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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Detentos da UPR de Rosário são formados no Programa Brasil Alfabetizado



Detentos da UPR de Rosário são formados no Programa Brasil Alfabetizado   Foto: Clayton Monteles


Foi realizada, nesta sexta-feira (29), a cerimônia de entrega de certificados de conclusão do Ensino Fundamental para nove internos da Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) de Rosário. Os formandos integram o Projeto Brasil Alfabetizado, o Programa Brasil Alfabetizado, voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos, do Governo Federal, em convênio com a Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciaria (Sejap) e a Prefeitura Municipal de Rosário.

Os internos recém-formados foram alfabetizados e passaram por testes de avaliação, com base no grau de conhecimento adquirido durante o período de nove meses de execução das ações do projeto naquela unidade.

A coordenadora de ressocialização da UPR de Rosário, Kátia Veloso, uma das pessoas que se engajaram para que a primeira turma de formandos de alfabetização virasse uma realidade. “Os alunos assistiam aulas das 14 às 18 horas, e vimos que todos estavam realmente dispostos a aprender. É uma iniciativa pioneira no Estado. Para nós é gratificante e mostra que estamos em busca de melhores dias para o Sistema Prisional, contribuindo para a redução do analfabetismo dentro dos presídios”, destacou.

A pedagoga Miriam Mello, responsável pela execução do Projeto na UPR de Rosário ao longo desses nove meses, disse que é estimulante ter participado de todo o processo de alfabetização dos internos. Para ela foi uma experiência nova, já que não havia lecionado alguém que estivesse em cárcere privado. “Quando eu percebi que meus esforços estavam dando frutos, me senti cada vez mais motivada para continuar ensinando para os apenados. Fico feliz quando vejo todos alfabetizados”.

A Sejap trabalha juntamente com apoio de outros órgãos para que os internos possam estar qualificados ao saírem dos presídios e para que voltem ao convívio em sociedade. O objetivo é que o preso não volte a rescindir no crime.



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