Familiares dos militares Cabo Júlio César e Soldado Alberto Constantino, assassinados no dia 17 de novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, parabenizam o governo Flávio Dino, por um ano do assassinato dos militares sem que a polícia que ele comanda elucide o crime.
No assassinato dos militares segundo levantamentos investigativos feitos pelo Departamento de Jornalismo SJNOTÍCIASMA, estariam envolvidos militares, empresário madeireiro e políticos ligados ao governo do Maranhão.
Segundo Mister X morador da região de Buriticupu-MA, os militares antes de serem executados pelos colegas de fardas, teriam passados por uma sessão de torturas, tendo suas mãos, braços e pernas quebradas.
MISTER X
Disse que a execução dos militares foi feita pelos PMs, com instinto de crueldade usando armas da própria Polícia Militar, que após a execução, os corpos teriam sido enterrados no terreno de uma fazenda pertencente a um ex-vereador onde os corpos até hoje estão ocultados.
Diante da selvageria do assassinato dos policiais a Polícia Civil do Maranhão, não conseguiu elucidar o crime, PMs presos em junho de 2017 pela polícia que estariam envolvidos na trama foram soltos, um deles o Tenente Josuel, ainda foi vergonhosamente promovido pelo governador Flávio Dino.
SD Gladistone/Tenente Josué e SD Viana supostos executores
Major Queiroz foi citado no depoimento da testemunha Dal, como suspeito do assassinato
dos militaresTENENTE JOSUEL FOI PROMOVIDO PELO GOVERNO DO ESTADO
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Disse que depois de uma minuciosa análise judicial no inquérito enviado pela Polícia Civil a justiça, foi constatadas falhas processuais em um inquérito mau feito, cheios de erros, sem provas contundentes que pudessem incriminar os acusados, restando ao magistrado, conceder dentro da lei aos supostos envolvidos, o Habeas Corpus impetrado pela defesa dos acusados.
Os familiares dos policiais assassinados, tem feito de tudo para que esse crime seja elucidado, mas até o momento não obtiveram nenhum resposta. "Já fizemos de tudo, procuramos a imprensa que tem nos ajudado a divulgar com matérias referentes ao caso, procuramos a OAB através da Comissão de Direitos Humanos, os deputados que até agora nada fizeram, nunca nos deram retorno. A polícia Civil do Maranhão não nos recebe. enfatizou a família das vítimas
A nossa esperança está em Deus e na carta enviada ao Ministro do STJ, pedindo a ele que a Polícia Federal entre no caso e que o processo saia da Justiça Militar e passe a tramitar na Justiça Comum.
"Não confiamos mais na Polícia Civil do Maranhão, pois se eles quisessem realmente elucidar esse emblemático caso, já teriam elucidado. A impressão que dá é que a polícia sabe de tudo, mas não faz nada, por cumprimento de ordem superior".
Sabemos que além do envolvimento de praças, oficiais e um coronel da PMMA no assassinato dos militares, exite também rumores da participação de empresário e políticos aliados ao governo do Estado, o que torna difícil a elucidação desse duplo assassinato. Afirma a família!
A Polícia Civil do Maranhão empurrou as investigações com a barriga, o coronel Pereira comandante geral da PMMA cruzou os braços, o governador, fez vistas grossas deu as costas e lavou as mãos. A nossa única esperança está em Deus e na Polícia Federal. Disse a família.
Os Familiares dos militares assassinados, por perderem a confiança na Policia Civil do Maranhão e no governo do Estado, estão tentando junto ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), a federalização do caso para que a Polícia Federal assuma as investigações do crime.
Porque os militares foram mortos e enterrados em um carro? Quem são os militares, o político, o coronel e o empresário madeireiro envolvidos na suposta trama? quem é o grande político do Maranhão que está dando proteção aos envolvidos? O que motivou o juiz da comarca a decretar segredo de justiça na elucidação do caso? Porque a polícia Civil do Maranhão silenciou sobre este crime? Porque esse crime corre na justiça militar e não na justiça comum? Até quando a verdade dos fatos vão ficar no anonimato?. São essas e outras perguntas que os jornalistas investigativos que estiveram na cidade de Buriticupu procuraram saber e não acharam nenhuma resposta. O quê? E quem está por traz desta trama?
Diante dos fatos em tela, só resta parabenizar o governador Flávio Dino por um ano de vistas grossas, por ter empurrado com a barriga, ter lavado as mãos e não ter a competência de exigir da polícia a qual ele comanda a elucidação do assassinato dos militares.
Veja aqui carta aberta dos Familiares dos militares assassinados ao Ministro do STJ
lLM° Senhor Presidente do Superior Tribunal de Justiça
SENHOR PRESIDENTE
Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato de policiais militares, com ocultação de cadáveres na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016. Passado 01 ano, a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas informar a nós familiares que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sobre pressão.
Acontece Excelência que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares, onde aparecem como suspeitos oficiais, praças da PM, delegado empresário madeireiro e políticos da região. Sendo que no dia 01 de junho desse ano, foram presos três militares suspeitos mas até agora nada foi feito. Por não ter provas suficientes para incrimina-los foram postos em liberdade.
Um Major PMM que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região, ainda não tiveram pedidos de prisão decretada. O Tenente Josuel, suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas, devido a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes, pra completar o Tenente ainda foi promovido pelo Governo do Estado a pedido do Comandante Geral da PMMA.
O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso, conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade. Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia da cidade de Buriticupu-MA, sem que ninguém até hoje saiba o seu paradeiro.
No depoimento senhor presidente, a testemunha declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os PMs teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco, que além do envolvimento dos militares como executores, teve a participação de político e um empresário madeireiro da região, que são acobertados por um grande político do Estado, que tem obstruído o trabalho da polícia na elucidação do caso. Essas informações nos deixaram tristes e sem esperança para solução do caso.
Diante da inoperância, incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor, não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação desse misterioso crime que trata do assassinato dos militares com ocultação de cadáveres, viemos humildemente suplicar a Vossa Excelência:
01-Que a corte suprema do Superior Tribunal de Justiça se digne a determinar a federalização desse crime para que a Polícia Federal, assuma as investigações desse emblemático caso do assassinato dos Militares aqui em Buriticupu-MA.
02-Determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça Comum.
Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.
OS FAMILIARES
Josefa Freire da luz Pereira
Mãe
Raimundo Nonato da Luz Pereira
Irmão
Paulo César da Luz Pereira
Irmão
Ana Claúdia Bezerra dos Reis
Ex-mulher e mãe de dois dos filhos do militar
Paulo Freire da Luz
Tio
Gilberto Constantino/Irmão
Gilberto Constantino/Irmão
Antonio Santos Pereira
Pai
Joana Constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto
Joana Constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto
Buriticupu 30 de outubro de 2017
Operações jornalísticas Investigativas Especiais
OJIE
Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativos
RI/RPJ-MA0001541
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