A ação enérgica da polícia resultou, também, na prisão de pessoas que depredaram os prédios que compõem o patrimônio público da cidade.
“Nós descobrimos que, pelos menos, dezoito pessoas estavam envolvidas diretamente com o crime. Doze delas já foram autuados em flagrante, outras estão foragidas” revelou Jefferson Portela.
O secretário disse que a polícia está empenhada em prender os demais envolvidos no episódio.
“Eles serão alcançados pela força policial do Estado do Maranhão. Não há espaço para a fuga”, afirmou.
Entre os envolvidos na confusão registrada na sede da cidade de Urbano Santos nessa terça-feira (24) já estão presos José de Ribamar Dias Dutra, de 40 anos; Adilson dos Santos Monteles, 39 anos; Talvane Moreno da Silva, 20 anos; Elimar da Costa, 27 anos; Robert Richard dos Santos Silva, 18 anos; José da Costa dos Santos, 26 anos; Albert dos Santos Silva, 19 anos; Elias Dutra Santos, 20 anos; José Pedro Pereira da Costa Filho, 23 anos; Raimundo José Mendes Macedo, 21 anos; Ana Luzia da Costa dos Santos, 47 anos; e Erdenia Pereira da Silva, de 40 anos.
Todos foram autuados em flagrante pelos crimes de dano qualificado ao patrimônio público, associação criminosa e incitação ao crime.
A polícia está em busca, ainda, do blogueiro e radialista, identificado apenas como Franklin. Ele estaria incentivando a população a agir de forma violenta e a destruir os prédios do centro administrativo da cidade.
“O radialista incentivava a massa popular a agir violentamente contra o patrimônio público numa ação descabida.
O centro administrativo da cidade não estava em discussão”, afirmou Portela.
O secretário acredita que há interesses criminosos por trás de toda a confusão, já que – além das secretarias municipais – os vândalos invadiram o fórum, ignoraram as salas onde estavam os processos criminais arquivados e optaram pela que armazenava os que ainda estão tramitando na justiça.
“Algumas salas do prédio foram destruídas sim. Mas um fato curioso e que chamou a nossa atenção é que eles chegaram em frente à sala onde estavam guardados os processos criminais arquivados, não praticaram nenhum ato, se dirigiram a sala dos processos em andamento e tentaram queimá-los. O interesse direto era a queima de processos criminais em tramite e a estratégia usada para isso foi criar o tumulto envolvendo gente de bem, como se fosse pra linchar o suposto criminoso.
Mas, por trás, a real intenção era libertar uma traficante e queimar processos envolvendo outros criminosos”, revelou o secretário Jefferson Portela, que acompanhou pessoalmente o caso na cidade de Urbano Santos.
ASCOM SSP/MA
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