, na elucidação do caso através a Polícia Civil, uma vez que como governador, Flávio Dino é o chefe das forças de segurança do Estado do Maranhão
Diante da morosidade, inoperância e incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso e omissão do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor, não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação desse misterioso crime, que trata do assassinato de militares com ocultação de cadáveres. Estamos suplicando humildemente a Vossa Excelência:
Dos pedidos
01-Que a Procuradoria Geral da República se digne a encaminhar um requerimento ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), para que a corte superior, determine que a nossa honrosa Polícia Federal assuma as investigações desse emblemático caso do assassinato dos Militares aqui em Buriticupu-MA.
02-Que determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça Comum.
03-Por fim pedimos humildemente que a Procuradoria Geral da República, se digne a requerer ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), a federalização imediata deste duplo assassinato dos policiais militares: Cabo Júlio César e Alberto Constantino mortos em 17 de novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, arguindo suspeição e incompetência do Estado do Maranhão na investigação e elucidação do caso.
Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.
OS FAMILIARES
Josefa Freire da luz Pereira-Mãe do Cabo Júlio César
Raimundo Nonato da Luz Pereira-Irmão
Paulo César da Luz Pereira-Irmão
Ana Cláudia Bezerra dos ReiS - Ex-mulher e mãe de dois dos filhos do militar
Paulo Freire da Luz-Tio
Gilberto Constantino/Irmão
Antonio Santos Pereira-Pai
Joana constantino sousa-Mãe do Soldado Alberto
Luis Carlos de Sousa-Irmão do soldado Alberto Constantino
Emily Linhares-Filha do cabo Júlio César
Buriticupu 17 de janeiro de 2021
Operações Jornalísticas Investigativas Especiais
(OJIE)
Por: Stenio Johnny
Repórter investigativo do Brasil
RI/RPJ-MA 0001541