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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Francisca Primo anuncia Sessão Solene sobre os dez anos da Lei da Maria da Penha


Francisca Primo anuncia Sessão Solene sobre os dez anos da Lei da Maria da Penha

Na sessão desta quarta-feira (13), a deputada Francisca Primo (PCdoB) anunciou que no dia 4 de agosto, após o fim do recesso parlamentar do meio do ano, a Assembleia Legislativa vai realizar uma sessão solene para marcar os dez anos de implantação da Lei da Maria da Penha. O evento será realizado através da Frente Parlamentar de Combate à Violência Contra a Mulher, da qual a deputada é presidente.
De acordo com Francisca Primo, na oportunidade serão homenageadas algumas entidades, cujo trabalho vem se destacando nesses 10 anos da aplicabilidade da Lei nº 10.340, a Lei Maria da Penha. “É de grande importância reconhecer o trabalho e a dedicação dessas entidades. De já me antecipo em dizer que são muitas as entidades comprometidas com a luta para erradicar a violência contra a mulher. Tivemos o maior cuidado na escolha destas, pois existem várias outras entidades que trabalham também na política social de combate a essa enfermidade que assola nossa sociedade, que é a violência contra a mulher”, afirmou.
A deputada disse que não é fato desconhecido a existência de casos de violência contra as mulheres, não só a violência doméstica, mas também a violência de gênero, e que ficou feliz com o surgimento da Lei do Feminicídio, a Lei 13.140/2015, pois a Lei Maria da Penha ampara somente a violência doméstica, então ficava a preocupação sobre como ficaria quando uma mulher fosse agredida por ser mulher ou a agressão fora do âmbito familiar seria tratada somente com uma simples lesão corporal?
“Daqui a algum tempo estaremos comemorando também a efetividade da Lei do Feminicídio, pois é mais uma conquista para nós mulheres. A cada edição de uma lei, um projeto, uma ação, é um degrau a mais a ser levado em favor das mulheres. Daqui a dez anos, teremos muitos direitos alcançados e conquistados, tanto no âmbito da Justiça quanto nos espaços político-partidários. Temos também que aumentar a divulgação dessas leis, para que tenham um maior alcance de todos e que todos tenham conhecimento das normas, não só para as mulheres, mas também para as crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, ou seja, os vulneráveis, aqueles que necessitam de uma especial atenção”, assegurou.

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