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terça-feira, 10 de maio de 2016

Equipe do Corpo de Bombeiros retorna do Equador após missão de auxílio às vítimas de terremoto


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No fim da última semana, retornou à São Luís a equipe de 06 militares do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA) enviada para uma missão no Equador, com o objetivo de contribuir com as operações de resgate no pós catástrofe, quando um terremoto de magnitude 7,8 na escala “Richter” atingiu o noroeste do país no último dia 16 de abril.
O Governo do Estado do Maranhão, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública, sensibilizados com a tragédia ocorrida no país, disponibilizou uma equipe de bombeiros, especializada em operações de buscas e resgates em estruturas colapsadas, para contribuir com as primeiras ações de apoio às vítimas da tragédia. Durante 10 dias, o grupo esteve em várias províncias atingidas pelos tremores de terra, de acordo com os bombeiros enviados: major Abner Carvalho, major Wellington Lima, 1° tenente Gilzimary Sobrinho, 1° sargento Jean Francis, 2° sargento Arlandex Marinho e o 2° sargento Salvador Medeiros, o que se viu no país foi um cenário devastador. “Andamos em um verdadeiro cemitério, a cidade totalmente vazia, vimos algumas pessoas ainda fazendo tentativas de recuperar bens materiais”, contou o sargento Salvador.
A missão foi dividida em várias etapas, além do serviço operacional, auxílio humanitário, atendimento pré-hospitalar e orientação psicológica, foram atividades desencadeadas pela equipe. “Nas primeiras 72 horas, momento em que havia maior probabilidade de se encontrar vítimas com vida, equipes de bombeiros locais fizeram todo o trabalho. Após essa fase, equipes vindas de toda 
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parte do mundo começaram a chegar no país, nós do CBMMA, nos juntamos aos bombeiros da Venezuela, Bogotá, Estados Unidos e Espanha. Fizemos incursões nos escombros para realizar a busca por corpos ou de pessoas ainda com vida, em um segundo momento, distribuímos cestas básicas, prestamos socorros à feridos e oferecemos apoio psicológico à diversas famílias”, comentou a Tenente Gilzimary Sobrinho.
O CBMMA já esteve no país em outros momentos, realizando diversos treinamentos, dentre eles o “Curso de Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas”, chamado de BREC, agora retornou ao país para auxiliar as milhares de vítimas em um cenário real e marcado pela destruição.
“Através desses bombeiros, o estado do maranhão se fez presente nos locais mais atingidos pelo terremoto, com o objetivo de minimizar o sofrimento dos equatorianos, a equipe demonstrou que nós temos homens preparados para atuarem em um evento adverso e com cenário semelhante a esse, em que a natureza do nosso trabalho pode se deparar a qualquer momento” destacou o comandante geral, coronel Célio Roberto.

O secretário estadual de segurança pública, Jefferson Portela, fez questão de receber a equipe de bombeiros maranhenses no retorno ao seu estado. “Esses bombeiros capacitados representaram o estado do maranhão numa missão de caráter humanitário, prestando socorro ao país irmão num momento de dificuldade e de sofrimento, que Deus olhe para o grandioso ato que fizeram” expressou o secretário de segurança pública.
Ainda sobre forte comoção da sociedade, remédios e ajuda internacional estão sendo enviados por inúmeros países ao equador, no sentido de diminuir os prejuízos material e emocional estabelecidos ali.
“Trouxemos na bagagem muitas imagens ruins, porém o que não vai sair de nossas memórias é o sentimento de gratidão e reconhecimento repetidamente demonstrado pelos equatorianos em razão de nossas presenças” destacou o Major Lima.

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Relembre o caso
De acordo com informações repassadas pelo presidente do Equador, Rafael Correa, no dia 16 de abril de 2016, às 18h58, sábado (20h58 pelo horário de Brasília) a terra tremeu no noroeste do Equador, na província costeira de Esmeraldas, que faz fronteira com a Colômbia. O abalo, o pior das últimas décadas no Equador,atingiu todo o país.
O epicentro ocorreu no oceano Pacífico, a aproximadamente 30 km da costa equatoriana e a 173 da capital, Quito. Mais de 200 réplicas, algumas com magnitude de até 6,1 graus, ocorreram depois do tremor principal. Foi um dos mais severos tremores de terra na última década na América Latina. Já foram contabilizados mais de 660 mortos, centenas de feridos e mais de 20 mil desabrigados por toda região afetada.

Secretaria de Segurança Pública

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