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quinta-feira, 27 de julho de 2017

FAMILIARES DE VITIMAS DE ASSASSINATOS NÃO ELUCIDADOS PERDEM A CONFIANÇA NA POLÍCIA DO GOVERNADOR FLÁVIO DINO


           
           José da Costa Silva/Assassinado na manhã do dia 04 
           de fevereiro de 2015


Familiares das vitimas de assassinatos que até hoje não foram elucidados pela Polícia Civil do Maranhão, pedem ao Governo do Estado providências emergências para que os autores sejam presos, julgados e condenados.

Há dois anos e três meses a Senhora Maria do Carmo espera que a Polícia Civil do Maranhão, Elucide o assassinato do seu esposo  funcionário público federal, José da Costa Silva, assassinado na manhã do dia 04 e fevereiro de 2015, na localidade Pau Deitado, Zona Rural de São Luís.

Segundo a viúva, até hoje, dois anos após ao assassinato do seu marido a Polícia Civil do Maranhão não consegue elucidar o crime. Disse que está acompanhando o inquérito policial, mas as investigações tem andado a passos de tartaruga, é como se autoridades não dessem importância na elucidação deste crime que seguindo ela, até agora a única coisa que  a polícia fala, é que não tem nem uma pista do autor do homicídio.


                          Resultado de imagem para fotos de Karina Brito Ferreira
                           Karina Brito Ferreira assassinada em uma desastrosa 
                         operação policial na cidade de  Balsas-MA em 16/12/2016.
                           
A família da estudante não se conforma com a morte dela. José de Sousa, tio de Karina, não concorda com a forma como as duas foram abordadas pela a polícia. “Se eles achavam que o carro delas era um carro suspeito eles tinham seguido. ‘Rapaz vamos seguir esse veículo. Vamos ver quem está nele’. Isso que era a forma correta. Muita gente fala em até atirar nos pneus, muita gente acha que poderia ser a forma correta, mas nem assim eu não concordo. Tinha seguido o carro. Vamos seguir esse carro e saber quem está conduzindo esse veículo, mas alvejar o carro da forma como foi alvejado quem nem bandido aí às vezes não acontece isso”. 

Pior de tudo, é que até hoje a Polícia Civil do Maranhão e o Estado, não deram ainda uma resposta a essa atrocidade cometida diante de uma desastrosa ação policial militar que culminou com a morte da jovem,  Karina Brito Ferreira de 23 anos em 16/12/2016.

                                        
                                    Cabo PMMA Júlio César  e soldado Alberto Constantino
                                    Assassinados em novembro de 2016

Da mesma forma sofre os familiares dos militares assassinados em Buriticupu-MA, em novembro de 2016, que ainda tiveram seus corpos ocultados, sendo que a Polícia Civil do Maranhão até hoje não consegue elucidar esse duplo assassinato dos militares, que envolve praças, oficiais da PM inclusive coronel, político da região e um madeireiro empresário, que estariam sendo acobertados por um forte político do Maranhão.

                                      

Estamos há oito meses sem nenhuma resposta e sem a conclusão do inquérito aberto para a elucidação do caso. Perdemos a confiança na Polícia Civil do Maranhão. Disse a família dos policiais desaparecidos!

"Não queríamos chegar ao extremo ao ponto de colocar em cheque a credibilidade do trabalho da Polícia Civil do Maranhão. Diante do descaso, inoperância e incompetência dessa instituição na apuração e conclusão do inquérito policial sobre esse emblemático caso, não nos restou outra alternativa a não ser pedir ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot, que envie ao Superior Tribunal de Justiça, requerimento solicitando que a  Polícia Federal assuma as investigações, para que esse caso seja de uma vez por toda elucidado". Concluiu a família dos militares desaparecidos!

Enquanto isso, essas famílias sofrem com as perdas dos seus entes queridos e nada é feito para prender os assassinos e os mandantes desses assassinatos. Isso prova a incompetência e o descaso do Governo do Estado com a segurança do cidadão maranhense.




                                          
                                                                     OJIE
                   Operações Jornalísticas Investigativas Especiais


                                                            Por: Stenio Johnny
                                                    Radialista/Repórter Investigativo
                                                            RPJ/MA 0001541

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