FAMILIARES DOS MILITARES ASSASSINADOS
Familiares dos militares assassinados no dia 17 de Novembro de 2016, enviam carta aberta a Procuradora Geral de Justiça Raquel Dodge, pedindo que o MPF, envie requerimento ao Superior Tribunal Justiça(STJ), pedindo a federalização do caso para que a Polícia Federal assuma as investigações desse duplo assassinato de militares no Maranhão, uma vez que o Comandante Geral da PMMA Coronel Pereira cruzou os braços, a Polícia Civil do Maranhão empurrou com a barriga e o Governador Flávio Dino fez igual a Pontes Pilatos, lavou as mãos e deixou por isso mesmo.
Na Carta Aberta a Procuradora Gera da Justiça, além do pedido da federalização do caso, a família pede que o crime deixe de tramitar na justiça militar para tramitar na Justiça Federal, haja vista suspeita de políticos, entre eles um grande político do Maranhão que estaria obstruindo as investigações, por ter envolvimento de autoridades militares, civis, políticos e empresário madeireiro nesse crime.
A nossa reportagem, esteve em contato com familiares dos militares na manhã dessa quarta-feira(04), segundo eles a primeira carta enviada em julho ao Procurador Rodrigo Janot, não surtiu efeito pelo fato do procurador não se importar muito com direitos humanos. Ele estava mais focado na Lava Jato, que lhe dava prestígio e atraía holofotes midiáticos para o seu trabelho e para a sua pessoa, deixando de lado denúncias graves relativas a crimes contra a vida humana. Disse uma pessoa da família dos militares.
Familiares dos militares assassinados confiam na Procuradora Geral
Raquel Dodge
Com a posse da Procuradora Geral da justiça Raquel Dodge que é uma pessoa sensível aos Direitos Humanos e já participou de investigações do MPF que culminou com prisões de políticos, a esperança ressurgiu do coração da família que resolveu encaminhar a denúncia a chefe do MPF no Brasil.
A promoção vergonhosa
Governo comunista promove Tenente Josuel acusado
de participar do assassinato dos militares em Buritcupu
Se o pedido dos familiares dos policiais assassinados for aceito e a Polícia Federal entrar no caso tudo vai ser descoberto e gente graúda vai pra cadeia. O que vai ser uma vergonha para o governo do Estado e uma desmoralização para Polícia Civil do Maranhão, que vai ficar com credibilidade em baixa diante da sociedade maranhense.
Militares assassinados
A reportagem SJNOTÍCIASMA, teve acesso com exclusividade a carta enviada a procuradora
Vejam a qui a carta na íntegra.
lLMª Senhora Procuradora Geral da República
SENHORA DOUTORA: RAQUEL DODGE
Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato de policiais militares, com ocultação de cadáveres na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016. Passados 11 meses, a Polícia Civil do Maranhão não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas informar a nós familiares que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sobre pressão.
Acontece Excelência, que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares, onde aparecem como suspeitos oficiaIs, praças da PM, delegado e políticos da região. Sendo que no dia 01 de junho foram presos três militares suspeitos, mas até agora nada foi feito. Por não ter provas suficientes para incrimina-los foram postos em liberdade.
Um major PMMA que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região, ainda não teve o seu pedido de prisão decretado. O Tenente Josué, suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas, devido a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes, pra completar o Tenente ainda foi promovido pelo Governo do Estado a pedido do Comandante Geral Frederico Pereira, candidato a deputado estadual nas eleições de 2018,, pelo PC do B partido do governador Flávio Dino.
O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso, conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade. Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia da cidade de Buriticupu-MA, sem que ninguém até hoje saiba do seu paradeiro.
No depoimento Senhora Procuradora Geral, a testemunha declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os militares teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco, que além do envolvimento dos militares como executores, teve a participação de político e um empresário madeireiro da região, que são acobertados por um grande político do Estado, que tem obstruído o trabalho da polícia na elucidação do caso. Essas informações nos deixaram tristes e sem esperança para solução do caso.
Diante da inoperância, incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor, não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação desse misterioso crime que trata do assassinato dos militares com ocultação de cadáveres, viemos humildemente suplicar a Vossa Excelência:
01-Que a Procuradoria Geral da República se digne a encaminhar um requerimento ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), para que a corte superior determine que a nossa honrosa Polícia Federal, assuma as investigações desse emblemático caso do assassinato dos Militares aqui em Buriticupu-MA.
02-Determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça Comum.
Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.
OS FAMILIARES
Josefa freire da luz Pereira
Mãe
Raimundo Nonato da Luz Pereira
Irmão
Paulo César da Luz Pereira
Irmão
Ana Clúdia Bezerra dos Reis
Ex mulher e mãe de dois dos filhos do militar
Paulo Freire da Luz
Tio
Gilberto Constantino/Irmão
Gilberto Constantino/Irmão
Antonio Santos Pereira
Pai
Joana constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto
Joana constantino sousa
Mãe do Soldado Alberto
Buriticupu 04 de outubro de 2017
Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RI/RPJ-MA 0001541
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