Repórter investigativo Stenio Johnny
Jornalismo investigativo (ou de investigação) refere-se à prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público, especialmente crimes e casos de corrupção, que podem eventualmente virar notícia.
Em muitos casos, os jornalistas investigativos são questionados sobre os métodos utilizados na prática profissional. Um exemplo é o uso de câmera oculta, embora na Europa e no Brasil seja uma prática assegurada por lei.
O Código de Ética dos Jornalistas assegura o direito ao profissional de divulgar qualquer informação que seja de interesse público, assim como o direito de resguardar sigilo absoluto da fonte como está na Constituição Federal. No entanto, há conflito quando se restringe a divulgação da imagem (rosto) de qualquer pessoa envolvida na investigação, tendo sido utilizado contra os jornalistas em processos judiciais. no Brasil tem sido de entendimento do Superior Tribunal de Justiça(STF) em um caso específico, de que a liberdade de imprensa não é um direito absoluto.
Repórter investigativo Stenio Johnny ao lado do Jornalista investigativo da TV Globo Caco Bacellos apresentador do programa Profissão Repórter
Um dos marcos do jornalismo Investigativo é o Caso Watergate, quando dois repórteres do jornal The Washington Post foram incansáveis em uma investigação que retirou do poder o ex-presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.
Em 18 de junho de 1972, o caso que envolvia o presidente dos EUA, Richard Nixon, marcou o jornalismo investigativo. O episódio ocorreu quando membros do Partido Republicano (Estados Unidos) tentaram instalar um sistema de espionagem na sede do Partido Democrata (Estados Unidos) e foram descobertos.
Isso selou a derrota política de Nixon, o qual sofreu um processo de impeachment que não chegou ao final, pois ele renunciaria antes. A publicação da reportagem política foi veiculada pelo diário The Washington Post, de autoria de dois jornalistas até então pouco conhecidos, Carl Bernstein e Bob Woodward.
Fazer jornalismo investigativo é uma tarefa árdua e trabalhosa, pois exige profundidade de checagem, dispêndio de tempo e disponibilidade de recursos que influenciam na qualidade de informação e conteúdo.
Repórter investigativo Stenio Johnny, em missão jornalística a bordo do CTA
Nos últimos anos, as redações têm passado por um processo de transformação em que as pessoas buscam no conteúdo online e principalmente nas mídias digitais, uma forma de se manter atualizadas. É preciso repensar a notícia e debater a qualidade de informação, que poderá impactar de modo direto na audiência e credibilidade do veículo de comunicação.
A criação do nosso Núcleo de Inteligência, foi fundamental para que nós pudéssemos escolher as denúncias anônimas que são enviadas diuturnamente ao nosso Departamento de Jornalismo SJNOTÍCIASMA, através de e-mail, telefonema, whatsapp e até mesmo as tradicionais cartas que nos são entregues em mãos por terceiros ou pelo próprios denunciantes.
Além disso, o alinhamento da nossa equipe de reportagem, tempo para trabalhar a pauta e o apoio dado pela Agência de Serviço Velado de Notícias da qual nós fazemos parte do seu Departamento de Operações Jornalísticas Investigativas Especias(OJIE), é fundamental para o sucesso do nosso trabalho jornalístico.
Checar até esgotar as possibilidades do assunto é algo frequente e rotineiro em nosso trabalho. Na maioria das vezes, as saídas para constatações ou coleta de informações com fontes por meio de depoimentos é algo extremamente impontante.
As produções investigativas dependendo do grau de complexidade podem levar horas, dias, semanas, meses e até anos para serem concluídas, no jornalismo investigativo, até uma cuspida de uma pessoa, pode se transformar em uma informação valiosa.
Vida de repórter investigativo não é fácil, costumo sempre falar isso nas palestras que tenho ministrado em algumas escolas onde falo sobre o trabalho jornalístico investigativo. Somos vigiados, seguidos e espionados por aqueles que temem que a verdade venha ao conhecimento da população. Por isso se torna perigoso o nosso trabalho.
Somos os verdeiros guardiãs da notícia! O repórter investigativo não tem hora pra trabalhar. A qualquer momento, em qualquer lugar, de qualquer maneira, ele tem que cumprir a sua missão jornalística investigativa para qual foi enviado.
O Repórter Investigativo tem sempre que está em alerta vermelho, antenado com tudo que se passa seu redor, para não cair nas armadilhas daqueles que estão sendo alvos de uma investigação jornalística.
Um pequeno descuido pode por abaixo todo um trabalho jornalístico investigativo, ou custar a vida do próprio repórter investigativo. Por isso devemos ter cuidado com quem andamos, com o que falamos, principalmente ao celular e nas redes sociais, cuidado com os lugares que frequentamos, com saída e chegada em casa, com falsos amigos e mulheres perigosas que podem nos levar para cova dos leões.
Temos que nos policiar para não sermos policiados! Nunca devemos deixar material de trabalho em cima de mesas de bar ou em locais com grande aglomerações ou confiar em alguém que não conhecemos ou que não seja da nossa confiança, para custodiar os nossos equipamentos com conteúdo jornalístico investigativo.
O repórter investigativo tem que ter o faro da notícia, a rapidez e a força de um tigre, o voo rasante de um gavião para pegar a presa desprotegida e a esperteza de uma raposa para desviar atenção dos que nos seguem com o intuito de impedirmos de chegarmos ao final do nosso trabalho jornalístico investigativo.
Assim é o jornalismo investigativo! Espinhoso, cheio de mistérios, um mundo encantado de noticias cheio de trilhas perigosas, mas encantador e fascinante.
Operações jornalísticas Investigativas Especiais
OJIE
Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RI/RPJ-MA 0001541
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