Nicolao Dino foi o mais votado em lista com sugestões para suceder o Procurador Geral Rodrigo Janot. Lista tríplice será enviada a Michel Temer, que não é obrigado a indicar nome mais votado. Também foram escolhidos Raquel Dodge e Mario Bonsaglia; mandato de Janot termina em setembro, cerca de 60 dias ele deixará o cargo.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), que está arrolado na Operação Lava-jato, decidiu em maio, deste ano, decidiu escolher o 2º colocado na lista tríplice indicada pelo Ministério Público para a Procuradoria Geral de Justiça do Estado. Em 16 de maio, o promotor Luiz Gonzaga recebeu 183 votos, 29 a menos que o 1º colocado.
Flávio Dino figura como envolvido na Lava Jato
O irmão do pretenso procurador geral de justiça foi citado em delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht e, por isso, foi incluído na lista de pedidos de abertura de inquérito enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da operação ‘Lava Jato’.
O ministro Edson Fachin encaminhou o pedido ao Superior Tribunal da Justiça (STJ). Segundo o delator José de Carvalho Filho, ex-funcionário da Odebrecht, em 2010, quando era deputado federal, Flávio Dino pediu R$ 400 mil para defender na Câmara dos Deputados um projeto de lei que beneficiaria a construtora.
O projeto atribuiria segurança jurídica a investimentos do grupo Odebrecht. Num dos encontros, o então deputado também pediu ajuda para a sua campanha eleitoral ao Governo do Estado do Maranhão.
Segundo a Procuradoria, o então deputado federal, Flávio Dino, recebeu o total de R$ 400 mil, pagamento foi efetuado pela Odebrecht para a sua campanha ao Governo do Estado do Maranhão. A senha para receber o repasse foi entregue para o próprio parlamentar. A operação foi realizada pelo setor de operações estruturadas e registrada no sistema “Drousys”.
Suspeita de vazamento de informações da PGR ao governador do Maranhão
Informações dão conta que o governador Flávio Dino (PCdoB), sabia, de alguma forma, que seu nome seria incluído na nova lista de delatados da Construtora Odebrecht na Operação Lava Jato.
Tanto que procurou buscar uma espécie de Carta de Seguro na Câmara Federal, um mês antes da divulgação da lista, portanto – uma Certidão da Comissão de Constituição e Justiça, que dizia justamente o contrário ao que o delator acusou.
Como Flávio Dino soube, antecipadamente um caso que estava sobre sigilo na PGR, só o Ministério Público Federal e a Polícia Federal para esclarecer tais fatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O SJNOTÍCIASMA agradece a sua participação.