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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Preso é morto no Hospital Nina Rodrigues, Secretário da SEJAP abafa o caso e a morte do detento é denunciada pela SMDH


Secretário da SEJAP Murilo Andrade,  tenta tapar
 o sol com peneira mineira e não consegue

A morte do preso Nivaldo Queroz Galvão ocorrida na unidade prisional psiquiatra do Hospital Nina Rodrigues, é motivo de preocupação para os membros da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH). Durante uma coletiva de imprensa, que aconteceu na tarde da terça-feira(15). Dr. Diogo Cabral advogado da SMDH falou que o detento não morreu dia 06 de dezembro como fora anunciado por alguns blogs, mas sim dia 29 de novembro, e que a Secretária de Justiça e Administração Penitenciária(SEJAP) que tem como Gestor o Mineiro Murilo Andrade, abafou o caso, pra não ser divulgado na imprensa.

Hospital Nina Rodrigues
Preso é espancado e morto na unidade prisional do Hospital Nina Rodrigues
O interno Nivaldo Queiroz Galvão, que teve a cabeça quebrada no primeiro espancamento sofrido na unidade prisional psiquiátrica, há cerca de dois meses

Vejam aqui trechos da fala do Advogado da SMDH na coletiva a imprensa


“Recebemos a denuncia da morte do Sr. Nivaldo Queirós, que era preso provisório, e foi espancado até a morte no último dia 29 de novembro. Fomos ver a situação do local onde ocorreu a morte, a situação era precária.

O local onde ficavam os presos com transtornos era precário do ponto de vista sanitário e de segurança. No Hospital Nina Rodrigues, onde o preso foi espancado até a morte, disseram que a causa da morte foi por overdose, sendo que o corpo estava todo marcado de violência.

Nenhum médico apareceu para falar da morte do preso e nem tivemos acessos ás informações técnicas sobre sua morte”.

Disse o advogado Diogo Cabral, responsável pelo SMDH-MA.


A morte do detento será denunciada a Comissão Interamericana de Direitos Humanos


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é um dos órgãos do Sistema Interamericano responsáveis pela promoção e pela proteção dos direitos humanos. É constituída por sete membros, eleitos pela Assembléia Geral, que exercem suas funções em caráter individual por um período de quatro anos, podendo ser reeleitos uma só vez.




                                            Por/Stenio Johnny
                                  Radialista/Repórter Investigativo
                                            RPJ/MA 0001541


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