Marcelino Everton recebeu a mais alta comenda do Judiciário
(Foto: Ribamar Pinheiro)
O desembargador Marcelino Chaves Everton foi agraciado, nesta quinta-feira (14), com o Diploma e a Medalha do Mérito Judiciário Antônio Rodrigues Vellozo, a mais alta comenda do Judiciário maranhense, na sala das sessões plenárias do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
(Foto: Ribamar Pinheiro)
O desembargador Marcelino Chaves Everton foi agraciado, nesta quinta-feira (14), com o Diploma e a Medalha do Mérito Judiciário Antônio Rodrigues Vellozo, a mais alta comenda do Judiciário maranhense, na sala das sessões plenárias do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA).
A posse oficial do desembargador já havia ocorrido no dia 16 de outubro,
quando o magistrado teve acesso ao cargo pelo critério de antiguidade.
Uma missa em ação de graças, na Catedral da Sé, antecedeu a solenidade. A
cerimônia de diplomação, também chamada de posse solene, teve à frente o
presidente do Tribunal, desembargador Antonio Guerreiro Júnior.
“Mais um membro notável que vem para a Corte e, hoje, tenho o privilégio de
recebê-lo ainda como presidente do Tribunal, e a ele conferir a posse solene,
legitimando-o de vez como desembargador efetivo da casa”, disse o
presidente.
Guerreiro Júnior abriu a sessão solene e convidou os desembargadores Maria
dos Remédios Buna e Paulo Velten a acompanharem Marcelino Everton ao plenário.
Depois da execução do hino nacional, o presidente do TJMA entregou ao novo
integrante da Corte o diploma e a medalha do mérito judiciário.
Coube ao corregedor-geral da Justiça, desembargador Cleones Cunha, o discurso
de saudação a Marcelino Everton. Ele lembrou os 200 anos do TJMA e do papel da
Justiça que precisa ser real, devendo estar presente na vida diária do cidadão.
Ao se dirigir ao desembargador Marcelino Everton, referiu-se ao papel
institucional do Judiciário maranhense em promover a paz social e garantir a
Justiça a todo cidadão.
Referenciou a trajetória do magistrado na cidade de Arari e a sua carreira
como juiz, cujo merecimento o levou a alcançar o cargo de desembargador.
“Acreditando, assim, que conhece com intimidade, o justo, o ponderado e o
razoável conhecimento indispensáveis ao exercício da magistratura e a verdadeira
prática da Justiça. Ratificamos a honra e o orgulho que sentimos em atuar
perante Vossa Excelência”, frisou.
Em seu discurso, Marcelino Everton ressaltou a história da Justiça aplicada
no Maranhão desde a colônia, e relembrou sua própria trajetória, desde a época
que estudou no Colégio de São Luís e residiu em pensionatos e repúblicas no
centro antigo da capital, até ser aprovado no concurso da Magistratura, em
1981.
Ele afirmou ter convicção de continuar juiz, pretendendo seguir no mesmo
propósito de ser justo frente aos fatos concretos, mediante o devido processo
legal e a razoável duração, carecendo dos meios necessários e envolvimento dos
magistrados, servidores, Ministério Público, polícia judiciária e advogados.
“Chego na forma regimental e com o coração aberto, disposto a somar e
conviver harmoniosamente, compreender e ser compreendido, respeitar e ser
respeitado”, enfatizou Marcelino Everton, agradecendo familiares – especialmente
filhos, netos e irmãos, os conterrâneos da cidade de Arari/MA –, e prestando
homenagens aos colegas desembargadores, saudando as três mulheres eleitas para a
Mesa Diretora do TJMA.
O presidente Guerreiro Júnior agradeceu a todos ao encerrar a sessão.
Compuseram a mesa o vice-governador, Washington Luiz de Oliveira, representando
o governo do Estado; o deputado Edilázio Gomes da Silva Júnior, representando o
presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo; o prefeito de São
Luís, Edivaldo Holanda Júnior; o presidente do TCE/MA, conselheiro Edmar Serra
Cutrim; e a subprocuradora administrativa do Ministério Público estadual,
Terezinha de Jesus Guerreiro Bonfim, representando a procuradora geral de
Justiça, Regina Lúcia de Almeida Rocha.
PERFIL– Marcelino Chaves Everton nasceu no dia 21 de agosto
de 1948, no município de Arari. É filho de José de Ribamar Everton e de Raimunda
Didi Chaves. Tem dois filhos: a juíza de direito Ana Gabriela, atualmente na
comarca de Pedreiras; e o advogado Marcelo Eduardo. O magistrado é também avô de
três netos.
Foi aprovado em concurso de escrivão de polícia em 1970. Depois que se
bacharelou em Direito pela Universidade Federal do Maranhão, em 1975, na última
turma da antiga Faculdade de Direito da Rua do Sol, ascendeu ao cargo de
delegado de polícia.
Ingressou na magistratura em maio de 1982, como titular da comarca de Vitória
do Mearim, após ter sido aprovado em concurso para juiz no ano anterior.
Foi promovido por merecimento paras as comarcas de Carolina (1986-1990), e de
Pedreiras (1990-1993), e por antiguidade para a comarca de São Luís, em setembro
de 1993.
Iniciou na capital como juiz auxiliar, tendo sido titularizado na 5ª Vara da
Fazenda Pública, que ele instalou, em 1997.
Por meio de permuta, foi para a 2ª Vara da Família em 2002, onde permaneceu
até ter acesso ao cargo de desembargador.
Marcelino Everton participou de vários eventos de especialização no Brasil e
no exterior. No país, esteve presente em diversos congressos de magistrados e
cursos de direito processual civil e de direito de família, muitos deles de
caráter internacional.
Em eventos organizados pela REDLAJ (Red Latinoamericana de Jueces, em
espanhol) para congregar juízes ibero-americanos, participou de congressos em
Barcelona (Espanha - 2007); Santiago (Chile -2008), Cartagena (Colômbia - 2010)
e Lima (Peru - 2011).
Como juiz da 10ª Zona Eleitoral, presidiu a solenidade de diplomação do
prefeito e vereadores eleitos em 2004, em São Luís.
Recentemente, reuniu suas crônicas e artigos publicados em jornais
maranhenses no livro “Crônicas de um Arariense”, pela editora Litograf.
Assessoria de Comunicação do TJMA
asscom@tjma.jus.br
(98) 3198-4370
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