Policiais maranhenses desaparecidos em novembro de 2016
Desde novembro do ano passado a Polícia Civil do Maranhão investiga o desaparecimento dos policiais militares na cidade de Buriticupu-MA.
O cabo Júlio César da Luz Pereira e o soldado Carlos Alberto Constantino, desapareceram misteriosamente em novembro de 2016, sem que as autoridades policiais esclareçam o caso.
A nossa reportagem recebeu informações oriundas da cidade de Buriticupu, dando conta que os policiais, teriam sido mortos e enterrados dentro de um veículo, em um povoado próximo daquela cidade.
Ainda segundo informações, na morte dos policiais estão envolvidos, policiais militares e um delegado de polícia.
A respeito do misterioso desaparecimento, dos militares em Buriticupu, tivemos acesso as informações de uma testemunha, que fala da atuação dos policiais naquela região.
Estivemos na cidade de Buriticupu-MA, em um povoado que para segurança da testemunha, não vamos dizer o local, foram dois dias em um clima de tensão e silencio da população que se nega a falar a respeito do caso, depois de muita conversa com a testemunha, onde tive que desligar a câmara e meu celular, para não gravar e nem filmar nada, pois nem a voz ela queria que fosse gravada. Tive que conquistar a confiança e isso só foi possível, por intermédio de um amigo que era como se fosse um irmão pra testemunha, foi através dele que consegui obter essa rápida entrevista, com exclusividade para o Sjnoticiasma.
A testemunha disse que a dupla era conhecida na cidade como Batman e Robin, que ambos levavam uma vida de ostentação na cidade, com casas e carros de luxo e muito ouro, levando uma vida de playBoy, nada comparado ao salário que eles recebiam pela PMMA.
Segundo a testemunha muita gente sabia, que o dinheiro arrecadado por eles, era fruto da ação de uma organização criminosa da qual eles faziam parte, atuando como lideres da quadrilha, que além de controlar o tráfico na região, realizavam grandes assaltos, além disso eram aliciadores de menores, ofereciam dinheiro para as meninas manter todo tipo de relações sexuais com eles.
Falou que as pessoas sabiam de tudo, porem ninguém dizia nada, pois quem abria o bico, amanhecia morto, a cidade vivia em um clima de terror, eles matavam friamente as pessoas sem dó, daí o motivo do silêncio na cidade.
A testemunha falou que eles não agiam sozinho, tinham costa quente, oficiais, delegado de polícia, empresário e políticos, estariam dando suporte a eles, para que pudessem continuar liderando a organização criminosa que rendia muito dinheiro, onde os envolvidos recebiam as suas partes, mediante acordos celebrados entre ambos. Disse que eles eram quem organizavam, os assaltos, davam a ordem para comandar o tráfico de drogas e que muitas pessoas comiam nas mãos deles, entre eles oficiais, políticos, empresários e delegado.
Perguntei a testemunha então se ela podia declinar o nome de um politico, delegado ou oficial que estariam dando suporte a essa organização criminosa.
Resposta:
Moço já falei demais, quem me garante que você é repórter, quem me garante que você não faz parte do grupo deles, estou me arriscando demais, mau lhe conheci, você me convidou pra eu te mostrar a cidade tomar um chop, de repente você mudou a prosa e já me fez falar o que não devia, estou correndo risco de me passarem o sal. Falei a você o que não devia ter falado, gora o resto é contigo. Você não é repórter investigativo? Portanto investigue o resto. Cuidado! Não vá com muita sede ao pote, pois dentro dele pode ter uma serpente e te engolir vivo. concluiu!
O que nos deixou confusos nessa entrevista, como esses policiais faziam tudo isso, sem nunca serem denunciados pelos seus superiores? Quem eram os costas quente, que davam suporte a eles? pois segundo a testemunha, todo mundo na cidade sabia da manobra da associação criminosa liderada pelos dois militares desaparecidos, porem as autoridades policiais, nunca os investigaram. A testemunha falou que inclusive os oficiais afastados das funções naquela cidade, que hoje realizam funções administrativas no Comando Geral da PMM sabiam de tudo e nunca fizeram nada.
Com a palavra as autoridades competentes.
Por: Stenio Johnny
Radilista\ Repórter Investigativo
RPJ MA 0001541
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