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quinta-feira, 13 de julho de 2017

FAMILIARES DE MILITARES ASSASSINADOS EM BURITICUPU ENVIAM CARTA ABERTA AO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA


SÓ DESCANCAREMOS QUANDO ESTE CASO FOR ELUCIDADO


Ao tomar conhecimento através desse blog, que não é da competência do ministro da justiça, determinar a Polícia Federal que assuma as investigações do caso dos militares, assassinados em Buriticupu-MA e sim do STJ, a família dos policiais encaminharam uma carta ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot.

Na carta aberta ao procurador Geral, os familiares dos PMs Cabo Júlio César e do soldado Alberto Constantino assassinados em novembro de 2016 na cidade de Buriticupu-MA, pedem a Rodrigo Janot, que envie ao Superior Tribunal de Justiça(STJ), requerimento pedindo a saída da Polícia Civil do Maranhão do Caso, colocando a Polícia Federal a frente das investigações com o acompanhamento do GAECO visto que, passados sete meses a Polícia Civil do Maranhão, pouco ou quase nada apresentou para elucidação desse "Emblemático caso".

Estamos cansados de esperar o desenrolar dos fatos, a nossa paciência esgotou assim como a nossa esperança que a Polícia Civil prenda os executores e mandantes, sabemos que isso não vai acontecer por ter praças, oficiais PMs, empresário madeireiro e  político da região envolvidos, que estão tendo proteção de um grande político do Maranhão. Disse a família!

Os militares presos como suspeitos estão para serem soltos por insuficiência de provas, graças a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes realizado pela Polícia Civil/MA. Um dos militares envolvidos o Tenente Josué, já foi solto e os soldados Viana e Gladistone, serão soltos a qualquer momento.

Fomos informados que um empresário juntamente com cinco advogados, visitaram o soldado Gladistone no Presídio Militar do Comando Geral da PMMA, oferecendo a liberdade do soldado em troca do seu silêncio sobre o caso. Isso porque eles sabiam que Gladistone estava prestes a falar a verdade sobre os fatos e dar  nomes aos bois.

Diante da fragilidade e inoperância da Polícia Civil do Maranhão no caso, resolvemos apelar para a Procuradoria Geral da República e o Superior Tribunal de Justiça(STJ), para que a Polícia Federal assuma a frente das investigações e possa elucidar de uma vez por toda, esse duplo assassinato de militares em Buriticupu-MA, com as prisões dos mandantes e executores, para que eles possam falar a polícia, onde foram enterrados os corpo dos policiais assassinados.


VEJA AQUI A CARTA ABERTA AO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA RODRIGO JANOT



Solicitação:
PEDIDO AO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA PARA DENTRO DO POSSÍVEL ENCAMINHAR OFÍCIO AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, REQUERENDO A ENTRADA DA POLÍCIA FEDERAL NAS INVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DE MILITARES NO MARANHÃO

Ilmo Senhor Procurador Geral da República


SENHOR DOUTOR: Rodrigo Janot 

Viemos da melhor forma, trazer ao conhecimento de Vossa Excelência, denúncia relativa ao assassinato de policiais militares, com ocultação de cadáveres na cidade de Buriticupu-MA, no dia 17 de novembro de 2016, passados sete meses, a Polícia Civil do Maranhão, não conseguiu elucidar o caso, limitando-se apenas a informar a nós familiares, que temos que aguardar em casa, que o caso está sob segredo de justiça e que eles não trabalham sobre pressão.

Acontece Excelência, que temos percebido o descaso, inoperância e incompetência da Polícia Civil em relação a elucidação do assassinato dos militares, onde aparecem como suspeitos oficias, praças da PM, delegado e políticos da região. Sendo que no dia 01 de junho foram presos três militares suspeitos, mas até agora nada foi feito, por não terem provas suficientes para incrimina-los. Um major PMM que seria o homem que comandava os esquemas ilícitos juntamente com outros militares daquela região, ainda não teve o seu pedido de prisão decretado.

O Tenente Josué, suspeito de participar do assassinato dos militares, foi solto pela justiça por insuficiência de provas, devido a um inquérito mau feito, cheio de falhas e sem provas contundentes. O mais estranho de tudo Excelência, é o desaparecimento da única testemunha do caso, conhecido como Dal, que trabalhava como uma espécie de informante para os militares na cidade. Essa testemunha desapareceu logo após prestar depoimento na delegacia da cidade de Buriticupu-MA, sem que ninguém até hoje saiba do seu paradeiro. No depoimento senhor Procurador Geral a testemunha declinou os nomes dos envolvidos no desaparecimento dos policiais, que segundo informações extra oficiais, os militares teriam sido mortos e seus corpos enterrados dentro de um carro no enorme buraco, informações essas que nos deixaram tristes e sem esperança para solução do caso.

O pior de tudo Procurador é que além de sofrer com o desaparecimento dos policiais, nós familiares estamos há seis meses sem receber seus vencimentos, pelo fato dos militares, estarem como desertores diante do regimento interno da Polícia Militar do Maranhão.

Diante da inoperância, incompetência da Polícia Civil do Maranhão e do descaso do Governo do Estado, que mesmo ouvindo o nosso clamor, não se sensibilizou e nem cobrou da polícia mais rigor nas investigações para elucidação deste misterioso crime que trata do assassinato dos militares com ocultação de cadáveres, viemos humildemente suplicar a Vossa Excelência: 

01-Que a Procuradoria Geral da República se digne a encaminhar ofício ao Superior Tribunal de Justiça para que a corte superior determine que a nossa honrosa Polícia Federal, assuma as investigações com o acompanhamento do GAECO, para elucidação desse "Emblemático Caso"

02-Determine o afastamento da Justiça Militar, para que o processo passe a tramitar na Justiça Comum.



Certos que Vossa Excelência irá se sensibilizar com o sofrimento das mães, filhos e esposas desses militares de já agradecemos.



 OS FAMILIARES

 Buriticupu 12 julho de 2017




                            
                                                              OJIE
                   

                                                Por: Stenio Johnny
                                        Radialista/Repórter Investigado
                                                RPJ/MA 0001541

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