Murilo Lampeda Delegado Regional de Açailândia acusado de
comandar esquema de corrupção.
As coisas na Polícia Civil do Maranhão não andam nada bem, inconformismo entre as entidades de classe com o gestor da instituição Delegado Geral Lawrence Melo, assassinatos que não são elucidados, como o caso da estudante de Balsas assassinada em uma desastrosa operação policial militar, assassinato do servidor da UFMA em 2015, assassinatos com ocultação dos cadáveres dos militares Cabo Júlio César e o Soldado Constantino mortos com instinto de crueldade, em um povoado na cidade de Buriticupu-MA em novembro de 2016 sendo que até hoje a Polícia Civil do Maranhão não consegue elucidar.
Para completar a ausência de gestão na Polícia Civil, estão os esquemas de corrupção comandados por delegados, com envolvimento de investigadores, escrivães e até mesmo carcereiro como é o caso de Açailândia, onde um Delegado Regional está sendo acusado de chefiar um esquema de corrupção dentro da própria Polícia Civil naquela cidade. Isso é uma vergonha para uma instituição que tem uma longa história de bons serviços prestados ao Estado. Diante dos fatos apresentados, nota-se claramente ausência de comando dentro dessa instituição policial que caminha a passos largos para uma crise institucional.
Em depoimento prestado na Superintendência Estadual de Combate a Corrupção(SECCOR), Mauri Célio da Costa, responsável pela carceragem da delegacia de Açailândia-MA, acusou Murilo Lapenda Delegado Regional daquela cidade, de ser o chefe de um esquema de corrupção dentro das unidades da Polícia Civil naquele município..
Disse que o Delegado Regional, montou um esquema que culminou com a prisão do delegado titular do 1º DP do município Tiago Filipin, preso acusado por crime de corrupção e formação de quadrilha e com ele mais quatro servidores da Polícia Civil, entre eles a escrivã Silvya Helena Alves o investigador Glauber dos Santos Costa, o advogado Érico Nascimento Carosi e Maury Célio da Costa(Carcereiro).
Segundo o carcereiro, a prisão foi ocasionada por uma briga interna entre o delegado regional e o delegado do 1ºDP, pelo fato do delegado Tiago Filipin ser amigo de um empresário adversário do prefeito da cidade Jucelino Oliveira, o que causava um certo receio ao Delegado Regional Murilo Lapenda.
O carcereiro falou em seu depoimento, lhe teria sido ofertado a quantia de 15 mil reais, em troca de informações do que se passava no 1ºDP. Que o Delegado Regional, vivia orquestrando situações que pudessem comprometer o delegado Filipin. Em uma determinada situação, o delgado Lampeda teria torturado um preso colocando a culpa no delegado Tiago Filipin.
Mauri disse ainda, que todas as denúncias enviadas ao Ministério Público foram forjadas pelo Delegado Geral Lampeda, para incriminar o delegado titular do 1ºDP de Açailândia Tiago Filipin
As investigações em torno do caso continuam sob o comando do delegado Roberto Fortes Superintendente da SECCOR assessorado pelos delegados Mácio Dominici e Renato de Sousa
Vejam aqui cópias de alguns trechos do depoimento do carcereiro Mauri Célio da Costa.
OPERAÇÕES JORNALÍSTICAS INVESTIGATIVAS ESPECIAIS
(OJIE)
Por: Stenio Johnny
Radialista/Repórter Investigativo
RPJ/MA 0001541
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